Comecei meu dia fazendo uma longa - e deliciosa - entrevista com a professora da UFF, Maria Ciavatta. Na pauta, a história e a evolução das relações de trabalho ao longo do século XX. No meio do papo, a professora disse que vivemos uma crise de valores. Não de valores ético-cristãos, que as religiões sempre pregaram. Mas de valor humanitário; de valor da vida. Ela disse muitas outras coisas interessantes, mas essa frase ficou martelando na minha cabeça.
Voltei pra TV, acessei a internet e, na home dos principais portais, a notícia da agressão ao ator - e ex-paquito - Cláudio Heinrich, numa boate aqui do Rio. Li e logo lembrei da frase da minha entrevistada. Caramba, como alguém pode quebrar um copo na cara de uma pessoa, só porque ela não quer tirar uma foto? Ou por qualquer outra razão! Que coisa mais animalesca! Tão instintivo que o próprio agressor parece ter arrebentado a mão também, com os estilhaços do copo.
Lendo notícias como essa, não dá pra não concordar: a vida tá valendo muito pouco mesmo! E tem muita gente por aí que não vale nada!
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