31.7.10

Pra Mari...

Sou apegado mesmo! E quando gosto de trabalhar com alguém, cultivo internamente o desejo de ter aquela pessoa sempre por perto. Pra rirmos juntos, pra bater bola, pra trocar, pra aprender, pra tentar ensinar...! Mas a vida é essa loucura, traz e leva pessoas bacanas o tempo todo. Um dinamismo salutar, claro, mas que incomoda bastante também. Como agora...
É meio chata essa hora de dar tchau porque, por mais que a gente saiba que não é uma despedida, também sabe que a loucura do dia-a-dia pode contribuir muito para que os encontros, as piadas e as risadas não sejam mais tão frequentes. E dá uma pena danada disso! Sobretudo depois de ver alguém crescer e aparecer, como tive a chance de ver ao longo desses quase dois anos.
Por isso, roceirinha, eu te desejo toda sorte do mundo nessa nova fase da carreira. Que você segure com unhas e dentes todas as oportunidades que pintarem e que continue crescendo sempre. Sua trajetória já é bacana e sei que tem tudo pra se tornar ainda mais especial. Como você!
De minha parte, sigo na torcida! E te pedindo sempre pra jamais esquecer da história dos três segundos, viu?
Bjão e muito sucesso, linda!

30.7.10

A estranha fauna dos ex-BBBs...

Na madrugada de quinta-feira, numa boate lotada de Ipanema, de repente eu me vi cercado por exemplares de uma espécie que a televisão tem produzido há quase uma década: os ex-BBBs. Eram três, de três edições do reality show mais assistido do Brasil. Isso sem falar num campeão que não conseguiu entrar - a festa estava lotada e disputadíssima. Entre os que conseguiram entrar, estavam uma finalista, uma protagonista de casalzinho e uma vilãzinha da edição. Perfis bem diferentes, mas com muitas características em comum!
Os ex-BBBs, definitivamente, não são pessoas comuns! São um tipo esquisito. Primeiro, pela obviedade: são conhecidos. Donos de uma notoriedade que não pode ser classificada. A menos que atribuída aos atributos físicos, o que não os diferencia de qualquer mortal. Ou a eventuais posicionamentos adotados dentro do programa global. Assim, aquele cara altão vira o "fulano, que namorou a Beltrana"; a ruiva vira "aquela que fazia fofoca de todo mundo" e a morena é "Cicrana, que com certeza era apaixonada por aquele mané".
Outra esquisitice: os ex-BBBs parecem congelados no tempo. Salvo raras exceções - mutações da espécie??? - ninguém sabe o que essa gente faz. Devem trabalhar, devem tocar o barco! Mas ninguém sabe, ninguém viu! Muito estranho...
Um dos exemplares observados - o único macho - se mostrou bastante deslocado, visivelmente incomodado com o fato de ainda ser reconhecido por conta da participação no reality. Uma das fêmeas analisadas adotava a postura totalmente oposta: fazia de tudo pra chamar atenção e se comportava como se estivesse numa das festas do BBB, fazendo poses, caras e bocas para uma câmera que, infelizmente, já não se volta para ela. A outra fêmea, vinda da última edição do Big Brother, sabe que tem a seu favor o fato de ter saído recentemente da casa mais vigiada do Brasil: circula fazendo o chamado carão, finge não ouvir as cantadas baratas que lhe são remetidas e tem pose de estrela. Sim, uma curiosa estrela com um talento que permanece igonorado pelo público...
Notei que uma fêmea trata a outra com certo desprezo. E a que já caiu no ostracismo não disfarça a implicância com a outra. Seria inveja? Mas...de quê?
Mistérios do comportamento desses estranhos seres...

27.7.10

Ainda sobre a morte de Rafael Mascarenhas...

Sigo acompanhando a cobertura dessa tragédia com muito pesar. Mas, também, com um certo espanto. Primeiro, porque - ao menos até o momento - os envolvidos na morte do filho de Cissa Guimarães têm recebido tratamentos diferenciados. Enquanto so policiais têm prisão preventiva decretada, o jovem que atropelou - e matou - Rafael Mascarenhas, segue solto. O pai dele - que levou dinheiro para os policiais corruptos e tentou apagar os vestígios do crime impressos na lataria do carro - também segue em liberdade. O que explica isso?
Não defendo os PMs, é óbvio. A postura desses dois servidores públicos é deplorável, e já devia merecer condenação duro mesmo que o fato não tivesse tomado as dimensões trágicas que tomou. Na minha opinião, não há salário baixo que justifique uma atitude marginal como essa, tomada justamente pelos que deviam garantir a aplicação da lei. Portanto, são culpados os policiais corruptos. Mas são igualmente culpados os que aceitaram dar dinheiro para encobrir uma morte. Culpados por tentarem comprar o silêncio desses policiais que envergonham a corporação. Culpados por tratarem uma morte como se nada fosse. Culpados por agirem como bandidos tentando eliminar as marcas deixadas no carro - arma do crime.
Enquanto todos não estiverem atrás das grades, fica difícil crer em justiça nesse caso...
Mas também me espanta a cobertura da mídia. Tenho visto um ar de "supresa coletiva" com a atitude dos policiais, como se todos vivêssemos na Suécia e ignorássemos que é essa "cultura da cervejinha" que move o dia-a-dia de muitos dos policias que atuam no trânsito, por exemplo. Ontem, cheguei a ver alguma telejornal noticiando, em tom de alarme, "dois casos de corrupção envolvendo policiais em dois dias". Dois casos em dois dias? Quisera Deus que essa fosse a verdade. Viveríamos, meus amigos, num mundo cor-de-rosa...
O inferno é aqui. E estamos todos ardendo há tempos...

Passione: afinal, o que Gérson faz naquele computador???

Que posiccione, Marcello!!!
Sílvio de Abreu, grande novelista e autor de Passione, anda sem inspiração. E, vejam vocês, ligou pra mim pedindo uma sugestão para que seja revelado, enfim, qual o mistério que envolve Gérson, personagem e Marcello Antony. Que diabos Gerson faz diante do computador, perguntou-me o dramaturgo.
Democrático que sou, resolvi contar com a sua participação, prezado leitor. Eis as opções:

a) Gerson assiste incessantemente o filme pornô de Gretchen, La Conga Sex. Daí sua expressão, digamos, estatelada. Ok, às vezes ele dá uma olhada nos vídeos da Rita Cadillac. O que, convenhamos, não muda nada a situação;

b) Gerson fica no msn repassando aos paparazzi todos os passos que Carolina Dieckmann dará depois das gravações. Daí tantos flagras da atriz nos sites de fofoca;

c) Gerson usa um emulador para jogar River-Raid, mas não consegue passar da fase em que os jatinhos brancos começam a cruzar a tela. Isso explica aquele ar aflito;

d) Gerson usa o Google para descobrir qual a lógica do maldito curso de idiomas que preparou o núcleo italiano da novela para traduzir para o Português, todas as expressões que usam na língua de Nero; 
e) Gerson usa os mais modernos softwares de contabilidade para saber como é possível que sua mãe, Fernanda Montenegro, seja nora de Cleyde Yáconis, sendo que a diferença de idade entre elas é de pouco mais de seis anos.

E então? Qual opção enviamos pro Sílvio, hein?
Claro, se você tiver outro palpite, é só botar a boca no mundo aí nos comentários!

Sobre a separação de Cláudia Raia e Edson Celulari...

Se você é um leitor fiel do B@belturbo, deve saber que não pretendo bancar o Ego nesse post. Portanto, não me interessam os motivos que levaram os dois atores à separação. E torço para que os dois sigam trajetórias bem sucedidas e felizes daqui pra frente.
O que me intrigou nessa história foi pensar nesse triste aspecto da fama. Raia e Celulari, que conduziram suas vidas com discrição e sem grandes sobressaltos midiáticos, precisaram falar, via assessoria de imprensa, de um momento sempre delicado e angustiante da vida de qualquer (ex) casal. Falo de cadeira: eu já fui casado e já me separei; e esse não é lá o tipo de fase em que se busca a exposição. Claro que nunca tive a fama desses dois grandes nomes da televisão brasileira, mas entendo que há sutilezas e percalços que são comuns a todos: sejam astros ou simples partícula de poeira cósmica... 
Anunciar publicamente uma separação, em casos como esse, soa como um sinal. Algo do tipo: "não torrem nosso saco inventando histórias: acabou e só falaremos disso". Válido, ok. Mas...sei lá...tendo a achar cruel que pessoas precisem passar por cima de seus sentimentos em situações desse tipo para que seja satisfeita a gana por...por fofoca! Sim, pura e simples fofoca!
Ou a vida de alguém vai mudar por conta do divórcio de Cláudia Raia e Edson Celulari???
É por essas e outras que reafirmo algo de que já falei aqui: ser famoso pode ser bom, mas também deve ser um saco!!!

26.7.10

Obrigado!

Esse é um texto curto e muito, muito sincero. Hoje tive a notícia que mais esperei em toda a minha vida: a cura de uma pessoa da minha família, muito querida, que enfrentou no último ano uma doença bem grave. Fui discreto ao comentar o assunto aqui, mas os amigos mais próximos sabiam o quanto essa situação me angustiava. E se fizeram presentes o tempo todo, com palavras de incentivo, orações, preces, mentalizações  e com um apoio que me fez sentir muito amparado - mesmo nos momentos de maior incerteza e sofrimento.
Hoje, depois de tanto chorar de medo, eu chorei de alegria. E é essa mesma alegria que eu quis dividir com cada um de vocês, leitores e amigos, que estiveram ao meu lado durante esses meses duros. Que agora, felizmente, viraram lembrança.
Agradeço a todos vocês por isso!
E vamo que vamo!!!

25.7.10

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 89

O que há na cabeça de Ana Maria Braga? Pela cara dela nesse flagra de agorinha, no Faustão, acho que nem ela faz ideia...
Palpites???

Aqui o Português é bem dizido...e escrivinhado...14

Com toda a tecnologia disponível hoje em dia, ainda não foi possível acabar com a praga dos spams - aqueles e-mails indesejados que chegam à nossa caixa postal, muitas vezes trazendo vírus e programinhas mal intencionados que podem gerar grandes complicações para a vida do internauta. Tudo bem: eu me conformo com essa limitação tecnológica e com a praga moderna do spam. Mas, por favor, senhores spammers, bora ao menos trabalhar para não agredir a nossa amada Língua Portuguesa, né?
Olhem só o que caiu na minha pasta de quarentena hoje:
Não seria...módulo???
Eu hein! E nem sou correntista do Bradesco!
Vou te contar...

24.7.10

Procura-se uma vencedora!

Luciana Chagas, contemplada com o DVD do filme Invictus no Bolão do B@belturbo, até hoje não enviou seus dados para a HotLine. Sem as informações de endereço e etc, não há como providenciar a entrega do prêmio.
Lu, cadê você???
E se você, leitor, tiver pistas sobre a vencedora do Bolão do B@belturbo, deixe aqui nos comentários. Como diziam no finado Linha Direta, seu nome será mantido no mais absoluto sigilo...rs!

23.7.10

As caras que o tempo nos dá...

Estava aqui vendo uns guardados e me deparei com essas fotos. Da primeira, no canto superior esquerdo, à última, no meio da última fila, há um intervalo de 16 anos. Bastante tempo! Tempo que me deu uma cara em cada um desses cliques. Da estranha magreza da adolescência ao visual rechonchudo e barbudão, passando pelo cabelo que oscilou entre o raspado e o arrepiado, muita coisa mudou.
Essa análise fotográfica só me deixou feliz porque, realmente, estou muito satisfeito com o visual estampado no último clique...rs!
Mas lembrei da música: "Tudo mudo o tempo todo no mundo..."
E você? Já pensou nisso?

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 47

Acordei hoje e, como de costume, fui dar aquela navegada para ler as notícias dos principais jornais do país. Eis que me deparo com uma bomba:
Clique na imagem para ler a notícia no site da Folha
A notícia é essa. E já é ruim o suficiente para justificar a inclusão nessa série de posts do blog, que mostra que tudo o que é ruim sempre pode piorar.
Mas, imediatamente, acessei minhas fontes quentíssimas e descobri alguns trechos do roteiro. Em primeira mão, compartilho com vocês, prezados leitores:

- Show do Polegar. A banda toca um de seus hits. A plateia está enlouquecida, delirando, vibrando muito com os ídolos. Rafael faz um sinal pra banda e diz: "Agora eu quero dar um recadinho pra você: você precisa conhecer o Cogumelo do Sol...";

- Rafael está em situação complicada. Vestido como um morador de rua, aborda um transeunte e quando o pedestre lhe entrega tudo o que tem - um vale-transporte e uma nota de R$ 1 - Rafael olha para a câmera e diz: "Vamos girar e daqui a pouco a gente volta...";

- No auge do desespero, Rafael pega um pedaço de vidro e tenta o suicídio. Fica desacordado, dentro de um elevador. Sua voz, em off, revela o que vai pela cabeça do protagonista: "Todo mundo fala dessas coisas, todo mundo mostra essas coisas na Tevê. Aí, quando eu mostro, dizem que é mundo-cão!!!";

- Enquanto Rafael segue insconsciente, o filme terá uma breve retrospectiva de alguns dos mais marcantes velórios da história recente. Jorge Lafond, E.T. (da dupla com Rodolfo), Lombardi. E muitos violinos darão o tom da trilha sonora.

Taí um roteiro com a griffe da roteirista. Ou não???

20.7.10

Sobre a morte do filho de Cissa Guimarães...

Há algo nas mães que me comove. Não sei se a capacidade de se dedicar de forma extrema, ou o poder de amar sem limites seus filhos. Não sei se é o dom de estar sempre ao lado das crias nas horas difíceis ou se é o sorriso mais sincero que elas, orgulhosas, exibem nos momentos das conquistas dos pimpolhos. Tudo isso me comove. E creio que tudo isso me leva a constatação de que não há no mundo amor mais sincero, puro e verdadeiro que o amor de mãe.
Por isso, sempre me sinto muito triste diante de histórias envolvendo mães que perdem seus filhos. Esse é um sofrimento brutal, que violenta o que seria natural. Uma dor dilacerante para qual nenhuma mãe jamais estará preparada. Separação abrupta de alguém a quem, todo o tempo, só fez dar amor e planejar um futuro bom.
Hoje, essa dor cruzou o caminho de Cissa Guimarães. E cruzou os caminhos de milhões de brasileiros e brasileiras, fãs dessa atriz e apresentadora que passou a vida sorrindo, enchendo a TV e os palcos de uma energia boa, feliz. Tão querida, Cissa jamais foi rejeitada pelo público, mesmo quando dava vida a vilãs nas novelas da TV.
Soube da notícia assim que acordei. E fiquei muito, muito triste. Pela morte estúpida de Rafael, um jovem com toda uma vida pela frente. E, também, por imaginar a dor de Cissa. A notícia me tocou tanto que cheguei a mes questionar a razão de me sentir tão triste. Lembrei que sou humano e que, graças a Deus, conservo a capacidade de me colocar no lugar das pessoas de quem gosto, como é o caso dessa atriz tão querida, que me acostumei a ver rindo e fazendo rir nas matérias do Vídeo Show.
Depois de muito tempo, senti vontade de rezar. E fiz isso. Rezei por Cissa, rezei para que Rafael possa encontrar um caminho de luz e serenidade. E que possa ajudar sua mãe a recuperar a alegria de viver. Certamente vai ser difícil. Mas gosto de crer que, lá de cima, ele vai poder dar uma força ainda maior pra ela e pra toda família.
Força, Cissa!
Vá em paz, Rafal.

Dia do Amigo!

Se tantas datas como essa soam comerciais, com o Dia do Amigo é diferente. Pelo menos na minha opinião, esse é um dia mais afetivo - até porque ninguém vai sar dando presentes pra turbas de amigos, né?
É um dia pra celebrar aquelas pessoas que nos acompanham em todos os momentos da vida. Como dizer que essa data é uma bobagem?
Na minha opinião, além de celebrar, esse é um dia para agradecer. Pra dizer obrigado. Pelas palavras doces e pelas amargas. Pela cumplicidade, pelo respeito, pelo amor. Por me fazer saber que por mais que seja complicada a caminhada, haverá alguém me esperando no fim.
Obrigado pela torcida, pelo incentivo, pelas dicas. Pelos conselhos que peço e pelos tantos outros oferecidos pela generosidade de quem só me quer bem.
Obrigado por entender minha vida corrida, a aparente falta de atenção e a memória diminuta.
E obrigado por tudo mais que você, meu amigo, minha amiga, está sempre disposto a dar...
Dizem que os amigos são a família que a gente escolhe. Eu não sei se concordo. Sou muito feliz com minha família e, se tivesse chance de escolhê-la, manteria tudo como está. Eu acho, sim, que os amigos têm um papel muito mais importante: são eles que moldam nossa teia de referências, de gostos, de prazeres, de afinidades. Os amigos nos ajudam na difícil tarefa de nos tornarmos quem somos. E nos desafiam, cotidianamente, a fazer desse (nosso) alguém um alguém a cada dia melhor.
Não sei se tenho conseguido. Mas, creiam, eu me esforço muito para ser, ao menos, um amigo melhor a cada dia. Para os amigos de perto e os de longe. Para os de longa data e para os que chegaram agora. Para os que vejo sempre e os que nunca mais vi. Para os que estão sempre ao meu lado e para os que, mesmo distantes, mostram-se incrivelmente presentes.
Além de celebrar e agradecer, esse é um dia importante para dizer, com todas as letras, EU AMO MEUS AMIGOS!!!

18.7.10

Inquietude...

Dança pra mim, põe as mãos em meus ombros e me provoca. Aguça meus sentidos, desafia minha razão, mexe comigo.
Logo, descarto a razão. Esqueço o que está à nossa volta, deixo a música tomar conta da minha mente e danço contigo.
Você sorri.
Você provoca.
Você consegue...
E quando sua inquietude me fulmina, sou eu a ocupar o lugar de provocador. Percorro tua nuca com meus lábios e apresento sua orelha à minha língua. Não demora e elas estão íntimas.
A música continua a nos levar. Mas...pra onde?
Não sei, mas vou. Ignoro o destino, esqueço os conselhos, não ligo pra nada! E a viagem começa quando minha boca encontra a tua...

17.7.10

Sobre a morte do menino Wesley, dentro de um Ciep...

Fiquei bem triste com a história dessa criança de 11 anos, morta no meio de uma aula de matemática. Pelo relato que vi num telejornal, o menino morreu segurando um lápis. A escola, cercada por comunidades nas quais a violência é tida como parte da rotina, foi atingida por vários tiros durante uma operação da polícia. Um deles pôs o ponto final na vida de Wesley.
O comandante do batalhão da PM responsável pela operação foi exonerado, mas toda e qualquer providência tomada pelo poder público, mais uma vez, parece incapaz de dirimir essa amarga sensação de que mortes como a de Wesley passarão em branco. E de que o menino será apenas mais um nas estatísticas, como disse o pai da vítima.
É fato que algo precisa mudar urgentemente. E não me refiro apenas aos rumos da segurança ou à qualidade de vida em comunidades como aquela onde está situada a escola onde Wesley estudava. Precisa mudar, principalmente, a forma como a sociedade enxerga tragédias dessa natureza. Sim, estou afirmando que a sociedade é cúmplice dessa crônica sangrenta que faz parte da realidade de muitos alunos e professores de escolas das chamadas "áreas de conflito". Basta ver que dificilmente um caso como esse - mesmo sendo tão grave e triste - ocupa o destaque dado a outros casos envolvendo homicídios infantis. Seguindo uma lógica (?!) torta e preconceituosa, a sociedade parece aceitar como naturais as mortes de crianças e jovens ocorridas em comunidades massacradas pela ação de bandidos. E da polícia.
Essa visão obtusa de um problema tão sério ajuda a explicar o fato de escolhermos representantes que, muitas vezes, também tratam episódios tristes como esse com naturalidade.
Não pode!

15.7.10

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 46

Depois de mais de 30 cirurgias, modelo
corre risco de morte
Não é novidade pra ninguém que a gente vive uma época em que a busca pela beleza perfeita parece cada vez mais exacerbada. Mas não deixa de ser perturbadora a notícia de que a modelo brasileira que pretendia bater o recorde mundial no quesito "maiores seios do mundo" está internada e corre risco de morte.
Cada um sabe o que faz da sua vida, não me interessa julgar a motivação dessa moça. Mas que essa história revela o quanto a nossa sociedade anda pirada, isso revela! Basta analisar qual o "mérito" que uma pessoa teria por ter a maior peitaria do país, do planeta ou do universo? Em que isso engrandeceria a sua existência - além de números e números a mais na hora de comprar a lingerie???
Pra aparecer tá valendo tudo! Até arriscar a própria vida. É claro que há aí uma obsessão pelas cirurgias, que a própria moça admite estar tratando. Mas, mais que a saúde dessa mulher, creio que seja necessária que a própria sociedade se reavalie. Continuar valorizando "marcas" como essa é dizer pra jovens que esse é um caminho interessante, que pode levar ao reconhecimento, ao "sucesso". E se essas são buscas tão constantes atualmente, vai ser difícil impedir que mais e mais pessoas se mutilem dessa forma para satisfazer seus caprichos e as ilusões de uma vida de fama e glamour.
É ou não é hora de rever os valores dessa sociedade louca?

13.7.10

Mico do Ano? Matéria do Fantástico sobre orgias de jogadores de futebol mostra mais do que devia...

Quem acompanhou a última edição da revista eletrônica global viu uma detalhada matéria sobre a trinca sexo, drogas e futebol. Entrevistando agenciadoras e garotas de programa, o Fantástico levou ao ar um panorama de uma das principais diversões dos jogadores: as orgias.
Vendo a matéria, na hora identifiquei nomes de dois jogadores num trecho em que a edição mostrava imagens de um e-mail enviado por uma das fontes da reportagem. De cara, saquei que a polêmica viria à tona. Não deu outra:

Além do Meia Hora, o Não Salvo decodificou a mensagem em detalhes. E botou o conteúdo na rede. Ou, se preferirem, jogou no ventilador. Eis o link.
É ou não é um mico daqueles?

11.7.10

Sobre Shrek para sempre...

Quarto filme tem sido anunciado como a última aventura do ogro verde que conquistou crítica e público...
Quem não gostaria de dizer adeus a um amigo que vai embora? Por mais que as despedidas não sejam circunstâncias agradáveis para todos, são muitos os que não abririam mão de uma oportunidade desse tipo. Oportunidade que os criadores de Shrek oferecem ao público em Shrek Para Sempre, anunciado como o último longa estrelado pelo ogro bonachão.
Se as piadas e situações vividas pelos personagens dos contos de fadas já não soam tão originais e surpreendentes quanto nos dois primeiros filmes da franquia, a qualidade da animação e o carisma dos astros do filme não desapontam em momento algum. Sem contar nas hilárias cenas estreladas por coadjuvantes de luxo, como Pinóquio e Biscoito.
O enredo do capítulo final da saga de Shrek mostra o ogro cansado da rotina do casamento com Fiona. Reclamão, encontra um picareta que lhe promete um dia de "folga", oferecendo a possibilidade de deixar de viver um dia de sua vida tão repetitiva. Parece confuso, mas é a partir desse mote que se desenvolve toda a ação do filme que, é claro, acaba fazendo Shrek voltar a se apaixonar pela rotina familiar.
O Burro e o Gato de Botas, mais uma vez, garantem boas risadas. E ganham a companhia de um personagem sem nome, um moleque ranzinza que só aparece em duas cenas do filme. Ele pede a Shrek: "Faz o berro!". É uma fala isolada, mas fez o público da sala de cinema vir abaixo a cada repetição.
Recomendo o filme. É leve, engraçado. E serve para mostrar que tudo, por melhor que seja, tem mesmo um fim.

Aqui o Português é bem dizido...e escrivinhado...13

Carro é um bicho esquisito. Funciona bem, não demonstra qualquer problema e, sem mais nem menos, pifa. Assim: sem dar o menor sinal, sem aviso prévio!
Por isso, é fundamental termos referências de estabelecimentos especializados em nos estender a mão nesses momentos de infortúnio. Estabelecimentos como esse, que Sandra me indicou no Facebook:

E um dos comentários da foto dizia que lá na Alfisina, a especialidade é consertar os problemas de infecção eletrônica...rs!
Se você também tiver dicas para uma das séries do blog - listadas na coluna da direita - é só enviar para a HotLine.

10.7.10

Sobre o Caso Bruno 2...

Quando pensei que toda a crueldade da história envolvendo o desaparecimento de Eliza Samúdio já tinha me chocado bastante, um novo fato me deixou realmente triste: ver, ontem, Bruno circular por Belo Horizonte algemado e vestindo o uniforme do sistema carcerário de Minas. Antes que alguém me acuse de estar defendendo o suspeito de um crime covarde, explico: o procedimento é esse mesmo, ok. Suspeito como é - carregando o peso de todos os indícios levantados pela polícia - Bruno parece ter feito por merecer tanto o uniforme quanto as algemas.
Também não pensem que me solidarizo com o suspeito por não dar importância ao que parece ter sido feito da vítima. Não! O crime foi bárbaro, revoltante, e todos os envolvidos devem ser punido exemplarmente. Sejam eles quem quer que sejam.
Minha tristeza não tem a ver com qualquer sensação de injustiça. Tem a ver com o sentimento de um rubro-negro que se habituou às belas defesas de Bruno, à sua garra, sua altivez e à força do líder que ele soube ser no Flamengo. Bruno era um dos maiores ídolos do time - com todos os altos e baixos que caracterizam uma relação longa com a maior torcida do país - era parte fundamental da imagem de um Flamengo jovem, vencedor, campeão. Bruno era o capitão do meu time, ergueu as taças de nossas conquistas no Estadual e, mais que isso, levantou a taça do Hexa rubro-negro. Quantos e quantos moleques desse Brasil não se imaginaram ali, no lugar daquele grande goleiro naquele momento?
Ícone de uma conquista tão importante, Bruno agora surge na TV em outro uniforme. No lugar da foto para o pôster do título, a imagem de um preso fichado na polícia. E em vez dos gritos de campeão, a torcida formada pela opinião pública agora grita "assassino". Tudo muito triste.
É claro que as pessoas são responsáveis pelas suas escolhas - e que devem, portanto, pagar por elas. O que não impede, é claro, que eu lamente profundamente por ver escolhas tão infelizes. Ainda mais quando elas são feitas por um (ex) ídolo...

8.7.10

Beijo bom

E então, vejo você em meio às luzes oscilantes. Vejo que você também me vê. Quero você e, por alguns segundos, deixo a eterna dúvida me consumir antes de perceber que, sim, você também quer. Não penso muito - ao menos dessa vez - e, quando dou por mim, estamos conversando.
Somos breves.
Somos tímidos?
Em poucos minutos, meus braços envolvem tua cintura. Colo meu corpo ao teu e, sem jeito, tento definir o caminho que minha boca deve percorrer até encontrar a tua. Penso muito...e sua boca encontra um atalho até a minha...
Abro meus olhos no meio do beijo e te vejo com os teus fechados. Torno a fechar meus olhos e me concentro nesse mergulho em tua boca. Boca gostosa, suave, macia. Boca nervosa, que suga, morde, que me fascina...
Piscam luzes, a música segue alta. Todos dançam em volta e não nos preocupamos com nada. E eu me sinto feliz. Porque ali, naquela confusão, tua boca era minha...

7.7.10

Sobre o Caso Bruno...

Acabo de ver uma reportagem chocante no Jornal Nacional sobre os rumos no Caso Bruno. De capitão do clube mais popular do país, o goleiro saltou para as páginas policiais numa história com todos os ingredientes que despertam o interesse público: sexo, futebol, traição e violência. O resultado não poderia ser diferente e estamos no meio de um dos maiores escândalos da história do esporte brasileiro.
Os detalhes do assassinato, ainda não confirmado, foram revelados no depoimento de um menor, primo de Bruno, apreendido na casa do goleiro. E são tão terríveis que parecem saídos de alguma mente habituada a filmes de terror da pior espécie. Se já é difícil pensar que alguém tenha coragem de acabar com a vida de outra pessoa, supor que, após fazê-lo, esse alguém possa desossar o cadáver e jogar a carne para uma matilha de cães famintos é surreal! É absurdo, perverso e doentio demais!
Entender as razões que podem ter levado a uma atitude tão extrema é uma tarefa difícil. E por mais que essas razões existam, jamais justificarão a barbárie cometida. À essa altura do campeonato, desqualificar a vítima me parece uma estratégia burra, primária, que, a julgar pela crueldade e pela riqueza dos detalhes (sórdidos) dessa história, não levará ninguém a lugar algum.
Confirmado tudo o que tem revelado a investigação policial, será um duro golpe para os flamenguistas que, como eu, sempre admiraram Bruno por seus belos momentos fechando o gol rubro-negro. Perna-de-pau longe do campo, Bruno pode ter feito o maior gol-contra da sua vida...

4.7.10

Uma piada infame sobre o Pacu...

Pra quem não está ligando o nome à criatura, explico: Pacu é um dos peixes mais populares aqui na região do Mato Grosso. Sim, 10 entre 10 restaurantes oferecem pratos envolvendo o dito-cujo, da mojica de pacu às costelas de pacu, o que não falta é opção na hora de degustar o peixão. E digo peixão sem exagero: há relatos dando conta de que já foram pescados uns pacuzões com mais de 30 quilos!!!
Pois bem, feita a contextualização, vamos aos fatos. Falávamos do tal peixe na van quando Vagner, o motorista, cuiabano gente boa que só ele, saiu-se com essa:
- Sempre explico pra quem vem de fora que pacu é um peixe. Porque, cá entre nós, quando a gente fala em pacu, todo mundo logo pensa em papel higiênico...
É ou não é caso pra um pano rápido???

Sobre o meu sábado pantaneiro...

Aproveitamos o último dia da viagem a Mato Grosso para captar stock shots do Pantanal. Stock shots são aquelas imagens utilizadas na televisão para ilustrar um assunto específico. No nosso caso, a ideia era gravar imagens da natureza, da biodiversidade e das belas paisagens do Pantanal.
O trabalho começou bem cedo: deixamos o hotel às três da manhã. Chegamos à Transpantaneira - estrada que dá acesso ao Pantanal e às pousadas - quando o sol ainda surgia tímido no horizonte. E a beleza do canto dos pássaros - na verdade, uma infinidade de sons diferentes - já demonstrava que o dia seria riquíssimo.
Conseguimos captar belos momentos dessa natureza selvagem, tão distante daqueles que - como eu - são essencialmente urbanos. Fizemos um passeio de barco pelos rios da região e pude conhecer Zico e Dorotéia, dois enormes jacarés que são alimentados pelo barqueiro com pedaços de peixe. Treinados, aqueles bichos assustadores se aproximam da embarcação logo que ouvem o chamado de seu Valdir, pantaneiro que nos conduziu nessa etapa da aventura. Para minha sorte (???), Zico e Dorotéia vieram bem na minha direção, saltando para fora das águas em busca do lanche da manhã. Uma imagem que eu, certamente, jamais irei esquecer.
Também avistamos alguns Tuiuiús - em quantidade bem menor do que a mostrada na novela Pantanal, da extinta TV Manchete. Aliás, soube que essas belas aves estão na lista dos animais em extinção. Uma pena: o Tuiuiú é a ave-símbolo da região.
Depois de uma pausa para o almoço, a aventura continuou. Desta vez, a pé! Fizemos uma trilha de três horas, mata adentro, em busca de mais flagras. E foram muitos: do pica-pau batendo forte o bico no tronco das árvores a vários tipos de macacos, passando pelo já raro tamanduá-mirim, cuja presença na trilha surpreendeu até mesmo Gonçalo, outro pantaneiro que atuou como guia em nossa jornada terrestre.
Na volta, com o céu escuro e lotado de estrelas - tantas que a gente até se pergunta onde elas se escondem quando olhamos pro alto nas cidades grandes - uma última anfitriã surgiu para se despedir: uma sucuri. Com uns dois metros, ela atravessava a Transpantaneira, certamente procurando algo para comer.
Depois disso, segui viagem em silêncio até Cuiabá. Queria me certificar de que minha cabeça seria mesmo capaz de guardar todos aqueles belos momentos vividos naquele pedaço de chão tão brasileiro. De uma gente tão querida, carinhosa, hospitaleira e simpática. Onde a natureza mostra toda a sua beleza e sua força.
Pedaço de chão que eu tive o prazer de conhecer neste já inesquecível sábado...

3.7.10

Resultado do Bolão do B@belturbo...

Com a eliminação da seleção canarinho da Copa da África, chega ao fim o Bolão que agitou o B@belturbo nos últimos dias. E com uma virada surpreendente, prova do talento da vencedora. Lu Chagas, até então em quarto lugar na disputa, cravou a vitória holandesa por 2 a 1 e faturou o prêmio, totalizando 12 pontos no Bolão!
E pra quem tá achando que o resultado revela uma zebra em nosso bolão, é hora de desfazer o equívoco: Lu Chagas é bicampeã nas promoções do B@belturbo. Afinal, pra quem não lembra, foi ela quem levou o exemplar do livro Humor Vermelho que esteve em jogo numa outra disputa que rolou aqui ano passado.
Lu, parabéns! Manda aquele e-mail pra HotLine com seu endereço completo. Assim que voltar ao Rio eu providencio o envio do seu DVD, ok? 
E obrigado a todos que participaram do Bolão do B@belturbo.
E vamo que vamo!!!

2.7.10

Sobre Brasil x Holanda...

Júlio César deixou o campo chorando depois da derrota brasileira. Ele foi uma das vítimas do descontrole emocional que parece ter tomado conta da equipe comandada por Dunga no segundo tempo contra a Holanda...

10 breves considerações:

- Hoje, como em toda esta copa, Kaká jogou o futebol do dízimo: apresentou, quando tanto, 10% do seu talento;
- Sim, Felipe Melou;
- Sorria, Elano: ao menos você foi poupado do vexame desse segundo tempo;
- Lúcio é a mais perfeita tradução da dignidade. Ao lado de Júlio César, forma a dupla dos inabaláveis. Mesmo com a derrota;
- O que será que Dunga disse aos jogadores no intervalo, hein? A julgar pela forma como eles voltaram ao campo, certamente ele não contou piadas no vestiário;
- Alô, Dr. Runco, faltou levar uns calmantezinhos na bagagem, né? Ao menos um chá de sidreira poderia ter dado um jeito;
- Não, não e não: o futebol que a seleção brasileira exibiu no primeiro tempo não sumiu junto da voz do Galvão Bueno! Foi só coincidência;
- Ricardo Teixeira, pode acabar com o programa de trainée para técnico da seleção, ok? Em 2014, acho uma boa fazer como o mercado e exigir experiência profissional;
- Agora já sabemos todos a falta que um bom banco de reservas faz, né? Quem se habilita a explicar isso ao Dunga?
- Se você é comerciante e tem um numeroso estoque de produtos em verde e amarelo, fica aqui registrada a minha solidariedade. Estoca tudo e mentaliza que 2014 é logo ali...

Brasil x Holanda e as frustrações nossas de todos os dias...

Perdemos. De um jeito estúpido, depois de um primeiro tempo irrepreensível, da melhor apresentação da seleção nesta copa. Perdemos. Perdemos o caminho para o gol, perdemos a paciência, perdemos a concentração, perdemos a cabeça. Perdemos um jogador. Perdemos gols que não podem ser desperdiçados.
Perdemos o jogo. E a chance do hexa...
Vi o jogo sozinho num quarto de hotel, meio chumbado por uma inflamação na garganta, e essa derrota bateu mal. Nessa copa que discutimos com uma seleção tão controversa, sob o comando de um técnico polêmico como o Dunga, ver o povo comemorar as vitórias da seleção me fez cair a ficha de como o futebol é importante pra esse nosso país. Ópio do povo? Que nada! O futebol é parte de nós, ele nos constitui, é traço fundamental desse jeito de sermos brasileiros. Aqui, futebol é arte. É arte popular, dominada por amantes da bola de norte a sul desse Brasil imenso. O futebol está impresso no DNA de cada brasileiro.
Hoje, depois de perdermos, tive a sensação de que essa derrota soa quase como uma mutilação. Perdemos uma motivação, perdemos uma fonte de alegria, perdemos uma vitrine para dizer ao mundo como somos bons.
Mas esses momentos de dor podem ser transformadores. Se há quatro anos pensávamos que a zona na concentração poderia ter contribuído para o resultado indesejado na Copa da Alemanha, parece claro que o regime de caserna imposto aos atletas na África do Sul também está longe de ser o ideal. E é daí que precisam vir as mudanças para que o Brasil conquiste novamente um lugar importante na elite do futebol mundial. Porque, por tudo o que apresentamos nesta copa, esse lugar não é, nesse momento, nosso.
Pra encerrar esse post, acho bacana contar uma história que vivi hoje. Uma colega de trabalho ligou pra casa e ouviu o filho pequeno dizer que estava muito triste com a derrota brasileira. E ela disse: "filho, a vida é assim mesmo. Às vezes a gente perde, em outras a gente ganha. O Brasil já ganhou um monte de vezes, né? Essa é a vez de outros ganharem..."
Inocente, eu sei. Mas é a mais pura realidade. Porque se é grande a frustração, também é grande o peso da responsabilidade de termos de ser sempre os melhores mesmo quando - como dessa vez - estamos longe de sê-lo...
E bola pra frente!!!

Bolão do B@belturbo - 5a. rodada

Será que o Brasil vai fazer suco de laranja? Ou os holandeses farão os brasileiros amarelarem?
Deixe aqui seu palpite para o resultado do jogo de logo mais!
Os detalhes sobre o regulamento do Bolão estão aqui.
Boa sorte a todos! E boa sorte ao Brasil!!!

1.7.10

Quando o serviço de bordo vira desserviço...

A foto ficou bonita, mas o biscoito servido pela Gol é de última! E devia vir acompanhado de um sal de frutas!!!
Em fevereiro eu escrevi aqui sobre a tal crise aérea que aboliu os lanches decentes dos voos nacionais e instituiu a era do amendoim e das barrinhas de cereais. Entra ano e sai ano, relatórios e mais relatórios apontam para o crescimento do número de passageiros e...nada de comida nos ares!
Pois bem! No voo que fizemos ontem para Cuiabá - com conexão em Brasília - a Gol nos surpreendeu ao oferecer um pacotinho de biscoitos recheados. Salgados! Achei estranho de cara: sou da época em que só os biscoitos doces eram recheados...
A iguaria foi servida nos dois trechos. No primeiro, com sabor presunto. No trecho final, cheddar. Em comum: a total ausência de sabor. E um enjoo que derrubou todos os integrantes da equipe. É daquele tipo de biscoito que quem come não esquece - no mau sentido!
Picareta como ele só, Rogério Pereira, o cinegrafista, guardou um exemplar do maligno biscoito. Ele nos chantageia mostrando a detestável iguaria! Mas tenho a impressão de que, no fundo, o que ele quer é gravar bem a imagem desse biscoito nefasto para nunca cair no equívoco de passar perto das prateleiras de mercado que vendam essa porcaria!!!
E faz ele muito bem!