31.12.11

60 momentos de 2011 que não quero esquecer...


O pôr-do-sol que vi na Ribeira, em Salvador. Ver pela internet, de Nova Iorque, a foto em que meus amigos, reunidos, carregavam um cartaz com meu nome, pra me mostrar o quanto eu estava presente entre eles, mesmo lá de longe. Cruzar a Lapa vestido de vampiro, no carnaval, com o rádio do carro tocando Thriller nas alturas. Assustar as pessoas de dentro do carro, vestido de vampiro, no carnaval, a caminho da Lapa.
Quando Larissa Luz cantou o verso “Eu queria que essa fantasia fosse eterna”, num Chá da Alice. O show de Ivete Sangalo no Rock in Rio. O show de Roberta Sá no Circo Voador. Hair, na Broadway. Domingo de Six Flags, com Pamela, Alvinho e Andre, nos EUA. Os momentos que passei na Igreja do Bonfim, em Salvador. O aniversário de titia Barbara e do maridão, Fernando Molica, com samba, comidinhas gostosas e amigos queridos. O show do Jota Quest no Rock in Rio. O Fantasma da Ópera, na Broadway. O show da Rihanna, no Rock in Rio. Churrasco na casa de Erica, quando voltei de NY. Todos cantando juntos “Nuvem de Lágrimas”. Show de Paul McCartney no Yankee’s Stadium, em Nova Iorque. O Fantasma da Ópera, na Broadway. O show de Amy Winehouse no Rio...
O diálogo com a funcionária da Cia. de aviação panamenha, quando eu disse: “Para Dios, nada és imposible”, num portunhol fajuto de doer. Ser questionado, ao vivo, por uma telespectadora, sobre o significado de um anel que eu usava durante o programa. A apresentação do trabalho sobre música, no MBA. As conversas e risadas com Isabela e Raquel, pelas ruas calorentas e entupidas de gente de Nova Iorque. A peça Estamira, com Fabi e Flávia, no Laura Alvim. Ensaio do Salgueiro com Glaucio, Gustavo e Erica. Ver Serginho e sua turma da CAL interpretando “O inspetor geral”. Que bacana ver um amigo realizando um sonho. E com tanto talento! As baladas de NY, todas inesquecíveis...
A entrevista com Angélica Ivo, para o Salto. Inesquecível, é o momento mais difícil desses meus 12 anos de carreira. Gravar no Complexo do Alemão e ter a sensação de que, embora ainda muito incipiente, a onda de transformações que toma conta da cidade começa a chegar lá. Ouvir uma telespectadora falar, por quase cinco minutos, de um assunto que nada tinha a ver com o tema do programa. Todos os momentos de farra na redação do Salto. Como eu me divirto nesse trabalho!!! Ana Senna me informando, em São Paulo, sobre a existência de um irmão de Cosme & Damião. E eu respondendo com a pergunta: “E por que ele não fez sucesso?” A primeira crise de riso diante de um entrevistado. Um temor antigo que 2011 fez o favor de tornar realidade. Foi mal, seu Peri! Ana Senna, em Porto Alegre, dizendo que tem sempre um (...) pra estragar tudo...
Todas as conversas com Glaucio, antes, durante e depois das festas. As tardes na praia, seja na Barra, no Leblon, em Copa ou Ipanema, com Fabi, Daniel, Raquel, Serginho, Thiago, Tiago, Glaucio, Rodrigo e Barbara. A tarde que passei na Urca, com Daniel, Glaucio e Marcello. Passear com minha mãe pela Urca e ver seus olhos cheios de saudades do tempo em que ela trabalhou e curtiu a juventude ali. Todas as conversas com Vitor, grande amigo que a vida trouxe pra perto de novo. Ter conhecido e me tornado amigo de Daniel, um sujeito que só trouxe alegria e coisas boas para a minha vida. Voltar ao Rio e encontrar minha mãe, minha prima e meus amigos, de surpresa, no Galeão. O almoço com Raquel e Fábio, no Centro. Uma comida deliciosa, uma sobremesa fantástica e um papo tão gostoso quanto! A tarde na casa de Marcello, com ele, Erica e Glaucio, vendo filme, comendo bobagens, rindo da vida e me sentindo protegido por meus amigos. A conversa com Thiago no píer do Bar da Rampa. Uma grande amizade nasceu desse papo. O papo com Daniel, via Skype, enquanto eu estava em Nova Iorque. Perguntei pelas novidades e ele me disse que Itamar Franco tinha morrido. Oi?
Madrugada jogando “Perfil” na casa de Thiago, com Daniel e Erica. Descer Santa Teresa cantando os “dezoito nomes de Glória”, com Paulo Mário. Ter, enfim, conhecido Flavia, a amiga de Vitor. Uma energia boa daquelas que a gente quer sempre sentir mais e mais. Cantar Adele com Tiago Melo – no videokê, no carro...onde for! Porque é quase terapêutico...
Conhecer Washington numa tarde muito quente e, depois de caminhar horas, encontrar uma barraca vendendo água. Pedi duas garrafas sem me dar conta de que cada uma tinha mais de um litro. Rodrigo e eu morremos de rir. Andar de bicicleta no Central Park. O jantar que fizemos antes da minha viagem para Nova Iorque. O passeio a pé na última tarde em Nova Iorque, sozinho.
A pizza de abacaxi no rodízio, com Erica e Glaucio. O boliche com Daniel, Thiago, Glaucio, Erica e Marcello. Marcello mandando a pizza voltar. Um momento ímpar. A cheesecake que comi em NY, com Raquel, Rodrigo e Bella. Ter conhecido Alvinho, Andre, Fernanda, Isabella e Raquel. Amigos que são de longe, que conheci lá longe, mas que, desde então, guardo aqui pertinho. As brigas com os garçons estouradinhos do Tik Tok Dinner. Raquel que o diga. Lanche no Shake Shack, com Joey, na véspera da viagem de volta ao Rio...
O pôr-do-sol que vi no Brooklyn, NY...

28.12.11

Pro meu amigo cereja...

É muito fácil ser amigo nos melhores momentos, quando tudo está bem, quando a vida é festa e quando as conversas sempre acabam em gargalhadas. O difícil é se mostrar - e ser, de fato - amigo quando as coisas não vão bem, quando se está triste e não se sabe muito bem para onde ir. Eu reconheci em você um amigo desse tipo noite dessas, em meu carro, voltando de Campo Grande, quando falei das minhas dores e notei que você as sentia como se fossem também suas. Reconheci em você um amigo desse tipo quando, na véspera da minha viagem, você me deu um abraço e não conseguiu dizer nada, porque a saudade que já sentíamos um do outro impedia qualquer tipo de conversa. Reconheci em você um amigo desse tipo quando recebi um torpedo seu dizendo que toda a turma estaria reunida em breve e eu faria falta. Porque eu, segundo aquela sua mensagem, "sou a cereja do bolo"...
Veja só...eu, que já te fiz passar por alguns bocados. Cereja, eu? Cereja é você, com esse teu sorriso incrível, com as suas tiradas fantásticas - e sempre tão inspiradas! - com suas frases profundas, com suas opiniões polêmicas e com um jeito de falar sério que só você tem. Cereja é você! E não é uma qualquer: é A cereja que, quando falta, deixa o bolo sem graça e sem sabor!
Outro dia falamos que 2011 foi um ano de transformações, né? E eu sou otimista o bastante pra dizer que foram todas positivas. Sobretudo essa, que tanto nos aproximou. E se mais mudanças virão em 2012 - e talvez elas venham - peço para que nada mude entre nós, Marfir! Porque quem mais vai me fazer rir das imitações da jurada do Raul Gil e de Aracy, da Top Therm? Quem mais vai me surpreender com uma frase em portunhol fajutíssimo no meio da balada? Quem vai gritar "misericóóóóóórdia" quando eu fizer uma manobra, digamos, mais radical no trânsito? Quem vai me dizer aquelas verdades contundentes, que incomodam e nos fazem acordar?
Só você, Glaucio! 
Pense! 
Realmeeeeeeente!!!
Nesse teu dia, meu amigo, eu te desejo tudo de bom! Que a festa aconteça no teu apartamento - ou, melhor, que você consiga aproveitá-la aconteça onde acontecer! Que você tenha saúde, sucesso, sorte...e que os seus amigos saibam, sempre, reconhecer o grande cara que é você. São muitos amigos, eu sou um deles...mas acho que todos sabemos que você é único!
Um grande beijo e feliz aniversário!
Sem mais,
Att.

19.12.11

Uma retrospectiva íntima e pessoal...

O ser humano teme o desconhecido. Tem pavor de mudanças, de incertezas e senões. A gente foge do novo e esquece o quão bom é fazer descobertas. Descobrir novos lugares, novas pessoas, novas sensações, novos sentidos, novos gostos, novos prazeres, novos porquês! Talvez por uma falha qualquer no projeto original, todos acabamos nos tornando acomodados demais. E, assim, desperdiçamos dádivas que podem estar atreladas às novidades.
Sob muitos aspectos, 2011 foi um ano atípico para mim - assumidamente um acomodado. Sempre fui de poucas mudanças e, por obra e graça do destino, esse ano que se encerra em alguns dias me encaminhou para muitas mudanças. E se inicialmente elas pareceram assustadoras, acabaram por se revelar importantes fontes de amadurecimento.  
Sábado, numa dessas avaliações que a gente começa a fazer nessa época do ano, um grande amigo definiu 2011 exatamente como um ano de transformações. Sem saber, ele traduziu tudo o que eu sentia...
Saio desse 2011 transformador sem mágoas. Convicto dos meus valores, dos meus sentimentos e de quem quero continuar a ser. Encerro o ano tranquilo, sem pesos, sem dores, sem culpas. Com a certeza de que, em mais um ano, eu agi de acordo com aquilo em que acredito. Com a certeza de que nada, em momento nenhum, me fez apequenar diante dos desafios que o destino pôs em meu caminho. Termino esse ano de transformações inteiro, forte, vigoroso! Mais maduro e mais decidido para escolher bem como, quando e com quem quero gastar meu tempo.
Sobretudo, termino esse ano de 2011 agradecido. Pela família que tenho, pelos amigos que fiz e que, todo dia, em pequenos gestos, demonstram que sou tão importante pra eles quanto eles são pra mim. Pelo trabalho que é, antes de tudo, uma eterna fonte de alegria e prazer. E por ter tanta gente torcendo por mim como eu sei que tenho.
Ao longo desse 2011, algumas vezes eu me disse alguém muito abençoado por Deus. Sou mesmo! E agradeço a Ele por todas as bençãos derramadas sobre mim e sobre a minha família. Acima de tudo pela saúde e pela força para superar as dificuldades que, de vez em quando, surgem por aí.
E agradeço também aos leitores aqui do B@belturbo, que não desistiram do blog mesmo nesse ano de preguiça e crise criativa do blogueiro. Espero que em 2012 seja bem diferente!!!