Aquela imagem era surpreendente demais para ser verdadeira. Todos ali, reunidos, rindo e jogando conversa fora. Não era assim que tinha imaginado um eventual encontro com aquelas pessoas. Não naquelas circunstâncias! Menos simpáticos que elas, só mesmo os habitantes do canil. Agitados, rangiam os dentes, ameaçavam morder. Não pareciam em nada com a cachorrinha simpática que servira de modelo para que sua mente criasse outros, em seu sonho. A salvação para as ameaças dos cães sonhados veio da mão amiga, carinhosa - como gostava de definir- sempre por perto. Depois, abraço; proteção. E tudo parecia tão bom, tão surpreendentemente bom, que acordou achando graça. Ao longo de todo o dia, sorrisos não faltavam enquanto os flashes de sua viagem durante o sono passavam por sua cabeça. Mais tarde, ligou pra contar...
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