Quando pensei que toda a crueldade da história envolvendo o desaparecimento de Eliza Samúdio já tinha me chocado bastante, um novo fato me deixou realmente triste: ver, ontem, Bruno circular por Belo Horizonte algemado e vestindo o uniforme do sistema carcerário de Minas. Antes que alguém me acuse de estar defendendo o suspeito de um crime covarde, explico: o procedimento é esse mesmo, ok. Suspeito como é - carregando o peso de todos os indícios levantados pela polícia - Bruno parece ter feito por merecer tanto o uniforme quanto as algemas.
Também não pensem que me solidarizo com o suspeito por não dar importância ao que parece ter sido feito da vítima. Não! O crime foi bárbaro, revoltante, e todos os envolvidos devem ser punido exemplarmente. Sejam eles quem quer que sejam.
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Ícone de uma conquista tão importante, Bruno agora surge na TV em outro uniforme. No lugar da foto para o pôster do título, a imagem de um preso fichado na polícia. E em vez dos gritos de campeão, a torcida formada pela opinião pública agora grita "assassino". Tudo muito triste.
É claro que as pessoas são responsáveis pelas suas escolhas - e que devem, portanto, pagar por elas. O que não impede, é claro, que eu lamente profundamente por ver escolhas tão infelizes. Ainda mais quando elas são feitas por um (ex) ídolo...
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