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Agora, obviamente motivado pelos recentes acontecimentos, comecei a ler a biografia de Michael Jackson, "A magia e a loucura", de J. Randy Taraborreli. A edição é anterior à morte do Rei do Pop e, por isso, todas as referências ao artista são feitas no presente, como se ele ainda estivesse vivo. Mas esse detalhe não tira o valor do livro.
Baseado em várias entrevistas - algumas, com o próprio Michael - o autor traça um painel sobre a vida do maior e mais controverso nome do cenário pop mundial. Desde a infância dos pais até a explosão do sucesso, passando por todas as agruras enfrentadas durante os ensaios do grupo que Michael formou com os irmãos.
Como disse, estou no início da leitura: li pouco mais de 50, das 629 páginas dedicadas a contar a impressionante trajetória do menino negro e pobre que se tornou um homem branco que conheceu, como ninguém, todos os altos e baixos da fama. E se impressiona essa história de superação, também há detalhes impressionantes: alguém sabia que o tataravô materno de Michael foi escravo? E a descrição das surras que o menino levava, antes mesmo de completar cinco anos de idade?
Em relação ao pai de Michael, o livro não economiza: descreve-o como um homem rude, violento, adepto de métodos e mecanismos pouco usuais para educar os filhos. E deixa claro que foram poucos os momentos de integração entre o idealizador dos Jackson Five e os filhos-prodígio.
Tô gostando da leitura! E é provável que volte a falar do assunto aqui...
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