Acabo de escrever um post altamente romântico. Uma declaração de amor mesmo. Ficcional, leitoras: continuo solteiro, ok? ;)
Mas a escolha do tema foi intencional! Ontem, no Salto, discutimos o conceito de amor romântico. Para os especialistas, esse tipo de amor está em decadência. Esse modo de amar, idealizado, sempre associado às idéias de entrega, de intensidade, e de eternidade não encontraria mais respaldo no estilo de vida pós-moderno. Esse amor, que tanto inspirou e inspira poetas e compositores; esse amor muito próximo dos contos de fadas, pode traduzir um jeito egoísta de lidar com o sentimento e com o(a) parceiro(a). O objeto desse amor pode ser encarado, por vezes de forma inconsciente, como um elemento capaz de garantir a satisfação de quem ama. Um amor romântico. E egoísta.
Sobre a decadência do amor romântico, a psicanalista Beth Müler, entrevistada em uma das reportagens do programa, disse que não tem sido facilitada aos jovens a oportunidade de viver a experiência do amor. Mergulhados num universo do culto ao descartável - herança macabra do sistema capitalista, que deixa rastros até nas nossas relações - os jovens são seduzidos pelo "ficar", pela gama de possíveis parceiros(as) e, portanto, acabam distantes da possibilidade de uma relação mais sólida. Ainda de acordo com a psicanalista, os jovens correm o risco de passar a vida inteira sem viver essa experiência.
Coisa triste viver sem amar, minha gente!
Mas acho que, hoje, tudo parece mais simples quando não se precisa crer numa relação. Estamos cada vez menos tolerantes, menos dispostos a ceder e a buscar o entendimento. A oferta de parceiros(as) é enorme, os meios para chegar até eles/elas também são os mais variados. E a tal lógica do descarte tende a nos fazer dar aquele pé na bunda de quem, ainda que minimamente, se revele fora do padrão idealizado.
Agora, pergunto: tudo isso tem nos levado ao estabelecimento de relações mais felizes?
Tenho minhas dúvidas! O que mais vejo é gente querendo viver um grande amor e, estranhamente, batendo cabeça...
E vocês? Acham que estamos diante de novas formas de amar? Esse amor idealizado está mesmo com os dias contados? Comentem aê!!!
7 comentários:
acho q o amor pode ser vivido sem q exista um relacionamento tradicional... ir ficando, ficando e ficando independente do que o outro faz e do q faz com os outros não exclui o amor (não tô falando de traição, ok?). O problema é a idealização de ambos os lados. O fundamental é ir de cabeça, pra ter história para contar se não der certo, fazer o q? No fundo do meu poço tem mola!!! Agora pra manter um relacionamento tradicional é preciso entender q vc não esta escolhendo aquela pessoa, mas renegando todas as outras q poderiam ocupar a tal vaga... bjs
Eu sempre sabe o que eu tenho muito sorte no amor e agora, lendo isso, eu percebeu isso ainda mais...
Que otimo o que eu não viver nesse mundo do presente mas ainda vive no mundo de ontem, onde amor e romance antiga e tudo! viva a romance! vamos mantem ela sempre vivo gente!
Abração
mas q sedução,
q triunfal!
meu pavilhão.
imperial!
O amor Está incluido nessa 'nova forma de amar'?
Acredito no amor tradicional. E assim como o Brit tenho sorte. E estou feliz. Acho que amor nos torna menos egoísta. Quando a gente ama a gente partilha e compartilha. Viva o amor!
O mundo atual é cada um por si. Eca!
Isso mesmo Luciana!
e um mundo muito egoista... acho isso e muito frio mesmo!
Mas tambem acho isso e uma coisa das pessoas quem cresceu com a internet, sem muito "conectividade social"
Claro tem pessoas quem não e assim mas essa lado ruim da internet não faz coisas melhor... e olhar todos nos teclando aqui! rsrsrs
Abraços!
Lu Ribeiro, só não entendi um ponto: renegar todas as outras não é o mesmo que escolher "aquela" pessoa?
Bj!
Brit, também sou entusiasta desse amor "das antigas"...
Abs!
Rodolfo, seja bem-vindo! E também me faço essa mesma pergunta...rs!
Abs!
Luciana, bom saber que você tá bem e feliz!
Bjão!!!
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