26.5.09

Quando a gravidade finca os pés no chão...

Há um momento da vida em que a gente percebe que certas circunstâncias realmente podem não mudar nunca. Por mais que se queira, por mais que haja vários esforços envolvidos e empenhados numa eventual mudança, há algo que freia, que reprime.
Por mais que se creia, é preciso saber o momento exato de deixar de crer...
Por mais que se tenha energia para dar - e gastar, há que se saber o momento de passar a poupá-la. Ou de passar usá-la de modo mais racional...
Por mais que se queira anular as fronteiras, é fundamental estar atento para perceber o momento em que novos muros começam a se erguer, tornando a separar o que, de fato, jamais esteve junto.
Constatar isso tudo é penoso. É frustrante, decepcionante. Faz doer a cabeça, aperta nós no peito e na garganta. Sentimentos típicos dos que estão mais habituados a somar que a repartir. Talvez...
Mas deixar de ver é optar por viver num mundo de fantasia. Que até pode ser mais leve e gostoso, mas, definitivamente, não pode alicerçar a vida de ninguém.

PS.: Turma, desculpem-me pelo texto quase hermético. Mas é que eu creio muito que escrever é uma das mais eficazes formas de desabafo. E desabafar, todo mundo sabe, é bom demais de vez em quando...

2 comentários:

Sandra disse...

Murilo, eu sempre falo para a minha filha quando ela desanima ou não compreende uma injustiça: Isso é da vida! Pois te digo o mesmo, isso é da vida! Tenha paciência e siga em frente. A gente só pode mudar a gente mesmo e já é uma grande coisa. Às vezes, quem a gente gosta erra, faz bobagem, a gente vê, alerta, e lá está o sujeito (ou o grupo...) errando e batendo cabeça. "É da vida..." Bjs

Unknown disse...

Valeu, Sandrinha!
Bjão!