Ontem, nos telejornais, uma cena me deixou impressionado. Durante operação policial que cercou a prefeitura da cidade de Magé, na Zona Metropolitana do Rio, o povo tomou conta da praça aos gritos de "justiça", enquanto eram cumpridas as determinações do Ministério Público Estadual. O povo pedia justiça com razão, porque a prefeita da cidade é acusada de receber até R$ 100 mil reais em propina, segundo informa "O Dia", cuja capa ilustra esse parágrafo.
Ver a lei sendo cumprida sempre é bom, dá a sensação de que vale a pena ser honesto e de que, sim, esse país ainda pode ter jeito. E é melhor ainda quando o mesmo povo, tão vitimado por corjas e mais corjas de abutres do colarinho-branco, bota a boca no mundo e prova que não tem nada de alienado!
Também ontem, outro sentimento tomou conta do cidadão que sou quando vi imagens daqueles que deviam garantir a ordem dando a Elza em caixas de cerveja. Policiais fardados, agindo à luz do dia, feito gatunos! E aí, meus caros, o sentimento de orgulho que tive ao ver o povo de Magé se pronunciar em favor da lei, foi pro saco, como diria o Capitão Nascimento! E apenas uma pergunta pairou em minha mente: há saída? Há saída que nos livre da praga da corrupção na polícia, nos governos, em nosso dia-a-dia? Há um jeito de fundar novos conceitos de cidadania, que fujam à insolente marca do "jeitinho brasileiro", ou da "cervejinha amiga" pro guarda de trânsito?
Ver a lei sendo cumprida sempre é bom, dá a sensação de que vale a pena ser honesto e de que, sim, esse país ainda pode ter jeito. E é melhor ainda quando o mesmo povo, tão vitimado por corjas e mais corjas de abutres do colarinho-branco, bota a boca no mundo e prova que não tem nada de alienado!
Também ontem, outro sentimento tomou conta do cidadão que sou quando vi imagens daqueles que deviam garantir a ordem dando a Elza em caixas de cerveja. Policiais fardados, agindo à luz do dia, feito gatunos! E aí, meus caros, o sentimento de orgulho que tive ao ver o povo de Magé se pronunciar em favor da lei, foi pro saco, como diria o Capitão Nascimento! E apenas uma pergunta pairou em minha mente: há saída? Há saída que nos livre da praga da corrupção na polícia, nos governos, em nosso dia-a-dia? Há um jeito de fundar novos conceitos de cidadania, que fujam à insolente marca do "jeitinho brasileiro", ou da "cervejinha amiga" pro guarda de trânsito?
Sou otimista e me esforço para crer que a resposta é sim! Para a polícia, meu amigo Molica postou uma sugestão, um caminho traçado 12 anos atrás, que, como ele reconhece, pode parecer inocente diante do caos que se instalou sobre essa instituição. Já para a sociedade, que somos nós, a trilha me parece ainda mais árdua! A transformação se fará real quando nós mudarmos. E para isso nós, esses 180 milhões de eus tão diferentes, precisamos querer. E levar a sério...
Será?
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