20.7.10

Sobre a morte do filho de Cissa Guimarães...

Há algo nas mães que me comove. Não sei se a capacidade de se dedicar de forma extrema, ou o poder de amar sem limites seus filhos. Não sei se é o dom de estar sempre ao lado das crias nas horas difíceis ou se é o sorriso mais sincero que elas, orgulhosas, exibem nos momentos das conquistas dos pimpolhos. Tudo isso me comove. E creio que tudo isso me leva a constatação de que não há no mundo amor mais sincero, puro e verdadeiro que o amor de mãe.
Por isso, sempre me sinto muito triste diante de histórias envolvendo mães que perdem seus filhos. Esse é um sofrimento brutal, que violenta o que seria natural. Uma dor dilacerante para qual nenhuma mãe jamais estará preparada. Separação abrupta de alguém a quem, todo o tempo, só fez dar amor e planejar um futuro bom.
Hoje, essa dor cruzou o caminho de Cissa Guimarães. E cruzou os caminhos de milhões de brasileiros e brasileiras, fãs dessa atriz e apresentadora que passou a vida sorrindo, enchendo a TV e os palcos de uma energia boa, feliz. Tão querida, Cissa jamais foi rejeitada pelo público, mesmo quando dava vida a vilãs nas novelas da TV.
Soube da notícia assim que acordei. E fiquei muito, muito triste. Pela morte estúpida de Rafael, um jovem com toda uma vida pela frente. E, também, por imaginar a dor de Cissa. A notícia me tocou tanto que cheguei a mes questionar a razão de me sentir tão triste. Lembrei que sou humano e que, graças a Deus, conservo a capacidade de me colocar no lugar das pessoas de quem gosto, como é o caso dessa atriz tão querida, que me acostumei a ver rindo e fazendo rir nas matérias do Vídeo Show.
Depois de muito tempo, senti vontade de rezar. E fiz isso. Rezei por Cissa, rezei para que Rafael possa encontrar um caminho de luz e serenidade. E que possa ajudar sua mãe a recuperar a alegria de viver. Certamente vai ser difícil. Mas gosto de crer que, lá de cima, ele vai poder dar uma força ainda maior pra ela e pra toda família.
Força, Cissa!
Vá em paz, Rafal.

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