10.1.08

Minha bicicleta deve me odiar...

Pausa na programação normal do B@belturbo para um desabafo sincero desse humilde blogueiro que vos escreve. Quero deixar registrado aqui - e para todo o sempre - que descobri hoje ser portador de uma síndrome rara. Calma lá, minha saúde vai bem das pernas! O problema é que, hoje, constatei que sou dos poucos que têm dificuldades com as bicicletas de marcha!
Deixem-me desmiuçar - como já me disse um entrevistado - a questão: vou e volto da academia de bicicleta. É uma delícia, pedalar faz bem ao corpo e à mente. Só que eu pedalava mais feliz quando não precisava me preocupar com câmbios, controles e afins. Já faz tempo que comprei essa bicicleta - com vááááárias marchas - mas, como também fazia muito tempo que não tirava a bichinha da área de serviço, tinha esquecido de nossa incompatibilidade de gênios. É verdade! Eu seleciono uma marcha, a danada sapeca outra! E lá vou eu, subindo uma ladeira como quem pedala um tanque de guerra!
Hoje, depois de uma semana inteira de difícil convivência e acumulando muita mágoa da companheira de duas rodas, resolvi buscar no orkut relatos de pessoas que, como eu, sofrem do mal das marchas-com-vida-própria! Aí, então, vi que a coisa é rara. Uma comunidade, "Não suporto bicicleta d marcha" tem apenas quatro membros; quatro colegas de infortúnio. Outra comunidade relacionada ao tema revela, logo no título, que a difícil relação entre os ciclistas da antiga e as bikes modernosas pode descambar pra baixaria: "Marcha da bike fod com a vida", dizem os cinco participantes. "Odeio marcha de bike" é o desabafo sincero e direto de um (isso mesmo, 1!!!) ciclista em desalinho, como eu.
Cá pra nós, se no orkut, que tem comunidade pra tudo, a coisa tá assim, é porque eu devo mesmo fazer parte de um grupo muito reduzido de pessoas sem talento para operar o tal mecanismo que devia facilitar a vida dos ciclistas. Aliás, é provável que facilite...! Sei lá, bateu uma sensação de "não pertencimento", sabe? Se fizesse análise, levaria a questão pra terapia...

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