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Perdeu uma cantora em excelente forma e com um repertório que gruda nos ouvidos. Na minha modesta opinião, só "Mal Intento", de Jorge Drexler - apresentado pela artista como "o único latinoamericano com um Oscar na prateleira" - destoa no show. Lembrando de Tom Capone, Maria Rita se emociona no início do set dedicado a Rodrigo Maranhão - compositor das duas "músicas de trabalho" do segundo disco da cantora - a ela apresentado por Capone, produtor de seu disco de estréia. E é na hora em que a cantora destila os sucessos de seu primeiro disco que o público mais responde. "Menininha do Portão" e "Encontros e Despedidas" são cantadas em coro.
foto de celular
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No bis, ela entoa logo de cara "Despedida" - outra do Camelo - acompanhada apenas pela percussão. O público fica quase em transe, o silêncio pode ser ouvido de longe. E ainda viriam "Conta Outra" (Edu Tedeschi), "Cara Valente" (Marcelo Camelo...de novo!!!), "Festa", do padrinho Milton Nascimento, e "Lavadeira do Rio", de Lenine - o produtor do "Segundo". Aplausos calorosos. E a gente sai do show achando que a cantora escolheu a canção de Moska para abrir a apresentação por um motivo bem claro: uma hora e meia é, realmente, "muito pouco" para conferir todo o talento dessa moça.
2 comentários:
Não fui ao show, mas lendo o seu post pude sentir um pouco do clima da apresentação. Os acordes de cada música, na voz aveludada de Maria Rita, iam surgindo na minha mente a cada linha. Perdi, né? Dá próxima vez, me liga...
Perdeu...mas na próxima a gente vai junto!
Bjão, lindona!
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