Guardado em mim mesmo, vou levando a vida em frente. Gastando os dias, acumulando saudades e esperanças. Saudades do que se foi, esperanças do que pode vir a ser...
Vou aprendendo a me conhecer, a me reconher. E, também, a me desconhecer. E vou desconhecendo certezas. Aliás, como são incômodas as certezas! Invariavelmente a vida nos prova que elas não eram nada certas e nós, cheios de pretensão, acabamos decepcionados.
O bom mesmo é ter dúvidas! Dúvidas sobre o amanhã, sobre os sentimentos, sobre o que pedir no almoço, sobre a hora certa pra se falar que se ama alguém. Dúvidas sobre a sinceridade dos outros - que nem sempre estão tão dispostos a ser sinceros quanto dizem - e, mais que tudo, dúvidas sobre nós mesmos.
O certinho, cheio de certezas, é um inabalável candidato à prepotência. E a ser tachado de insuportável por todos...
Um comentário:
Como diria Paulo Freire, somos seres inacabados. bjs
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