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Pois bem. Primeiro, entrei na loja da minha operadora de telefonia celular. Expliquei que estava interessado numa oferta feita pela Central de Atendimento e a moça usou TODOS os argumentos para que...EU NÃO ENTRASSE NA LOJA! Isso mesmo! Disse que os sistemas eram diferentes, que não poderia igualar a prosposta feita pela central telefônica, que os preços na loja seriam menos convidativos e desfiou um rosário de justificativas para me convencer a não entrar na loja. Risonho e límpido, fiz cara de impávido colosso e, depois de ouvir tudo o que a jovem tinha a dizer, coloquei a mão no ombro dela e disse:
- Está ótimo! Mas eu quero MUUUUUITO saber quais as condições que vocês me oferecem!
Peguei minha senha e entrei. Sabem por quê? Porque sou brasileiro e não desisto nunca!!! E, sobretudo, porque eu prefiro SEMPRE tomar minhas próprias decisões.
Depois de ser antendido e de comprovar - por minha vontade - que as ofertas não eram mesmo tão generosas, deixei a loja - não sem antes desejar um Feliz Natal à atendente. Entrei em outro estabelecimento para escolher um modelo de óculos escuros. O vendedor veio todo sorridente e respondeu ao meu corriqueiro boa tarde com uma risada de quem tinha acabado de ouvir a melhor das piadas. E logo me perguntou o que eu buscava na loja. Ao dizer que queria escolher um par de óculos, ele se saiu com a pérola:
- Masculino, feminino ou...pra você mesmo?
Fiquei em silêncio por alguns segundos. Encarando o sujeito. Na verdade eu tentava entender a lógica de tal indagação. E, depois da breve pausa, olhei pra ele e perguntei:
- E, por acaso, pra mim não seria o masculino???
O sorriso sumiu do rosto do cara num piscar de olhos. Ficou sem graça e eu pude ouvir o barulho da ficha caindo dentro daquela cabeça ôca. Ele tentou argumentar:
- Sim, mas é que poderia ser pra presente...
- Exato, mas ainda assim só seria masculino ou feminino. Certo?
Foi quando outro vendedor, tão jovem quanto, mas com mais jeito pra coisa, pediu desculpas e seguiu em frente com o atendimento. Eu relativizei, disse que não tinha sido um problema, mas foi evidente que a estranha abordagem não pegou bem para o vendedor ex-sorridente. Que, honestamente, espero que não seja também agora um ex-vendedor...
Trabalhar com vendas é punk. E em dias como o de hoje, mais complicado ainda. Mas não custa dizer que simpatia e sagacidade são condições fundamentais pra desempenhar bem a função. E isso, felizmente, não faltou à moça que me atendeu numa terceira loja. Comprei tudo o que queria com ela mas, infelizmente, não consegui decorar seu nome. Sabe como é, né? Os pais da moça certamente são daquele tipo que dá asas à criatividade na certidão de nascimento dos herdeiros...
2 comentários:
Ai Murilo vc é péssimo.rsrrs
Sai pra comprar na véspera d natal, espera o melhor dos atendimentos e ainda reclama do nome dos atendentes...por acaso vc acha q ela lembra do seu?rsrsrs e o q vc tem com gente com o nome estranho?rsrsrs isso é EXCLUSIVIDADE ok?rsrs :P
Feliz natal!
mas na terceira loja, vc comprou artigos masculinos, femininos ou pra vc mesmo? rs
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