Tantas vezes achou que tinha o poder de escrever linhas e mais linhas no livro da vida. Pensava muito sobre isso: um livro grande, que deve ficar guardado em algum lugar (no paraíso? num 'outro plano'?). E que vai sendo escrito na medida em que vamos vivendo por aqui; palavras surgindo magicamente, brotando no branco das folhas como numa seqüência de um dos filmes do Harry Potter. Páginas e páginas de uma história idelizada para ter sempre um final feliz.
Depois de tanto tempo pensando assim, mudou de idéia. Tudo agora lhe parecia bem diferente! Nesse livro a gente até escreve, mas é só pra completar uma ou outra lacuna; como naqueles exercícios bobinhos que a molecada faz na escola. Em algum lugar, nessa biblioteca que guarda as nossas existências, tudo já tá escrito. As lacunas funcionam como opções de uma prova de múltipla-escolha - que a molecada, aliás, também faz muito na época da escola. E é esse livre-arbítrio, essa múltipla-escolha, que vai ditar se seremos bem sucedidos ou não na nossa história.
Então, o barato pode ser esperar a hora de optar, a hora das escolhas, pra escolher certo! Ou, "ir vivendo o que for sendo", como diz a personagem criada pela Clarice Lispector num de seus livros*. Será?
Bom, esse post serve pra dizer que o blogueiro aqui está de volta. E deseja a todos uma boa semana!
Vivam o que vier! Aproveitem o quanto der! E bora ser feliz porque essa vida é uma só!!!
[]s!!!
* o livro em questão é "A paixão segundo G.H."
2 comentários:
Murilo,
Esse post caiu como uma luva, principlamente depois do dia de hoje. Especialmente a sugestão do final. Valeu!!
Bjão,
Érika
Que bom que você gostou, menina!
E, olha, o bom da vida é que esses dias, "como o de hoje", sempre passam!
Bjão procê!
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