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O tempo passou. Para ela, deve ter sido uma eternidade. Mas não foi muito tempo. E chegou o dia em que ela julgou ter forças para superar toda a tristeza, para driblar toda a dor e recomeçar sua vida. Os parentes e amigos apoiaram aquela iniciativa, certos de que aquela moça tão querida ainda teria muito pra viver; muitos motivos pra sorrir. E lá foi ela: mudando de cidade, mudando de emprego, buscando novos horizontes.
Nessa semana, um acidente interrompeu essa busca. E ela, que já estava longe de todos, foi ainda pra mais longe.
Só se espera que, agora, quando todos que a conheceram sofrem e choram tanto, ela já esteja novamente pertinho de seu grande amor...e assim, talvez, essa história nem seja tão triste...
6 comentários:
Muito bonito, meu amigo.
Lendo assim, pensando dessa forma, fica menos triste a partida desse casal. Obrigada pelo texto. Beijocas
Que bom que vc gostou!
Bj!
É, meu amigo... Tuas palavras sintetizam a vulnerabilidade da vida e de tudo aquilo que buscamos... Depois desta história, a gente aprende a relativizar muitas pendências, ainda mais porque quem protagonizou este enredo me ensinou, pessoalmente, muita coisa em vida e agora também. Obrigado pelo teu texto e por vc existir na família Salto! Abraços, Sergio
Valeu, meu amigo!
Fico feliz que tenha gostado também!
Abração...e bola pra frente!
É inacreditável o q aconteceu c/ minha irmã. A dor da morte não tem limites, vai ser difícil conviver c/ sua ausência. Mas vejo a manifestação dos amigos como um gesto de homenagem, e isso me conforta um pouco. Saber q ela foi homenageada tanto em vida quanto na sua partida.
Obrigada, Cris.
Fico muito feliz por saber disso, Cris. Que Deus te ajude nessa sua jornada e que coloque sua irmã num bom lugar, cheio de luz.
Força, viu?
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