30.6.08

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 9

Carla Perez vira atriz no dia de hoje.
Desculpem-me, mas não sei enrolar antes de dar notícia ruim.
Ela vai fazer um clássico de Nelson Rodrigues. Coitado, não merecia passar por isso. Nem morto!!!
Aos que duvidam que a notícia é ruim, um pedido: confiram, no YouTube, algum trechinho de "A cinderela baiana" e confiram o incontestável talento que a loira tem. Pra ficar calada, é claro!

29.6.08

Flu: um time, duas caras...

Lanterna no Brasileirão, finalista da Libertadores; o Fluminense é, hoje, uma espécie de Marconi Ferraço dos gramados. Motivo mais do que justo para a frase do amigo Gabriel Reis, pendurada no topo da janelinha do messenger:
"SUDERJ informa: Atenção dono do carro: FLU-2008 - Sua lanterna está acesa!"
Os tricolores que me perdoem, mas é uma ótima tirada, né não?

Triste lição no Orkut...

Ainda sobre a tragédia que acabou com a morte do jovem Daniel Duque: recebi, via msn, o link da página dele no Orkut. Deixei um recado, com o link do post que escrevi sobre o assunto e fui buscar as comunidades dele. Entre elas, uma me chamou a atenção por razões óbvias:
Infelizmente, às vezes é mesmo. Curta demais...

Sobre a polêmica do 'Lata Velha'...

Loucura, loucura, loucura: participante do quadro que promete uma "tunagem" afirma ter recebido outro automóvel da produção...

Luciano Huck é um dos comunicadores mais hábeis quando o assunto é o cuidado com a própria imagem. Expert no trato com a mídia, Huck soube se posicionar no mercado como um cara boa praça, competente, antenado com os gostos de seu público e criativo; enfim, soube provar que, mais que botar a cara na telinha, é alguém que pensa sobre o veículo - e cria para ele.
Por tudo isso, Huck é alguém que merece a minha admiração.
Mas esse escândalo da fraude num dos quadros mais populares de seu programa, o "Lata Velha", produz um arranhão profundo na lataria do apresentador. Porque o atinge exatamente no quesito credibilidade, algo fundamental para quem quer ter uma relação bacana com o público.
Basta lembrar que foi um arranhão (profundo) na credibilidade que tirou Gugu Liberato da briga pela audiência nas tardes de domingo.
Sem acusar ninguém de nada - papel que não me cabe - é importante que se diga que a ética é um valor fundamental, mesmo nos programas de entretenimento.
No caso do Huck, a mentira - se realmente comprovada - é menos séria, não envolve falsos criminosos fazendo ameaças diante das câmeras. Mas é mentira. E pode azedar a mistura do "Caldeirão"...

Juventude roubada...

Na madrugada de sábado, eu estava numa boate carioca. Rodeado de amigos, festejava o aniversário de um deles num clima de alegria, curtição, paquera e ao som de muita música boa.
Na madrugada de sábado, Daniel Duque, de 18 anos, também estava numa boate carioca. Também estava rodeado de amigos e, como eu, festejava o aniversário de um deles. Certamente o clima era tão bom quanto o da noite que passei.
A diferença é que eu cheguei em casa. Cansado, depois de um dia de trabalho e uma noite inteira de curtição.
Mas vivo.
Ao chegar em casa, encontrei minha mãe de braços abertos me esperando.
A mãe de Daniel teve de enfrentar a pior das dores que o destino pode oferecer a quem tem a graça de gerar outra vida. Braços cruzados sobre o peito, rosto desfigurado pela dor, viu seu menino baixar à sepultura e chorou pelos sonhos de toda uma existência abreviada pelo estampido seco de uma arma de fogo.
A história do Daniel é um tapa na cara de todos nós. Foi ele, mas poderia ter sido eu. Poderia ter sido um dos meus amigos. Poderia ser você, que me lê agora. Foi na Zona Sul, mas poderia ser numa comunidade qualquer - onde tantos jovens também perdem o jogo da vida para um apertar de gatilho. Foi com um jovem loiro, poderia ter sido um negro. Ou índio.
Não importa.
O que importa é que os jovens são as maiores vítimas da violência no país. Jovens sonhadores, cheios de planos e de garra para realizá-los, que estão sendo surrupiados da nação na calada das madrugadas, nas saídas das boates, no trânsito, nas vielas e becos, nos rincões desse Brasil imenso. Gigante pela própria natureza, que pode perder a oportunidade de espelhar essa grandeza em teu futuro...
Porque sem jovens, não haverá futuro.
Uma pena!

28.6.08

Com Parintins, Band reafirma seu 'DNA verde-e-amarelo'

Muito bacana a iniciativa da Band de transmitir o festival de Parintins para todo o Brasil. Salvo engano, creio que essa é a primeira vez em que uma emissora transmite a festa. Um pioneirismo que também foi marca da rede do Morumbi ao levar para a tela o Carnaval de Salvador, em meados dos anos 90.
É bonito ver a arquibancada do bumbódromo agitando suas bandeiras - agora, no momento em que escrevo, o vermelho do Garantido enche de cor a tela da TV.
O único senão, até natural em transmissões desse porte, é um certo desajuste no áudio, em descompasso com as belas imagens em HDTV. Recebo a locução de Datena com muito mais nitidez que os cânticos do Boi. Mas nada que não possa ser resolvido nos próximos anos.
No mais, é muito bom saber que a televisão brasileira está mais sensível à enorme diversidade cultural desse país. Um Brasil que não é só do samba, mas é também do axé, do forró, das toadas, das emboladas...e de um montão de coisas que a gente ainda nem ousa conhecer!

27.6.08

Troféu sutileza!!!

Capa do jornal "Meia Hora" de hoje.
Precisa comentar alguma coisa?
É o tipo de coisa que minha amiga Musa de Caminhoneiro adora!

Sobre a frieza de Roberto Justus...

Nunca tinha visto um único episódio de "O Aprendiz", em nenhuma das cinco temporadas. Mas zapeando agorinha, vi justamente os momentos finais da atual etapa do reality show da Rede Record. E fiquei impressionado com a precisão, a frieza (nesse caso, um elogio) e o absoluto domínio de cena demonstrado por Roberto Justus no comando da atração.
Sempre tive uma implicância com a figura do publicitário, mas Justus se sai bem no papel de homem durão que, no caso da temporada recém-terminada, deve escolher um sócio para um futuro empreendimento. E detalhe: ele se sai bem no improviso, ao natural. Na hora de ler o tele-prompter, a coisa engessa um bocado...
Enfim, fiquei com a clara sensação de que "O Aprendiz" pode ser, sim, um bom programa.

26.6.08

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 10

Tô maluco ou há algo de (muito) errado nessa frase:
"Infelizmente a morte súbita não tem hora, muitas vezes, para acontecer".
Sério, sempre achei que a morte súbita NUNCA tem hora para acontecer.
A frase é de um dos médicos responsáveis pelo atendimento à ex-primeira-dama, Ruth Cardoso. E está no site do Jornal Nacional...

Acreanos protestam: querem ver sol, chuva e nuvens no mapa do tempo!!!

Quando a gente acha que já viu de tudo em termos de movimentos populares, vem a vida e nos surpreende! Agorinha, no Orkut, descobri uma comunidade que protesta contra os "moços do tempo" dos telejornais brasileiros. Responsáveis por informar a população sobre a previsão meteorológica para o dia seguinte, os profissionais são alvo de um clamor: "Moço do tempo, tire a cabeça do Acre!!!", bradam os mais de 5.600 integrantes da comunidade.
É isso mesmo, caros leitores: os internautas reclamam sobre a posição da cabeça dos "moços do tempo", sempre encobrindo o Estado do Acre. Eis o texto que apresenta o manifesto:

"O mapa já é desenhado anatomicamente para que o meteorologista possa encaixar o ombro na Bolívia, abaixo de Rondônia, e possa ficar com a cabeça em cima do Peru. Assim, todos Estados ficariam visíveis. Mas nããão, ele insiste em tapar o Acre. São mais de 557 mil habitantes que ficam sem sequer ver se o Estado está com nuvenzinha ou sol, quanto mais sabem a previsão de temperatura...E depois dizem que Roraima e o Amapá são esquecidos, mas eles estão lá, bem visíveis acima da cabeça dele."


Digam lá, não é pertinente a reivindicação?

25.6.08

Intolerância: a pior das ignorâncias

Um grupo de evangélicos tentou invadir o Congresso para protestar contra a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia no Brasil. Os protestantes - aqui, com duplo sentido - alegam que querem ter o direito de criticar a homossexualidade.
O que é isso, minha gente?
A matéria da Folha é chocante! Um dos trechos traz a polêmica declaração de um pastor da Assembléia de Deus, Jabes de Alencar. Segundo o jornal, o religioso teria dito: "Senhor, sabemos que há uma maquinação para que esse país seja transformado numa Sodoma e Gomorra. Um projeto desses vai abrir as portas do inferno".
Eu pergunto: se essa declaração não é discriminatória e preconceituosa, como ela pode ser classificada? O que estaria o pastor pregando ao dizer isso?
Eu respondo: certamente, não era o amor e a igualdade entre todos os filhos de Deus.
Os seguidores dessas religiões alegam que querem ter preservado o direito à crítica ao que insistem em chamar de 'homossexualismo'.
Crítica? Não são os mesmos evangélicos que, vira e mexe, sentem-se alfinetados por parte da mídia? Não são eles mesmos que pedem respeito para suas crenças - e o fazem com legitimidade? Não são os evangélicos que se organizaram politicamente, inclusive, para garantir preservados e respeitados os interesses ligados à fé cristã?
E como entender que esses que tanto se dizem vitimados pelo preconceito, querem impedir a aprovação de uma lei que quer, exatamente, combater esse mal? No Brasil, há centenas de homossexuais assassinados todos os anos apenas pelo fato de serem homossexuais. Não criminalizar a homofobia é, entre outras coisas, aprovar os que matam em nome dessa discordância em relação à orientação sexual de quem quer que seja. Não criminalizar a homofobia é concordar com o preconceito e com a discriminação que, tantas e tantas vezes, mancham de vermelho-sangue as páginas dos jornais e a história desse país.
Utilizar o pretexto da liberdade de expressão para não criminalizar a homofobia é, a meu ver, covardia. Uma covardia perigosa, que pode servir de argumento para quem quiser criticar e/ou ser contrário à miscigenação, por exemplo. Ou para quem cismar de criticar as religões alheias. Será que é preciso lembrar de quanto os judeus já sofreram por isso?
Lamentável!

Breve ensaio sobre um ensaio...

No estúdio, diante daquela máquina que me clicava sem parar, cada segundo parecia interminável. Longo, cansativo, lembrando-me do quão difícil é permanecer de braços cruzados - ou estendidos e com as mãos no bolso. E de como é igualmente difícil a tarefa de permanecer sorrindo sem que haja motivo e/ou razão para isso.
Juro que até pensei - enquanto eu e a colega Bárbara Pereira éramos clicados - que a vida dos modelos não é nada simples. E não tardou para que eu pensasse, com os meus botões, que tinha sido abençoado por sofrer apenas com os cliques. Sim, caros, acho que não suportaria a parte das saladas...

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 9

O que se pode dizer de uma sociedade que resolve entregar os louros da fama a alguém que, ao que tudo indica, deu o grande golpe de sua vida e se deu bem?
É sério, minha gente! Precisamos repensar urgentemente o modelo de sociedade que queremos ser daqui pra frente. E a mídia tem um papel fundamental nessa história toda. Porque, sinceramente, glamourizar a canalhice com um lide desses é dose para leão.


P.S.: Para os não iniciados no fantástico mundo do jornalismo, lide é o termo que se usa para nomear o primeiro parágrafo de uma notícia, no qual deve ser respondidas as principais perguntas relacionadas ao fato narrado.

24.6.08

Morre Dona Ruth Cardoso

A notícia da morte da ex-primeira-dama Ruth Cardoso me deixou surpreso e triste. Dona Ruth sempre será lembrada, ao menos por mim, como um exemplo de retidão, elegância e simpatia. Características de alguém que, enquanto esteve no coração do poder, lutou para construir uma sociedade melhor.
Que descanse em paz...

O herói do dia...

O pequeno Beethoven botou um cão feroz pra correr

O amor desses animaizinhos pela família humana é algo que sempre me comove. De um tamanho imenso, capaz de fazer um pequeno poodle se encher de coragem para enfrentar um pitbull valentão.
A notícia, além de me comover, também me tranqüilizou: dois poodles moram aqui em casa - Kiki e Robinho - e agora sei que não preciso mais temer os pitbulls das redondezas...

Da série: "agora a coisa vai!!!" 2

Tremei: vem aí a "Mulher Big Coke", com dois litros de silicone em cada seio.
Uma notícia direta, reta e... vazia, como anda essa nossa época de culto às pseudo-celebridades.
A tal modelo declarou que tinha antes próteses de 900ml em cada mama; mas, na hora de aumentá-las, fez um pit stop no manequim 1,5 litro porque senão "a pele não agüentaria".
E, agora, nós temos que agüentar...

Da sabedoria milenar...

Duas notícias de hoje me fizeram pensar que parecemos estar de volta à Antigüidade...
Primeiro, o café com vidro moído servido ao Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Imaginem só: o número 1 da segurança do Estado andou bebendo uma mistura que mais parece cerol que café. Sem contar que essa história de pó no café parece até coisa dos tempos de Cleópatra. Só falta copiarem a rainha e colocarem uma colméia no gabinete do secretário, só pro cara ser picado até morrer...
A outra notícia é a dos presos de São Paulo, que estão usando pombinhos para transportar drogas e celulares. A polícia descobriu que as aves traziam sacos amarrados às penas, para facilitar o delivery dos produtos, repetindo uma prática já adotada pelo Imperador Salomão, quando queria se comunicar com os governadores de seu império.
É isso! O tempo não pára, como já disse o poeta. E parecemos, vez em quando, andar em círculos...

23.6.08

Em tempos de Record em alta, um ponto a mais vira recorde...

Fiquei feliz com a notícia da volta da dupla Didi e Dedé por puro saudosismo. Não vejo "A Turma do Didi", não acho a menor graça, mas respeito Renato Aragão e, principalmente, a vitoriosa trajetória que ele construiu - fundamentalmente calcada, diga-se de passagem, na parceria com Dedé, Mussum e Zacarias.
A notícia ocupou muito espaço nos sites de celebridades e foi festejada. De modo que, hoje, um dia depois, os sites repercutiram a estréia de Dedé no humorístico global. O Fuxico, por exemplo, alardeou: "Entrada de Dedé faz A Turma do Didi bater recorde de audiência". Feliz, cliquei e li.
Para te poupar de fazer o mesmo, lá vai: houve recorde, de 16 pontos no Ibope. A média do programa, anteriormente, era de 15 pontos. Entendeu? É isso mesmo: um recorde de 1 ponto a mais!
Será que esse ponto a mais significa tanto?
Não sei! Mas a notícia não significou nada...

22.6.08

O Dia do Zé...


Pra começar, um destaque na primeira página do jornal de domingo tá mais que bom, né? Sem contar que o "Informe do Dia", do jornal carioca "O Dia", já bota o dedo na ferida do prefeito César Maia. Muitíssimo bem colocado, diga-se de passagem!
Dá-lhe, Molica! Sorte e sucesso nessa nova etapa profissional, meu amigo!

Nada...de novo!

Lembram do post de ontem sobre o Clube de Nadismo? Pois bem, lá no final eu cito a comunidade no Orkut, que tinha, até então, pouco mais de 500 integrantes. Voltei lá agora só pra conferir. E já são mais de 1.000!!!
Pelo visto, tá na moda fazer nada!

O ocaso de uma estrela...


Já falei aqui desse momento botando a bunda na janela que a Amy Winehouse protagonizou no Rock in Rio Lisboa. Mas, mesmo já sabendo do tamanho do fiasco que foi a apresentação dela, fiquei muito impressionado ao ver o vídeo no YouTube. Primeiro, porque a própria cantora já começa assumindo que deveria ter cancelado o show.
E devia mesmo. A prova está aí em cima. À esquerda, Amy canta seu clássico autobiográfico "Rehab" no clipe. À direita, a versão fim-de-feira que o público de Lisboa conferiu durante o deprimente espetáculo da moça. Experimente dar play nos dois vídeos e assistir simultaneamente. Dá pra ter a exata noção do caos em que Winehouse se transformou.
É triste demais isso! Ainda mais por sabermos que estamos, todos, assistindo - quase em tempo real - o suicídio em capítulos dessa (outrora) talentossíma estrela.

21.6.08

Tem arraiá online e na telinha da TV...

Pode parecer meio cabotino*, já que trabalho lá, mas não posso deixar de louvar aqui a transmissão, pela TV Brasil, das Festas Juninas que tomam conta do país - em especial, do Nordeste.
O "Arraial Brasil" já demonstra um diferencial na cobertura da Rede Pública: enquanto, nas emissoras comerciais, os festejos juninos merecem apenas flashes e matérias em edições de sábado dos telejornais, na TV Brasil o evento está sendo coberto com pompa e circunstância. Sem falar nas matérias especiais - produzidas pelas emissoras públicas das mais variadas regiões do país - que deixam clara a importância das comemorações juninas para a cultura do país.
Uma ótima sacada! E ainda marca a volta do gente boa Léo Almeida à telinha da TV Brasil.
Muito bacana mesmo!
*Cabotino é um termo aqui empregado em homenagem à amiga Bárbara Pereira...rs

A arte de fazer nada...

Marcelo Bohrer em frente ao símbolo do Nadismo: o cubo vazio...

A entrevista com Marcelo Bohrer, exibida agorinha no "Programa do Jô", poderia ter tomado rumos bem mais interessantes se o apresentador não estivesse empenhado em fazer graça apenas. O representante do Clube de Nadismo demonstrou ter embasamento para falar dessa pilha-sem-fim que a sociedade atual parece querer colocar em todos nós. Mas Jô demorou a perceber isso.
A idéia do Clube de Nadismo é a defesa do ócio. Fazer nada e ponto final. É claro que é curioso, quase absurdo pensar nisso; mas é fundamental analisarmos o que fazemos com nosso tempo. Plugados o tempo todo, somos - quase todos - reféns de relógios e compromissos que se sucedem e tomam conta da nossa rotina.
É claro que o Clube de Nadismo parece algo engraçado demais - e, em certa medida, é mesmo. Mas o debate é interessante. Embora eu tenda a achar que, em 10 minutos fazendo nada, morreria de sono. Ou de tédio...
E você? Consegue se imaginar fazendo nada?

PS.: Pesquisando no Orkut, achei o perfil do Marcelo Bohrer. E a maior comunidade de Nadistas, com mais de 500 integrantes. Um número que deve subir bastante depois da entrevista no Jô...

SBT busca reinvenção e muda a grade no horário nobre


Emissora faz auto-ironia em chamada que anuncia as novas trocas de horário na programação

Menos de uma semana depois do (re)lançamento de "Pantanal" no SBT, a novela já rendeu a vice-liderança no horário nobre para a emissora de Silvio Santos. Uma conquista e tanto, já que a rede vinha comendo poeira da Record no horário. Ontem, os dois canais de São Paulo empataram, perdendo apenas para a Globo.
E vem mais por aí: depois das reclamações de Hebe Camargo, chateada com o fato de seu programa entrar no ar depois das 23h, o SBT decidiu mudar o horário de sua linha de shows. A partir do próximo dia 30, esses programas passarão para a faixa das 20h, batendo de frente com dois telejornais: o Nacional, da Globo; e o da Record. E, tradicionalmente bem-humorada, a TV de Silvio Santos colocou no ar chamadas que assumem o motivo da novidade: "A Hebe reclamou e o SBT mudou!"
Acho a estratégia acertada e, enfim, o SBT parece ter acordado para a necessidade de se reinventar. Ao colocar suas estrelas batendo de frente com os telejornais da concorrência, a rede dá uma opção a quem não quer ver notícias e novelas no horário. E isso pode acabar rendendo uns pontinhos a mais no Ibope.
É esperar pra ver...

20.6.08

O ranking do humor na TV

De uma notícia triste, pra uma notícia relacionada ao humor: em enquete do blog da Patrícia Kogut, no Globo Online, o "CQC" está sendo apontado pelos leitores como o melhor programa humorístico da TV, com mais de 53% dos votos - muito merecidamente, diga-se de passagem. O "Pânico na TV!", que já foi uma febre, tem pouco mais de 16%. E "Casseta & Planeta", claramente desgastado, tem modestos 12% e ocupa o terceiro lugar.
"A Turma do Didi" nem aparece na enquete - merecidamente, já que é muito ruinzinho mesmo. E foi isso que me motivou a escrever o post: o que houve com o humor de Renato Aragão? Será que nós deixamos de achar graça das piadas inocentes do eterno Didi ou há mesmo um cansaço da fórmula adotada pelo trapalhão-mor?
Só sei que me deu uma saudade danada do tempo dos "Trapalhões"...

O adeus ao Visconde...



Triste a notícia da morte do ator André Valli. O mais marcante Visconde de Sabugosa fez parte da minha infância - aliás, da infância de milhões de brasileiros - e saiu de cena hoje de madrugada. A mim, encantavam a genialidade do personagem e a elegância do ator, mesmo vestido como um sabugo de milho.
Certamente o saudoso Visconde será acolhido, lá no andar de cima, por Dona Benta e Tia Anastácia. E vão sorrir juntos, da mesma forma que aparecem nesse vídeo, com a abertura do Sítio na temporada de 81.
Que descanse em paz...

fimdecaso.com

Sabe qual é? Cansei!
Cansei dessa aventura inventada por mim e alimentada por nós.
Já deu, não nasci pra viver uma história que não acaba nunca.
Que não começa nunca!

Não estou aqui apenas pra acatar os quereres alheios,
quero ter também os meus atendidos.
Chega dessa ponta de faca cortando a carne das minhas mãos;
a lâmina já conhece a força dos meus murros, já tem gravado
o DNA do meu sangue!

Não há mais razão para insistir.
Dizer que tudo está bem é apenas fingir.
Tudo o que não quero mais é me omitir.
De mim.

Acabou...

19.6.08

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 8

Uma casa que jorra sangue poderia ficar em um local mais apropriado que o Jardim Bizarro?
E eu que pensei que essas coisas só aconteciam nos filmes do Jason...

A metralhadora de Gilberto Braga...

Até pensei em lançar uma nova série aqui no B@belturbo, dada a contundência das recentes declarações de Gilberto Braga ao Museu da Imagem e do Som. Mas desisti, já satisfeito com as atuais séries do blog. Fato é que, ontem à tarde, como publica o site de "O Dia", o autor global deixou para a posteridade um depoimento bombástico. Eis alguns trechos:

“‘Paraíso’ (Tropical) teria Cláudia Abreu no papel das gêmeas (Paula e Taís). Queria ver a Laura, de ‘Celebridade’, irmã da Vitória (Cláudia em ‘Belíssima’). Mas a Cacau engravidou e nós pensamos na Alessandra Negrini. Mas ela não é a Cláudia Abreu. Ela foi competente, mas foi um pouco demais, não tem a empatia da Cláudia. Tanto é que todos os prêmios quem ganhou foi a Camila Pitanga (a Bebel). Se Cláudia tivesse feito as gêmeas, todos os prêmios seriam dela”.

Não tenho química com Vera Fischer. Ela me dá a impressão de que faz uma faxina muito bem

"Não entendo como ('A Escrava Isaura') fez tanto sucesso. Acho que foi pela força dos personagens, e não por Lucélia Santos, Rubens de Falco e Edwin Luisi.”

"'Força de um Desejo’ não fez sucesso. Quem salvou o horário das seis depois foi o Walcyr Carrasco, que faz uma novela simples. Tudo o que eu escrever na vida vai ser sofisticado. Não existe um Walcyr Carrasco dentro de mim."

Polêmico, não? E surpreendentemente deselegante, ao menos pra mim. Falar de colegas assim, abertamente, é algo desnecessário e - dado o passar do tempo - sempre acaba parecendo grosseiro demais.
E logo eu que sempre achei que o Gilberto Braga fosse um cara finíssimo...
Bom, é claro que a natimorta série que seria lançada no blog, nesse post, seria batizada com o singelo título de: "Jogando merda no ventilador".
Nada mais cabível, né não?

Um breve comentário sobre a Seleção...

A gente sempre quer ver o Brasil dando show, né? Aí bate aquela insatisfação quando, no campo, o show se resume à música do Jota Quest ou do Skank - e olha que eu gosto das duas bandas mineiras, hein?
Mas a melhor coisa do jogo de ontem foi, disparado, o desespero de Galvão Bueno, falando sem parar, para tentar abafar o coro da torcida mineira que bradava: "Ei, Dunga, vai tomar no c*!!!"

A-ha, U-hu! A violência é nossa!!!

Ontem eu apresentei um debate maravilhoso, no "Salto", sobre a questão da violência - na sociedade, de forma geral, e na escola, em particular. Usamos o plural - violências - pois são muitas as formas de violência presentes tanto em um quanto em outra. O debate foi fantástico, porque jogou luz sobre os preconceitos que, por vezes até incoscientemente, nutrimos contra os moradores de favelas - ou comunidades populares - e sobre as formas, nem sempre veladas, de discriminação utilizadas quando queremos justificar que essa população seja vítima de uma violência que legitimamos cada vez mais: a violência das forças policiais.
Num dos intervalos, disse aos entrevistados que o tema violência sempre rende debates fantásticos, o que é um paradoxo: esse é um tema que ninguém gostaria de discutir, não por negá-lo, mas por ser do desejo de todos que ele não seja mais algo tão presente em nossas vidas.
Lamentavelmente ainda estamos longe dessa utopia...
Hoje, abro os sites de notícias e me deparo com mais desdobramentos do caso dos militares que entregaram jovens para os traficantes do Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Uma insanidade, uma covardia, uma vergonha para o país e para todos aqueles que vestem ou que vestiram honradamente a farda camuflada em tons de verde. A atitude desses militares merece todo o repúdio da sociedade! E de toda a sociedade! Não apenas dos moradores da Providência - os principais atingidos por essa barbárie - mas de todos nós "do asfalto". Essa cidade partida, cujo abismo entre as duas partes nós mesmos ajudamos a cavar ainda mais diariamente, só vai se unir quando nós, cariocas, deixarmos de lidar com dois pesos e duas medidas diante de notícias como essa. Ou alguém duvida que a coisa estaria em outro nível se, em vez de três jovens da favela, os militares tivessem feito um delivery para os traficantes com três moradores de condomínios da Barra da Tijuca?
Pensemos todos...

18.6.08

Café amargo...

Nesses dias frios é praticamente impossível resistir à tentação de tomar um café no meio da tarde. No meu caso, prefiro o capuccino que não é aquela cerveja mas também desce redondo!
Quando bate a vontade, lá vou eu: moedas na mão a caminho de uma das máquinas de café instaladas nos corredores da TV.
O problema, meus caros, é que essas máquinas têm se revelado, nesses quase oito anos de convivência, um tanto espertinhas demais! Aceitam minhas moedas de bom grado, preparam o café e, na hora do troco: suspense! Às vezes, recebo menos do que deveria - já paguei até R$ 1 por um mísero expresso!!! - em outras, simplesmente, ela não dá troco! Assim, sem aviso, sem um sinal sequer de que não está num bom dia! Elas recebem as moedas, entregam o café e nem sinal de devolver o excedente! As máquinas parecem ser seguidoras daquele ideal de "venha a nós tudo bem, mas vosso reino nada!!!"
Hoje, friozinho, lá fomos, eu e duas amigas, tomar o café do extelionato. Já preparados: não é raro tomar calote.
Na fila do cafezinho, encontramos um visitante pouco enturmado com a geringonça. Atabalhoado, apertava vários botões e estava quase enlouquecendo o equipamente quando uma das minhas amigas resolveu ajudá-lo.
Na hora de colocar sua moeda na máquina, o trapalhão olhou pra trás e perguntou:
- Ela dá troco, né?
E minha outra amiga, até então apenas debochando do jeito estabanado do visitante, disparou:
- Nem sempre! Essas máquinas de café são caça-níqueis disfarçados!
E concluiu:
- Mas você é visitante e a lógica é a mesma dos caça-níqueis: na primeira, você ganha! Depois, só vai levar fumo...
Saí da fila pensando no nome que a Polícia Federal poderia dar a uma operação para investigar o caso - já repararam como são criativos os nomes das operações da PF???. Algo como "Operação Grã-Torrado" ou "Operação Pilão na Berlinda".
Acho que renderiam boas manchetes nos jornais...

Topa tudo por dinheiro?

Zapeando pelas TVs abertas nessa manhã fria e ensolarada, acabo de me deparar com Mara Maravilha no "Hoje em Dia". A ex-apresentadora infantil participa do quadro "Os donos do jogo", em que deve responder perguntas, digamos, bombásticas sobre a própria vida. Íntima...
Fiquei assustado ao descobrir que a baiana estava sendo questionada sobre a identidade do primeiro homem que passou por sua cama. E não termina aí: os apresentadores, todos com cara de quem está falando de um assunto muito grave, também perguntam quem era o pai do filho que Mara abortou no passado.
Tudo em troca de dinheiro...
O quadro até é interessante. Já vi, em outras edições, entrevistas que pareceram interessantes. Mas futucar assuntos tão íntimos - e velhos - em rede nacional me pareceu muita forçação de barra. Sem falar que, pra topar vender a intimidade dessa forma, a pessoa deve estar com muita vontade de aparecer, né?
Só que nem sempre a exposição acaba sendo positiva. Mara, por exemplo, revelou que já superou as antigas dificuldades de relacionamento com o pai. Textualmente, disse que já o perdoou, Mas, logo em seguida, revelou: quer que o pai assine um documento abrindo mão de uma eventual herança da filha. Sim, Mara perdoou o pai mas não quer que ele ponha a mão no seu cofre. Dá pra entender?
Se tiver entendido esse tipo de perdão, explica aqui nos comentários. Porque eu fiquei boiando...

17.6.08

This blog makes me Think

Minha querida amiga Isabella Saes, dona de um texto brilhante e de uma das vozes femininas mais bonitas de quem esse humilde blogueiro tem ciência e, além de tudo, gentil demais! E indicou o B@belturbo ao selo "This blog makes me Think". A idéia da honraria é fazer circular na rede informação da melhor qualidade! E a lógica é a seguinte: quem é indicado ao selo, além de retribuir a indicação ao autor da homenagem, deve indicar novos blogs...
Bella, meu amor, brigadão pela surpresa, viu? E, na mesma vibe, indico alguns blogs da melhor categoria, que leio sempre e, de fato, me fazer esquentar a mufa...











Blogspot zicado derruba meu Ibope

Tudo bem que o B@belturbo não é nenhuma novela das oito, mas a instabilidade no servidor do Blogspot abalou consideravelmente a audiência do blog de ontem pra hoje. Além de não conseguir postar nada - nem sei como consegui fazer subir esse texto - os comentários também não têm sido recebidos devidamente. Resultado: o Ibope caiu, minha gente! Estou até pensando em lançar um "quem matou?", pra ver se a coisa melhora um bocadinho...rs!
Enfim, espero que eles lá do Blogspot estejam trabalhando para nos servir melhor!

16.6.08

Da série: "agora a coisa vai!!!"

Sim, prezadíssimos leitores, essa é a estréia da mais nova série no B@belturbo. Nela, só notícias que, definitivamente, contribuirão para mudar nossas existências.
A primeira, vejam que chique, é uma nota internacional. A notícia, que vem do nordeste da Romênia - enfim, quase outra galáxia - dá conta de que o candidato social-democrata Neculai Ivascu ganhou as eleições municipais na cidade de Voinesti. O problema é que o tucano made in Romênia morreu, minha gente!
O presun...ops, prefeito recebeu 1051 votos no pleito e certamente ficaria muito feliz com a vitória. É provável que até jurasse de pés juntos dar a vida pelos eleitores. Enfim, os pés juntos, ao menos, estão garantidíssimos.
Quem deve ter ficado triste com a eleição do romeno é a nossa Carmen Portela Santos, lembram? E não é pra menos, caros: o prefeito-defunto recebeu exatos 1050 votos a mais que a nobre vereadora piauiense...
Coisas da vida, né? Ou seria da morte?

Sobre a princesa deprê...

Acabo de ler, na Folha, a notícia sobre a depressão enfrentada pela princesa japonesa. De tão tristonha, a alteza não aparece em público há um tempão e desde 2002 não faz mais viagens oficiais. Masako não acompanhará o marido, Naruhito, na viagem ao Brasil, para celebrar o centenário da imigração japonesa em nosso país.
Depressão é comum - e cada vez mais nos dias que vivemos - mas pensar que uma princesa esteja deprimida por não conseguir dar ao país um herdeiro macho ao trono é triste. Imaginem: que papel tem essa mulher nessa sociedade? Que cobrança danada ela deve enfrentar? E não falo só das pessões vindas do palácio, mas de toda a sociedade. E dela mesma.
Achei triste a história...
Bom, mas pra você que, como eu, não tem que gerar herdeiro a trono nenhum, bom dia! E uma ótima semana!

15.6.08

As flores-de-maio...

Estava sozinha a velha senhora de vestido amarelo, pés descalços e rosto banhado por lágrimas. Chorava pelo filho, levado pela vida para outros braços, longe de seus abraços, de seus conselhos e de sua proteção. Julgava ser a melhor companhia para o jovem que o tempo tratou de tornar rebelde.
Solitária, sentia o golpe daquela separação como se fosse uma punhalada no peito. Peito de mãe que escolhe e acolhe o filho de outra, apenas para livrá-lo da sina de ter a vida abreviada antes mesmo de poder ter noção do que significa viver.
Ao filho que o destino pôs em seu caminho, dera tudo: amparo, teto, amor, cuidado. Não pedira nada em troca, nunca. Mas não contara que, um dia, a vida os pusesse em estradas tão diferentes.
No quintal da casa, tomado por folhas secas caídas das árvores da vizinhança e espalhadas pelos ventos do outono, conservava um vaso bem cuidado. Nele, as flores que tinham no nome o mês das mães pendiam sobre o nada, em suspenso - como ficara o seu coração de mãe desde que seu menino havia decidido sair de casa. Passava pelas flores e as acariciava delicadamente. Quando tinha com quem falar, dizia que havia colocado o vaso ali, na entrada da casa, para que todo mundo pudesse apreciar.
Não era verdade. A única pessoa de quem esperava apreciação agora estava longe. E era seu amado filho...

Epitáfio...

Do amigo Rodrigo Rodrigues, no msn e em seu blog, sobre o assunto do post anterior:
"O VERDADEIRO time paraguaio é o brasileiro!"
Uma bela frase! Afinal, como muamba, essa nossa seleção não tem a menor garantia. No caso, garantia de que iremos à próxima Copa...

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 8

Sim, perdemos para a seleção do Paraguai. Mesmo com um jogador a mais em campo.
Agora, precisamos desesperadamente de uma vitória.
E o próximo adversário é o time da Argentina.
Ou seja: alguém tem dúvida de que a luz no fim desse túnel é um trem portenho cheio de gás pra nos atropelar nas Eliminatórias?

14.6.08

Grande Jamelão!

O intérprete da verde-e-rosa ficou marcado por uma certa ranzinzice. Certas vezes, de tão mal humorado, o mestre Jamelão chegava a ser engraçado. Porém, o humor desse que é um dos bambas do carnaval carioca era fantástico. Como mostra o vídeo abaixo, com o registro de uma participação do cantor no programa da Hebe. A apresentadora, como é de praxe, quis dar um selinho em Jamelão. Mas...! Vale prestar atenção nos comentários feitos pelo mangueirense, num show, depois do episódio...


Que descanse em paz...

13.6.08

E a "Turma da Mônica" cresceu...

Versão teen dos quadrinhos seguirá o estilo mangá e tem lançamento previsto para agosto...

Surfando nas ondas da rede, descobri uma notícia velha que mexeu com o guri que ainda há aqui dentro - e que gastava toda a mesada na banca de jornais, comprando revistas em quadrinhos: Maurício de Sousa vai lançar um gibi com a Turma da Mônica em versão adolescente. A revista, que tem lançamento previsto para agosto, deve se chamar Turma da Mônica Jovem ou Turma da Mônica Teen.
Bastou ler isso pra imaginar como Cascão, Cebolinha, Magali e Mônica vão se comportar nessa versão adolescente. Minha mente - tão inquieta quanto a de minha amiga Isabella Saes - logo começou a pensar que Magali é bulímica! Claro: ela come, come, come e vomita, por isso não engorda! E bulimia, sabemos todos, está cada vez mais em alta entre as jovens...
Cascão...bom...Cascão faz o tipo apreciador de substâncias ilícitas, se é que vocês me entendem. E Cebolinha deve ser o gay da turma. Sim, porque em tempos de culto ao audiovisual, os quadrinhos devem seguir a tendência das novelas e dos seriados. E, sabemos, que tanto num gênero quanto em outro, há uma espécie de sistema de cotas para personagens gays. E, além do mais, será que alguém acha que um garotão pegador teria o apelido de Cebolinha?
A protagonista é um mistério. Mas dá pra notar, pela ilustração, que Mônica ficou bem nutrida depois de crescidinha, né não? Será que ela cresceu e virou dadivosa? Ai, Jesus!
Bueno, fato é que essa novidade me parece uma bobagem. E, ao menos pra mim, Turma da Mônica vai ser sempre aquela dos bonequinhos nanicos com os olhos e as bochechas grandes.
E tenho dito!

Fé no hômi...



Ivete Sangalo canta "Santo Antônio", gravada por Maria Bethânia em seu disco "Brasileirinho"...

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 7

Deixa ver se eu entendi...quer dizer que o circuito interno de TV da Estação Pinacoteca de São Paulo registrou toda a movimentação dos gatunos que levaram as telas de Picasso, Di Cavalcanti e Lasar Segall e...NÃO TINHA NINGUÉM MONITORANDO AS IMAGENS NA HORA DO ROUBO?
Ah, tá...dinheiro muito bem gasto esse do sistema de segurança, não?
Cada uma!

12.6.08

Por Ibope, TVs torcem descaradamente pelo Corinthians...

Li no Blue Bus a notícia sobre o áudio da transmissão da final da Copa do Brasil, supostamente falseado pela Rede Globo para fazer parecer que a torcida do Corinthians fazia muito barulho na torcida pelo Timão. Na verdade, eram 1.000 torcedores do clube de São Paulo, contra cerca de 35.000 adeptos do Sport, que levou a melhor no campeonato. O Blue Bus critica a conduta da emissora e lembra que uma transmissão esportiva é um evento jornalístico. E eu concordo...
Assim como também não dá para discordar dos comentários de leitores do blog de Patrícia Kogut, queixosos do tom "fiel" adotado pela equipe que transmitia o jogo. O leitor chega a dizer que o clima no fim do jogo era de velório.
Aí eu estendo a crítica a alguns programas esportivos da TV, sobretudo aos produzidos por emissoras radicadas em São Paulo. Notei em alguns deles, como o "Jogo Aberto", da Band, uma clara adesão ao Corinthians, como se fosse ele o único clube brasileiro a disputar a final. O interesse das emissoras é comercial: São Paulo é O mercado para a televisão (publicidade); é lá que a audiência importa...e lá, a maior parte do público de telespectadores é formada por torcedores do Corinthians - a segunda maior torcida brasileira.
E, assim, em nome de tudo isso, o interesse público cede espaço ao interesse (comercial) das redes de televisão. Nem precisa dizer que, nessa equação, quem sai perdendo é o torcedor...

Mundo meio amargo...

Pensamentos dos solteiros despeitados sobre o Dia dos Namorados:

- Odeio essas datas comerciais!

- É tudo uma palhaçada! Todo mundo se trai, mente, e no dia dos namorados, todos resolvem fingir que vivem num mar-de-rosas!

- No dia dos namorados, vejo os casais pretensamente felizes e, de verdade, só acredito na alegria dos lojistas!

- Mais artificial que essa data infame, só a silhueta - e o rosto, e o hímen - da Ângela Bismarcki!

- Amanhã tá todo mundo brigando de novo, se odiando e trocando ofensas homéricas, via celular, dentro do ônibus, no escritório ou onde mais der pra se fazer um barraco!

- Esse romantismo todo, tão fake, faz tanto sentido quanto as vitrines de Natal, cheias de neve artificial, no meio do verão brasileiro!

- Creio tanto nesse clima de "love is in the air" quanto creio em coelhinho da páscoa, em Papai Noel e na virgindade da sobrinha da Gretchen!

Enfim, mas, para quem não é solteiro - nem despeitado - esse blog, que não é tão amargo assim, deseja um feliz dia dos namorados...

11.6.08

E a platéia caiu no samba dela...

Abarrotada por um público muito jovem e vibrante, a pista do Vivo Rio certamente garantiu a animação para o DVD "Samba Meu", que Maria Rita gravou na noite de ontem...


Empolgação. Essa é a palavra que melhor define o estado de espírito dos fãs que tomara a pista para conferir, bem de pertinho, a gravação do terceiro DVD da carreira de Maria Rita. Cantando o repertório da diva de fio a pavio, o público batia palmas até quando a canção não pedia o acompanhamento, como aconteceu em "Caminho das Águas". Nada que comprometa, afinal, a noite era de festa; uma prova definitiva de que a cantora vive nova lua-de-mel com o público.
O repertório foi basicamente o mesmo que dá base a turnê do disco homônimo, lançado em setembro do ano passado. De novidade, apenas a inclusão da bela "Trajetória", que Rita inexplicavelmente não cantava nas apresentações até então. Segue trecho do belo samba, gravado anteriormente por Elza Soares:

A baixa no roteiro ficou por conta de "Veja bem meu bem", que tinha tudo a ver com o roteiro mas foi extirpada da gravação. O público também pediu "Santa Chuva", mas não foi atendido. Talvez porque, em vez de chuva, Maria Rita e sua banda queriam irradiar calor para a platéia. E conseguiram! Números como "Maltratar não é direito", "Conta Outra", "Num corpo só" e "Corpitcho" foram acompanhados de calorosos aplausos - alguns, em cena aberta. Algo que aconteceu novamente no bis, quando a cantora entoou os belos versos de "Não deixe o samba morrer" antes de encerrar o show.

Em "Cara Valente", o primeiro samba de Rita a cair nas graças do público, o coro também disse a que veio, como mostra o vídeo:

As falhas técnicas - sempre presentes em gravações ao vivo - foram poucas e não comprometeram o pique da apresentação. E, pelo que se viu, a noite desta terça-feira tem tudo para render o mais caloroso e festivo DVD da carreira da cantora.
O único senão da noite não foi musical. Ao menos para quem foi de carro ao Vivo Rio, a saída da casa de espetáculos foi bastante confusa - e demorada. O serviço de estacionamento oferecido pela casa, além de lento, acaba com o clima de festa de quem sai de um bom show - como foi o caso - e, depois, acaba se vendo obrigado a esperar pelo carro por cerca de 30 minutos. Um anticlímax completo...

10.6.08

"Gente, não dá!"


Zileide Silva protagoniza um dos mais recentes hits do YouTube, com uma série de falhas na apresentação da última edição de sábado do "Jornal Hoje". É, minha gente...apresentador sofre!

O "CQC" de ontem mostrou um momento de aflição da coleguinha Zileide Silva durante a apresentação do "Jornal Hoje" do último sábado. Aparentemente diante de uma falha do tele-prompter - diga-se de passagem, um dos maiores pesadelos de qualquer apresentador - Zileide ficou vendida, e chegou a conversar com a direção do programa no ar.
Num caso desses, a graça, pra mim, está em reconhecer o pânico que uma situação desse tipo desencadeia dentro da cabeça do pobre apresentador. Os batimentos cardíacos aceleram, o rosto esquenta, a boca seca e a respiração logo fica desritmada. E uma situação como essa vivida por Zileide está longe de determinar a competência de um profissional. Mostra apenas que, mesmo quem está lá dentro da caixinha eletrônica, cercado de luzes, "glamour" e afins, é humano. E erra. Aliás, muitas vezes erra em conseqüência dos erros de quem está nos bastidores. E é exatamente isso que parece - ao menos pra mim - ter acontecido no "Hoje" de sábado, como comprova o vídeo que abre esse post. Maior que o mostrado no "CQC", o vídeo traz um compacto com uma série de trapalhadinhas que marcaram a edição do jornal. Vale a pena conferir! E rir!

Sobre a polêmica dos sargentos...

A história dos sargentos homossexuais, capa da Época da semana passada, poderia ter contribuído para que a sociedade discutisse seriamente se há ou não homofobia e/ou preconceito dentro do Exército. Poderia ter demonstrado que dois homens - que se sentem atraídos sexualmente - são cidadãos comuns, como eu e você, leitor; e que o que fazem na cama - ou onde quer que seja - não interfere em seu desempenho profissioal. Poderia, mas...
Acho que a história se perdeu quando os sargentos foram ao "Superpop", da Rede TV!. Nenhum preconceito há na minha afirmação, mas é notório que o programa da Luciana Gimenez não prima pelo tato jornalístico na condução de pautas dessa natureza. E, pra arrematar o que já era ruim, a entrevista acabou com o Exército cercando a sede da emissora. Um episódio lamentável.
Domingo, no "Fantástico", o sargento que continua livre - e no Exército - deu declarações mais sóbrias e contundentes. O assunto foi coberto com a seriedade que exige, mas...acho que já era tarde. A exposição no palco do "Superpop", de forma geral, parece estar sendo interpretada pela sociedade como uma busca pela mídia - sim, a boa e velha vontade de aparecer - e as questões que poderiam ser levantadas com o assunto acabaram perdendo os holofotes.
Agora, é bastante curiosa essa interpretação. Porque essa sociedade que condena os sargentos por se assumirem homossexuais para todo o país é exatamente a mesma que adora especular sobre a sexualidade de celebridades e que, vez por outra, critica aqueles que, mesmo gays, preferem vivenciar essa condição apenas na intimidade; ou, se preferirem, trancafiados dentro do armário.
Afinal, de quantos paradoxos se faz uma sociedade? Quem tem a razão: o Exército ou os sargentos? E de que forma a mídia pode cobrir esse assunto - que é sério, aliás, uma vez que, além da intimidade do casal, envolve denúncias de superfaturamento de obras - sem que a história vire um carnaval ou apenas uma turbina para o vôo dos sargentos rumo ao mundo das celebridades?
Essas são perguntas que seguem ainda sem resposta. Mas a maior prova de que o assunto deve ser coberto está nos comentários dos leitores para essa matéria de O Globo. Leia e ponha a boca no mundo você também! Lá ou aqui...

9.6.08

Cultura e SBT colocam feras no horário nobre...

Mais uma segunda-feira movimentada na TV: Cultura ataca com Witte Fibe enquanto SBT desenterra "Pantanal" para voltar a brigar pela vice-liderança...

Quem tem mais de 20 anos deve lembrar dos anúncios do SBT, que assinava vez por outra como TVS, dizendo-se "vice-líder desde pequenininho". Foi-se o tempo, meus caros! Agora, medalha de bronze no pescoço, o canal do patrão quer badalar um pouco o seu horário nobre, combalido com o milagroso - sem trocadilho, ok? - crescimento da Rede Record. A estratégia adotada hoje foi clara: espichar o "SBT Brasil" até que o capítulo da global "A Favorita" terminasse. Logo depois do episódio da novela da líder de audiência, coube a Carlos Nascimento dar boa noite aos seus telespectadores. E aí, sem vinhetas ou similares, Cláudio Marzo surgiu na tela, conversando com um menino-ator que, hoje, deve estar concluindo a faculdade. No canto esquerdo do vídeo, um logotipo confirmava: "Pantanal" estava no ar novamente, cerca de 18 anos depois de sua estréia.
Na Cultura, Lilian Witte Fibe - sempre precisa - começou o "Roda Viva" com uma pergunta definida como quase ingênua. O entrevistado era o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, o que já demonstra uma clara tentativa de esquentar a pauta do programa. Ponto para a Cultura, que parece querer confirmar o prestígio de uma de suas mais importantes atrações.
Já o SBT, que definitivamente não vive de prestígio, tem de se preocupar com a audiência. É ela quem vai dizer se a ressurreição de Juma Marruá, Velho do Rio & cia foi ou não um bom negócio para o ex-vice-líder-desde-pequenininho. Até porque os direitos da novela foram adquiridos, recentemente, pelo plim-plim. E essa novela pode acabar tendo alguns capítulos - mais emocionantes, talvez - nos tribunais. Se bem que, cá entre nós...se "Pantanal" roubar uns pontinhos da Record, o negócio pode até ser bom pra Globo, né não?
Enfim, fato é que há tempos a TV brasileira não vivia tamanha agitação no mês de junho. Não faz muito tempo que as grandes novidades eram lançadas em março ou abril. Agora os tempos são outros. E ganha o telespectador, com mais opções na telinha...
Só sei que no duelo dessa segunda, sou muito mais a fera Lilian Witte Fibe, que já estava há muito tempo longe da televisão. E competência nunca é demais! Ainda mais em tempos de vacas magras...

8.6.08

Dos achados e perdidos...

Só, quarto iluminado apenas pela tela onde despejava seus segredos, sortes e insucessos, lembrou-se da música que ouvira apenas uma vez, cantada por aquela voz que nunca mais gostaria de deixar de escutar. "Eu quero me perder pra nunca mais te achar", dizia um dos versos da canção feita para falar de um amor destruído por um vendaval de mentiras.
O verso martelava em sua cabeça enquanto pensava que em sua história a mentira nunca tinha ocupado qualquer espaço; não havia sequer soprado como uma brisa suave. E, mesmo assim, toda aquela verdade não foi suficiente pra fazer nascer um grande amor.
E pensou que também gostaria de se perder...

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 7

"Liberei meu marido pra votar em outro candidato da família", revela a vereadora de um voto só, Carmen Portela Santos, que tomou posse essa semana na Câmara Municipal de Pau D'Arco do Piauí. O voto recebido, é claro, partiu da própria vereadora, que só tomou posse porque o titular da vaga foi cassado e o suplente morreu num acidente de carro.
"Na próxima (eleição) quero ser muito bem votada, quero ter uns 100 votos", declarou a neo-vereadora, em entrevista ao "Domingo Espetacular", da Rede Record. Embora haja mais de 3,5 mil eleitores no município, é possível que um candidato se eleja com menos de 100 votos, como foi o caso do vereador cassado que, por obra do destino, acabou cedendo a vaga à vereadora de um voto só.
A notícia é do começo da semana, eu sei. Mas só hoje eu tive tempo de ler e, por coincidência, acabei vendo a reportagem da Record, aí resolvi postar. Só fiquei com pena do tal outro candidato da família, que, mesmo recebendo o voto do esposo da vereadora Carmen Portela Santos, pode não ter sido eleito. Sabe como é, né? Eleição é uma caixinha de surpresas...
Se eu fosse marqueteiro, estaria afivelando as malas para Pau D'Arco do Piauí! Chegaria com toda a campanha para a reeleição de Carmen (sim, só restam mais 6 meses de mandato!!!) pronta. E o slogan seria: "Carmen: candidata pequena. E notável!!!"
Acho que conseguiria pra ela mais uns...2 votos, não?

Só os buchas defendem os balões...

Muito boa a matéria sobre balões apresentada no "Fantástico"! E simplesmente surreal a argumentação do grupo identificado como SAB - Sociedade Amigos do Balão. Se há uma lei, ou artigo, que criminaliza a prática de soltar balões, é claro que ela deve ser cumprida. Não cabe a SAB - e a mais ninguém - reconhecê-la ou não.
Já pensaram como seria se os homicidas se unissem e resolvessem "não reconhecer" a lei que pune os homicídios?
A curiosidade me fez googlar a página da SAB na internet. E achei aqui. Eis uma das pérolas:


"Um balão pega fogo em cima de um edifício e a apresentadora diz, com estardalhaço, que poderia causar um grande incêndio.
Ora, no fim do feriadão de Corpus Christi - CORPO DE DEUS - morreram 86 pessoas em mais de 1.400 acidentes de veículos nas estradas brasileiras e eles dão a notícia com a maior naturalidade, como fato trivial."


Certamente o pessoal da SAB não leu atentamente o noticiário. Se há algo que foi muito discutido pela mídia foi o alto número de acidentes nas rodovias do país, vitimando, principalmente, jovens.
Enfim, balão é crime, expõe pessoas e patrimônios - públicos e privados - ao risco e deve, sim, ser proibido. Reconheçam ou não os integrantes da SAB...

7.6.08

Um semestre de saudade...

Foi agorinha que vi tua foto, sentadinha na beirada da cama, com a televisão ligada ao fundo e um saco cheio de agulhas e linhas coloridas nas mãos. Uma imagem tão viva, impressa desde sempre na minha retina, no meu cérebro, no meu coração...
Daqui a poucos dias, já serão seis meses de saudade de você, vó. Olhando assim, como mais uma folha arrancada do calendário, parece que passou rápido. Mas o peso da dor, meu Deus, ainda tão grande...esse peso faz cada domingo se arrastar e deixa vazias as festas da nossa família, por mais que nos esforcemos todos para que elas (ao menos) pareçam alegres como você gostava.
Ainda é difícil passar um dia sem que eu lembre de você. Sempre que vejo uma coisa boa, sempre que vejo uma velhinha. Sempre! Há dias em que a saudade aperta e eu olho uma das nossas fotos. Outro dia, vi você conversando comigo no filme que fiz pra te falar do meu amor. Vi só um pouquinho, chorei e agradeci, mais uma vez, por ter conseguido fazer tudo sair do jeitinho que eu queria. E que você merecia.
Dizem que, nessas horas, o bom é se agarrar às lembranças boas. No meu caso, todas são assim. E é exatamente por isso que eu queria tanto continuar tendo você por perto; pra produzirmos mais e mais doces recordações...
Foi agorinha que vi tua foto e tudo isso passou pela minha cabeça de novo, vó.
E esses foram apenas os primeiros seis meses sem você...

A gramurosa da 'Zorra'...

Não sei se já disse aqui, mas acho o "Zorra Total" uma das piores coisas da TV brasileira. O único mérito do programa é o de apresentar grandes talentos - até então desconhecidos - ao grande público. Maria Clara Gueiros, Samantha Schumutz, Rodrigo Fagundes e Fabiana Karla são crias do "humorístico" e, incontestavelmente, têm muito talento.
A lógica se repete e, vez por outra, a "Zorra" lança um novo humorista, num novo quadro e com um novo bordão. O quadro pega, o bordão vira febre, o humotista explode em popularidade e o quadro, de dinâmica repetida incansavelmente, logo se esgota.
A novidade da vez é a personagem Lady Kate. Seu bordão, "Tô pagaaaaaanu!", já caiu nas graças do público. A atriz que dá vida à nova-rica-barraqueira-de-passado-duvidoso é Katiuscia Canoro, que faz o tipo com graça e competência. E, lá pelas tantas, ainda olha para a câmera e dispara: "Grana eu tenho! Só me falta-me o gramur!"
Realmente muito bom! Pena que em mais alguns sábados, já estará tão insuportável quanto todos os demais personagens do programa...


P.S.: Antes que me perguntem os motivos desse auto-flagelo que é ficar em casa vendo o "Zorra Total" numa noite de sábado, explico: passei o dia na rua, cheguei, vi a novela das oito e acabei pegando o comecinho do "humorístico"...

Esquentando os tamborins...

Lá vou eu conferir a gravação do Dvd "Samba Meu" de Maria Rita...
Não tenho a menor dúvida de que vou me esbaldar. O show, como já disse aqui, é ótimo! E nessa onda de gravações de espetáculos, esse é um dos raros casos em que o registro em vídeo é, de fato, válido! E recomendadíssimo aos fãs. De Maria Rita, do samba. E da música boa!!!

6.6.08

Grande Fátima!

A notícia da recuperação de Fátima Bernardes, depois de uma cirurgia no seio, foi uma das melhores do dia. Sou admirador dessa jornalista, um completo adepto dessa instituição em que ela acabou se transformando. Pra mim, faz muito tempo que Fátima é sinônimo de profissionalismo, talento, competência, carisma e simpatia. Portanto, saber que ela já está bem novamente é uma grande notícia...
Mas a grandiosidade dessa mulher ficou (ainda mais) nítida pra mim ao ler, no blog da Kogut, uma carta ditada por Fátima, que ainda não pode digitar, alertando sobre a importância dos exames rotineiros, caseiros e fundamentais que as mulheres devem fazer. Na carta, Fátima conta todos os detalhes do susto que levou e, mesmo assim, passa longe da exposição que certos artistas tanto buscam. Ela presta, sim, um serviço ao público feminino. Um grande serviço, mais eficaz que qualquer campanha de conscientização. E ainda aproveita para agradecer a todos que torceram por seu pronto restabelecimento.
Um belo exemplo do que é ser humano! E do que é ser um humano consciente de seu papel na sociedade...
Saúde sempre, Fátima Bernardes!

5.6.08

O post 1.000

Nós somos mil: Faustão, Pelé, Romário e eu. Eu, diga-se de passagem, segundo um (sacana)caricaturista francês...

Esses números redondos...não mudam o universo, não trazem novos dividendos, mas...vá entender: eles nos atraem! E hoje, cá estou, atraído pela marca de milésimo post.
Embora apenas um número, esse impressiona. E muito! No início do blog, não imaginava que ele iria pegar como pegou. Aliás, não imaginei sequer que ele fosse me pegar! E me pegou! Adoro essa brincadeira aqui, esse papo reto de todos os dias. E adoro saber que tem gente por esse mundo que também gosta - nem que seja um pouquinho - de jogar uma conversa fora aqui no B@belturbo.
Diante disso, não resisti e tive que me render ao simbolismo do milésimo post. Na ilustração, ele aparece em forma de um M laranja, que não, não é um M de Murilo - não seria tão egocêntrico! É, na verdade, o algarismo romano que representa o 1.000. Afinal, estamos num blog que remete à lendária Torre de Babel...
Turma, é isso! Obrigado pelas visitas, pelos comentários, por tudo! E vambora rumo ao post 2.000! Aí eu boto Faustão, Pelé e Romário na lanterninha de vez...!

Ah, os males do Ego...

Site especializado em celebridades credita Ivete Sangalo como atriz. Eu hein...



Juro que não tenho a menor implicância com o pessoal do Ego. Respeito os profissionais, todos, que trabalham por lá e entendo, é claro, a correria da redação. Mas se você, como eu, notou algo de muito errado no subtítulo dessa reportagem, é sinal de que ela mais deforma que informa...
Será que o autor da nota mora em Plutão? Ou será que estão considerando a Ivete como atriz só por causa daquela pontinha sem vergonha que ela fez num dos filmes do Renato Aragão. Lembram? Chamava "Simão, o Fantasma Trapalhão". Aliás, também pode ser que esteja rolando, lá no Ego, uma interferência de Simão, o Fantasma da Redação...

4.6.08

Nós, os negligentes...

O inadmissível episódio do seqüestro de uma equipe do jornal O Dia por integrantes de uma milícia que atua numa favela da Zona Oeste do Rio foi tema de um acalorado debate na redação hoje. E, agora que a poeira baixou e os fatos já estão mais claros, resolvi escrever sobre o assunto.
Primeiro, acho muito infeliz a idéia de deixar uma equipe "morando" na favela, registrando as atividades de uma organização que, embora formada por policiais, é criminosa. O risco de operações como essa é enorme e vidas estão em jogo. E nunca há garantias de que o final será feliz. Como não foi dessa vez...
No debate, uma amiga me alertou que, uma vez paralizados diante dessa realidade - de assumirmos que não podemos cumprir pautas dessa natureza - estamos, todos, admitindo a falência do sistema de segurança pública. Admitindo, aliás, em caráter oficial, a partir do momento em que os gestores da segurança falam publicamente dos riscos envolvidos em coberturas dessa natureza, praticamente desaconselhando-as.
Concordo com ela.
Em parte.
Em parte porque faz tempo que nós, cidadãos e jornalistas, sabemos do quão arriscado é cobrir situações desse tipo. Essa falência da segurança pública do Rio de Janeiro vem de longa data, está longe de ser novidade. Basta olhar pra trás e ver que, há seis anos, Tim Lopes foi brutalmente assassinado ao tentar denunciar as barbaridades cometidas pelo tráfico de drogas numa outra favela da cidade.
Agora, no entanto, é diferente. Não se trata de tráfico. Trata-se das milícias, formadas por maus policiais, que exploram serviçoes e impõem "ordem" nas comunidades em que se infiltram. Uma realidade que não fazia parte do noticiário quando Tim foi morto.
Agora é diferente. É pior, mais grave! É vergonhoso notar que, em menos de uma década, esses grupos de bandidos fardados tomaram de assalto regiões que o Estado continuou a negligenciar. E é vergonhoso não apenas para o(s) governo(s), mas também para toda a sociedade. Porque esse novo estado de coisas nos mostra que nesses seis anos pressionamos menos do que devíamos ter pressionado para que essas comunidades recebessem a atenção e os investimentos que merecem. Pressionamos pouco porque só nos lembramos de fazê-lo quando nós, da classe média, acabamos vitimados. Quando a coisa é só com os "locais", ficamos chocados. Mas não tarda para que o reconfortante esquecimento bata e a gente siga na nossa vidinha "normal", de carros com película escura nos vidros, grades nas janelas e medo de errarmos caminhos e acabarmos dentro de uma favela numa noite qualquer dessas.
Assim, com essa mentalidade medíocre, deixamos a situação piorar tanto em apenas seis anos. Seis anos para "assumirmos oficialmente" uma realidade dura, triste e inaceitável, já velha conhecida por todos os que moram em periferias. E agora, além das três facções que brigam pelos pontos de venda de drogas, temos de enfrentar as milícias.
E agora? O que faremos para impedir que os próximos seis anos façam surgir mais um inimigo?

3.6.08

Boa pedida para as noites de terça...

Estou conferindo a estréia do "Profissão Repórter". Não dá pra negar que o programa é bem produzido e editado. Ágil, parece um "Globo Repórter" muitíssimo renovado, mais adequado aos tempos corridos que vivemos.
Na estréia, o programa tem um certo quê de "Plantão Médico", com cenas de cirurgias e do transporte de órgãos que serão transplantados. Mas esse quase thriller não compromete o resultado. Achei tocante demais ver a esposa de um paciente revelar o medo de que, com um novo coração no peito, o marido deixasse de amá-la.
Enfim, ainda não acabou. Mas "Profissão Repórter" já parece um programa bem interessante. Muito mais do que quando era apenas um quadro do "Fantástico"...
Só não sei se o público da noite de terça-feira, acostumado aos programas de humor, vai receber bem a novidade. Tomara que sim!

Manhã no Vidigal

Crescem entre o oceano e a montanha...
Vielas, crianças.
Casebres, telhados, zinco, amianto.
Caixas, d'água, papelão.
Latões.
Latinhas e seus catadores.
Lajes, pipas, rabiolas...
Bolas...
Teatro, dança, música e canto.
Garotos sem dentes
Sorrisos, olhares de inquisição.
Meninas, bonecas, casinhas.
Varandas para o mar, sonhos de futuro.
Ar povoado pelo cantar dos pássaros e estampidos secos.
Brisa do mar e sombra da pedra.
Uma oprime, outra, liberta...

E as motos zanzam sem parar...



Audiência mutante numa segunda-feira de guerra na TV...

Chego em casa e a televisão da sala está ligada em "Caminhos do Coração". Estranho, pois minha mãe, noveleira de mão cheia, não costuma perder estréias como a de "A Favorita". Mas os tempos são outros: ligada na Record, ela deixou a novidade global pra depois. Queria saber qual seria o fim da saga dos mutantes.
Final atípico, pois, como grande parte de seus personagens, a novela também se revelou mutante e vai se transformar em outra. Com direito a um "Continua..." ocupando o lugar do tradicional "Fim" no desfecho do que deveria ter sido o derradeiro episódio da produção.
Fato é que a estratégia da Record foi de guerra: mudar o horário da novela e fazer seu clímax coincidir com o momento em que a emissora rival lança um novo produto. E, ao menos ao que parece, o "fim" de "Caminhos do Coração" deve ter bombado: a global "A Favorita" emplacou apenas 34 pontos, com menos de 50% de televisores sintonizados na trama, segundo a prévia do Ibope. Sábado, no fim de "Duas Caras", 71% dos televisores estavam ligados na aventura de Marconi Ferraço e Maria Paula...
Claros sinais de que o público também anda meio mutante...

2.6.08

"Tá sentindo o gosto do pastel de Belém"?


Frase de Ivete Sangalo, enquanto colocava os portugueses para dançar durante o show em Lisboa

Eu não pretendia falar da apresentação da Ivete Sangalo no Rock in Rio Lisboa. Mas, depois de procurar alguns vídeos do festival no YouTube, fiquei impressionado. E, mais que isso: com um orgulho danado dessa brasileira danada que colocou os patrícios pra pular! Aliás, por que será que a gente sente esse orgulho sempre que um brasileiro tem seu talento reconhecido lá fora? Será um complexo de colônia nosso; como se o sucesso aqui, dentro das nossas fronteiras, não fosse o bastante para nos provar de como somos bons e capazes?
Enfim, não importa! O que importa é que Ivete arrebentou! E, sem dúvida, merece tudo isso!
O vídeo não tem qualidade. Mas é um registro do clima pra lá de quente da apresentação da baiana nas terrinhas lusitanas...

1.6.08

Jogo dos vários erros...

Triste o episódio policial em que se transformou o jogo entre Náutico e Botafogo pelo Brasileirão. Triste porque, ao menos a meu ver, os ânimos pareceram exaltados demais. O botafoguense Andre Luis, como atleta, não podia sair de campo fazendo gestos obscenos para a torcida rival. Ali, Andre era o profissional e, portanto, a ele cabia agir com a frieza que já tinha lhe faltado entre as quatro linhas. Era dele a responsabilidade de sair de campo dignamente para dar um fim menos triste e deprimente à sua atuação na partida.
Porém, igualmente despreparada me pareceu a polícia. Agarrar um atleta, imobilizá-lo e levá-lo pelo meio da torcida rival também me parece uma triste seqüência de equívocos. Sem falar que até o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, acabou envolvido na pendenga policial. Bebeto, aliás, deu uma entrevista equilibradíssima sobre o episódio, criticando a polícia pernambucana. E, certo de sua conduta, não aceitou realizar qualquer acordo com a polícia de Recife. Preferiu ser processado a ter que assumir culpas de infrações que julga não ter cometido. Uma atitude muito coerente, diga-se de passagem.
O único lado bom dessa história é saber que o Botafogo levou de três...

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 6

Direto e reto: Amy Winehouse não tem amigos? E, se tem, o que eles estavam fazendo quando a deixaram subir no palco do Rock in Rio Lisboa naquele estado deplorável? Trêbada, cambaleante e com a voz baleada, Amy poderia estar em qualquer lugar, MENOS num evento com projeção mundial como é o caso do festival - cujo nome, aliás, não faz o menor sentido pra mim. Se é em Lisboa, não é Rock in Rio, certo?
Enfim, voltamos à moça: a apresentação, deprimente, só tem razão de ser se for parte de um plano bem construído para acabar com a carreira (musical, claro!) da artista. Qualquer coisa que não seja isso, pra mim, não tem o menor sentido!
Lamentável!!!
PS.: Quem quiser conferir como a mídia lusitana repercutiu o show da Amy pode clicar aqui. Ou aqui.

Post numérico...

Mais de 1.260 visitantes únicos, mais de 1.690 visitas e cerca de de 2.620 páginas visualizadas por internautas de de 21 países.
Esses são os números do B@belturbo no mês de maio, o mais novo recorde na história desse blog. Mais que os números, o que interessa - e deixa esse humilde blogueiro feliz - é saber que são vários os novos leitores que chegaram aqui e passaram a voltar com uma certa freqüência. Dois deles merecem um alô: Tell e The Brit, que além de sempre conferirem o que escrevo, fazem questão de comentar também!
Valeu, turma! E espero que o mês de junho seja ainda mais produtivo!