31.3.08

Funk-se!

Funkeiros e suas musas: a cada estação, um novo hit bombando nos bailes funks cariocas...


O funk produz modismos e hits numa velocidade absurda. Depois da "Egüinha Pocotó", que apresentou ao mundo a famigerada Lacraia, cheia de garbo e elegância, Mr. Catra surgiu cantando (?!?!) as maravilhas de um famoso centro de entretenimento noturno carioca, onde e anunciando que "vai rolar um adultério, tchan-tchan-rã-tchan-rã-tchan-nã". Mais ou menos na mesma época, o Mc Leozinho parecia até inocente enquanto, nas rádios, dizia que "Ela só pensa em beijar, beijar, beijar, beijar". Inocente, mas estourado (sem trocadilho, acredite), o rapaz estourou nas paradas e botou até o Rei Roberto Carlos para cantar o ritmo das popozudas. Como diria aquele rato de um extinto programa de TV: "Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuucesso!!!"
Veio o verão 2007/2008 e o destino nos reservou a primasia do Mc Créu. Uma dança que, já diz a letra (?!?!) não pode ser encarada por qualquer um, afinal, "tem que ter disposição". Desafio para bundas e bundões de todos os tamanhos, composta de cinco diferentes velocidades de execução. Uma pérola criada pela Mulher Melancia pra Barishnikov nenhum botar defeito!
Hoje, abro o site do jornal "O Dia" e descubro que os tempos já são outros. Enquanto a Melancia vai trocar as bancas da feira pelas de revistas (masculinas), a cena funk ganha um novo hit. E uma nova musa. É isso mesmo! Que "Créu" que nada! A onda do momento nos bailes é a dança do pisca-bumbum, a já lendária contribuição da Mulher Filé para o repertório coreográfico das tchutchuquinhas nos bailes funk.
E viva a pujança da cultura nacional!

Um comentário:

Jefferson Cristian Machado; disse...

É realmente incrível! O que mais me entristece é o fato de a música ser a transmissão de uma mensagem (se não fosse não teria letra) e a mensagem é "crééééééu". É deprimente ver o que é necessário para chamar a atenção das pessoas, pra não dizer vergonhoso.