Lembro como se fosse hoje do dia em que vi, só, num quarto de hotel, quando o atual presidente dos Estados Unidos declarou guerra ao Afeganistão, depois do fatídico 11 de setembro e logo após pagar um mico planetário ao aparecer no meio de um make-up básico pré-pronunciamento.
Desde então, o Iraque se somou ao Afeganistão na lista de inimigos mortais da América. Desde então o mundo vive o horror de duas guerras burras como, aliás, são todas as guerras Desde então, milhares de vidas inocentes foram destroçadas pelo arsenal comandado por Bush. Milhares de americanos, afegãos e iraquianos sentiram na carne a estupidez de uma guerra perdida, desde o primeiro instante, por toda a humanidade.
Se você está se perguntando a razão dessa reflexão tardia, explico: vi imagens de Hillary Clinton na TV, emocionada, num encontro com eleitores. Pode ser teatrinho de candidato desesperado com a possibilidade da derrota, pode ser estratégia de marqueteiro para sensibilizar o eleitorado, pode ser o diabo a quatro! Mas me comovi ao ver aquela mulher, com a voz embargada, dizendo não querer ver um retrocesso. E fiquei me perguntando o que pode significar um retrocesso americano à essa altura do campeonato...
Muita gente já falou disso, mas eu acho que seria interessante ter uma mulher no comando da maior potência do planeta. Uma mulher sensível, como - seja lá ficção ou realidade - Hillary se mostrou no tal encontro com os eleitores...
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