Escolheu seu melhor sorriso, o perfume preferido, a roupa que achou que melhor iria lhe vestir. E foi, julgando que, juntos, sorriso, perfume e roupa encobririam todas as tristezas que levava consigo.
Profundas, doídas. Suas.
Naquele dia, ouviu elogios, sorriu, agradeceu, fez elogios, contou e ouviu histórias. Falou coisas bonitas, outras tantas, feias. Disse verdades simplórias e complexas mentiras. Corriqueiramente, estava sendo a mesma pessoas de sempre.
Com um nó na garganta.
Um nó que parecia cego.
Como, aliás, dizem que é o amor.
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