Rainha dos clichês, Bia, personagem de Denise Fraga, já até abraçou uma árvore no seriado global...
Quando começou, "Queridos Amigos" parecia um programão. Elenco de primeira - capitaneado por Fernanda Montenegro, direção da sempre competente Denise Saraceni e a griffe de Maria Adelaide Amaral. A soma dos três itens seria praticamente o bastante para garantir um certificado ISO 9002 à produção global, pensei na época da estréia.
O equívoco já começa na abertura, com um garoto segurando uma bandeira no Brasil, numa das piores obras da história recente da computação gráfica mundial!
Depois, o texto...bom, mesmo os gênios têm suas obras de baixa inspiração; e esse parece o caso desta minissérie, tijolo menor na obra de Maria Adelaide Amaral. Não compromete o todo, mas também não merece destaque...
Por fim, o elenco. É ótimo, não dá pra negar. Mas acho que o Dan Stulbach está muito Tom Hanks pro meu gosto - e aquelas mágicas todas já encheram o saco-cartola dos espectadores. Entre as mulheres, Débora Bloch parece ter optado por um burocrático cumprimento de dever e Denise Fraga causa um certo estranhamento. Seus textos são repletos de chavões, clichês e penduricalhos desnecessários, e sua Bia acaba descambando pro estereótipo da riponga-com-delay-de-uma-década. Sem contar que sempre parece prestes a contar uma piada e matar o espectador de rir...
Enfim, como meu amigo Gustavo disse logo depois do capítulo de estréia da minissérie, "eu não gostaria de ser amigo dessa gente chata"!
Nenhum comentário:
Postar um comentário