Ontem fez um mês que o Michael Jackson morreu e, por mais que já se tenha falado muito do tema, a história ainda parece longe de um ponto final. São várias as perguntas que permanecem sem resposta e, por mais estranho que possa parecer, não se sabe sequer qual o paradeiro do corpo do artista.
Mas o motivo do post é mostrar a força do mito. Nos países que visitei durante as minhas férias, todas as lojas de discos - e até lojas especializadas em outros produtos - tocavam incessantemente as músicas do Rei do Pop. Em Paris, na Fnac, todas as TVs de LCD exibiam imagens de um show da turnê Dangerous, lançado em DVD como o único registro oficial de Jacko nos palcos. Comprei o meu, claro.
Também em Paris, no Museu de Cêra, as filas eram imensas. Todos queriam ver e tirar fotos ao lado da estátua de Michael. Aliás, a peça foi cuidadosamente posicionada em local de destaque para atender aos desejos dos fãs de todo o mundo que buscam uma recordação do ídolo. A estátua, convenhamos, nem ficou muito parecida. Mas fiz questão de também ter a minha foto com esse grande artista - ainda que em sua versão de cêra.
Agora, em matéria de televisão, a coisa não é nada bonita. Em todos os lugares pelos quais passei, vi comerciais infames da MTV promovendo a venda de ringtones com sucessos de Michael Jackson. Um apelo absurdo, uma capitalização da morte do artista feita de forma desrespeitosa, invasiva e nada sensível. Nós, que estamos tão habituados a criticar a nossa televisão, felizmente estamos na frente - ao menos nesse quesito.
2 comentários:
ah! biscoito!
Muito bem observado, Mumu!
Ao menso isso a imprensa brasileira não fez. E os europeus, de fato mais civilizados, poderiam camhnhar em direção oposta - que pena...
Beijos
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