12.2.08

Lágrimas & chuva

Quando o pranto das estrelas tocou o chão, lembrou dos olhos marejados e da voz embargada que vira horas antes. Viajando no tempo, recordou de algumas das vezes em que eram seus os olhos a verter lágrimas; e sua a garganta apertada por um nó imaginário...
Agora, era apenas espectador. Daquela chuva e dos choros outros. De lamentações e dores que não eram mais suas; que não mais lhe faziam sentir o peito partido como chão seco.
E viu que as dores verdadeiras, imponderáveis, servem para ensinar que sofrer nem sempre é o único caminho possível.

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