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Vens para mim, e ensaiamos uma dança. A coreografia tem seu apogeu no momento em que nossos corpos se encostam, se apertam, se fazem apenas um. Não há alguém para conduzir. Arfantes, nos conduzimos simultaneamente ao ponto máximo de nosso balé particular, intenso e suave. O ritmo é marcado no compasso da tua respiração ofegante, o som que mais gosto de ouvir, e que também me faz responder da mesma forma, como sempre acontece com aquelas músicas que não saem de nossa cabeça. Canto junto contigo. Piro junto de ti: enlouquecido, apaixonado e feliz nos braços de alguém que me faz tanto bem.
Lado a lado, aproveito a graça de te ter por perto para me aquecer. De ter você pra olhar, de te ter pra me olhar sempre. Olhamos um pro outro e um pelo outro; e é essa a beleza dessa música que criamos juntos. Sigo te olhando e tenho a certeza de que você é a minha música predileta, a que não me sai da cabeça por um instante. Com todos os teus versos (os que me diz e os outros tantos que, quando a saudade aperta, imagino você dizendo). Você, meu hit, não me cansa. Não me sai da cabeça. Não desafina nunca. E é a trilha sonora mais perfeita que alguém poderia ter imaginado para a minha história...
PS.: A ilustração desse post é uma fotografia estilizada da escultura "The Kiss" (O beijo), de Auguste Rodin. Se quiser saber mais sobre esse grande artista, é só dar uma clicadinha aqui.
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