Já escrevi aqui que amo minha profissão? Se não, lá vai: eu amo! Muito! Mesmo! Especialmente em dias como o de hoje, nos quais eu tenho o privilégio de conhecer gente muito bacana, que realiza um trabalho fantástico por esse país afora...
Hoje, apresentei uma edição especial do Salto, sobre a vida e a obra de Portinari. Entre os convidados, João Candido Portinari, o filho do grande artista brasileiro. João Candido se mostrou muito contente com a homenagem, fez inúmeros elogios à qualidade do programa, dos vídeos - criados por meu grande amigo Sério e editados pela minha irmãzinha Fabi - e se mostrou, de quebra, um apaixonado pela arte do pai. Uma arte brasileira, genuína, vastamente reconhecida ao redor do mundo e, curiosamente, por vezes quase invisível aqui...
No meio do programa, me ocorreu um pensamento - que, depois, tratei de converter em pergunta. Portinari, lá atrás, encontrou a gente brasileira e fez dela protagonista de boa parte de sua obra. Em cada traço, o carinho e o amor de um artista que transbordava brasilidade e amor por sua terra. Agora, João Candido busca, uma vez mais, o encontro com essa nossa gente do Brasil, levando a obra do pai ao encontro de filhos que essa terra às vezes teima em esquecer; mas que são exatamente aqueles que ganharam vida com as pinceladas magistrais do mestre Portinari.
Sim, vi nessa história um legado. De um artista para o seu país. E de um pai para o seu filho...
História das mais bonitas, daquelas que dá gosto de, ainda que timidamente, ajudar a contar...
NOTA DO BLOGUEIRO: A obra que ilustra o post é Favela. E se você quer acessar toda a obra de Portinari, vale muito a pena visitar o site www.portinari.org.br! Prepare os olhos e delicie-se com a visita...
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