Quem não conhece alguém assim? Preocupado com o próprio umbigo, que não hesita em virar as costas a tudo e todos quando o assunto é satisfazer as próprias vontades?
Hoje, uma amiga me falou de seu desapontamento com um desses tipos. Pensava se tratar de um cara bacana, mas acabou surpreendida por alguém que, na verdade, só estava interessado em satisfazer os próprios impulsos. Altruísta, minha amiga esperou um gesto parecido. Que não veio.
Hoje, no lanche com um outro amigo, falamos dessa espécie de crise de valores humanitários; pra mim, uma das maiores epidemias que enfrentamos atualmente. É um tal de cada um olhar apenas pra si, priorizar apenas as próprias vontades e, deliberadamente, deixar de se preocupar com as conseqüências dos próprios atos. Tudo parece tão fácil que ninguém precisa mais se preocupar em manter relações, amizades, princípios. É tudo descartável, que nem telefone celular: só tem graça usar enquanto não aparece um novo, mais interessante...
Ainda me choco um pouco com essas coisas. E começo a achar que sou de um outro tempo. Do tempo em que as relações eram, digamos, sustentáveis...
2 comentários:
É... Deve ser horrível viver uma situação dessas....
Mas acho que a gente sempre aprende com essas experiências.
Abs!
Postar um comentário