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Como falar desse filme sem estragar as surpresas? Como mensurar o tamanho do amor de um cachorro que passa anos esperando seu dono diante da porta de uma estação ferroviária? E como sair do cinema sem pensar nas esperas de todos nós por um reencontro sonhado com a pessoa amada?
Saí da sala me sentindo Hachi, o cão. Se não paro diante de uma estação de trens, assumo: me pego pensando de vez em quando em como será o dia de rever quem já partiu. Como será rever meu pai sacaneando todo mundo ou ver o tom branquinho dos cabelos da minha vó? Como será tê-los por perto? E como será o dia em que poderei dizer que não tenho mais saudade no meu peito?
Não sei. Por ora, o que resta é esperar. Como faz o cãozinho diante da porta da estação ferroviária.
2 comentários:
Olha, Murilão...vi o filme há algumas semanas atrás. Achei o filme "bonitinho"...mas meio vazio, confesso. Existe um maraaaaasmo de acontecimentos nele, não? rs. Mas a história é comovente mesmo. Abração!
Murilo, vi o filme: Sempre ao seu lado, e achei que o Hachi, nos faz pensar no sentido da palvra "lealdade", muito próprio ao cão, o melhor amigo do Homem.
Parabéns pelo Blog e pelas suas reflexões!
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