2.8.07

(in)Finitude?*

De repente, o fim.
E a gente pensa no telefonema que não houve
nas faltas aos encontros
e na falta de encontros.

De repente, a dor.
E a gente chora de saudade
reclama da injustiça
e se sente impotente.

De repente, passa.
Passa a dor, passa a idéia de fim.
Porque o amor não acaba quando a vida termina
e porque ninguém sabe se a vida, de fato, acaba.

E de repente, quem sabe?
Reencontro...novas risadas, novos papos
Uma história que ficou congelada
pronta pra ser contada. E sem deadline pra acabarmos de escrevê-la...

Juntos!
*Sim, é um texto sobre morte. Quando a gente fica sabendo que um cara cheio de vida, gente boa, inteligente e com apenas 24 anos vai embora, não há como não sentir uma certa chacoalhada sob os nossos pés. "Vida louca, vida breve", como diria o jovem poeta que um dia também partiu cedo demais...

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