Depois de tudo, lembrava-se que fora só prazer.
Prazer, nos risos, na conversa despretensiosa, nas músicas...
Prazer em cada segundo em que seus corpos se tocavam; em cada instante em que puderam sentir um o gosto do outro; em cada vez em que seus olhares se encontraram...
Horas depois, fechava os olhos e revisitava sensações, revivia alegrias e temores. Mas se agarrava às lembranças felizes, que já faziam parte da caixinha de deliciosas recordações que compunham aquela história toda.
Caixinha que, sabia, seria muito útil quando tudo se tornasse apenas parte de sua memória...
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