Deu a louca no relógio!!!

Ixi...o último post saiu com a data de amanhã. Coisas do blogger, que anda meio doidão. Mas posso garantir a todos os senhores leitores que hoje ainda não é amanhã. É, hoje ainda é hoje, dia 31 de outubro de 2006. Um dia único, que não vai se repetir nunca mais. Do qual ainda restam uns treze minutinhos...pouco, mas me parece injusto subtraí-los da contagem oficial.

Queimem as bruxas!!!

Dia das bruxas. Dia de muito trabalho. Dia de correria. Sem tempo para posts.
Nada contra las brujas, ok?
Pensando bem...sim... tô mais praquele movimento do Halloween é o kct!

O medo da molecada...

Na ressaca de um churrasco regado à suco de manga - sim, o blogueiro aqui riscou do cardápio os refrigerantes - vi parte do programa do Faustão do último domingo. Impressionante o quadro com os medos das crianças das diversas regiões do país. Em Recife, Pernambuco, alarmada com os vários ataques acontecidos na praia de Boa Viagem, a meninada revelou o pavor dos tubarões. Em Porto Alegre, a vilã dos sonhos infantis é a Maria Degolada - uma espécie de mito local.

Mas triste mesmo foi ver as crianças do Sudeste, típica geração criada em condomínios de segurança máxima, revelando o medo de bala perdida, seqüestro e afins.

O que será dessa geração? Trancafiada em seus carros blindados, vigiada por câmeras de segurança, protegidas do mundo por grades e cercas eletrificadas. Mas refém de um mundo violento, prisioneira de medos tão cruéis...uma pena!

Agora é Lula (de novo)*

Mais quatro anos para Lula...

Mais de 58 milhões de brasileiros deram ao presidente Luís Inácio Lula da Silva um segundo mandato. Uma vitória expressiva, que serve para deixar claro o desejo desses brasileiros. Que nos mostra que o povo respeita, crê e admira o homem de origem humilde que, num debate, pôde olhar nos olhos de um eleitor e dizer "que sabe o que é ter a casa invadida por uma enchente".

Acho que nada poderia ter sido melhor para o presidente do que esse segundo turno. Teve a oportunidade de ir a todos os debates - e como houve debate !!! - e deixar claro para a opinião pública que não tinha motivos para fugir do confronto com seu adversário. E, como mostram as análises, ainda ampliou a vantagem sobre o seu concorrente.

Um parênteses: muito bom o debate realizado na sexta, pela Globo. Excelente mediação do William Bonner, bom formato com as perguntas de eleitores. E um debate de programas, de projetos; diferente de todos os outros realizados anteriormente. Ponto para o plim-plim.

Agora espera-se de todos - que apoiaram Lula ou não - a sabedoria de encarar o Brasil como prioridade. Prioridade de todas as legendas, de todas as ideologias.

E que, como dizia o tema da campanha petista, "deixem o homem trabalhar".

*Esse blog é um espaço democrático. E transparente. Por isso, aviso que comentários que contenham algum tipo de 'juízo de valor' sobre o presidente, seu partido ou seus concorrentes serão sumariamente retirados.

Separação de Gabi: a bola da vez...

Gabi e Giane: 8 anos juntos, alvos de muita fofoca. Exemplos de como a mídia perde a linha no trato com algumas celebridades...

No caminho até a TV, passei por uma banca de jornai nesse sábado. E vi uma manchete que me chamou muita atenção. Era sobre o fim do casamento de Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. O mote era algo do tipo: "será que há outra ou outro?"

Desrespeitoso demais! Parece que não se está falando da vida de seres humanos...eu, que já casei e me separei - graças a Deus, com as benesses do anonimato - sei o quanto é complicada toda essa fase. Para os famosos, como Gabi e Giane, deve ser quase insuportável ver suas questões íntimas estampadas dessa forma, nas páginas de qualquer jornaleco sensacionalista.

Muitas vezes tenho a impressão de que a mídia erra a mão na cobertura de celebridades. E já escrevi sobre isso aqui. Mesmo "O Globo", em sua versão eletrônica, mostra uma enquete com o seguinte texto:

"Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini: diferença de mais de 20 é tabu para casal?"

É uma enquete. Boba, preconceituosa e inútil. E parece partir da suposição de que a diferença de idade entre os dois foi a razão da separação. Uma conclusão que nem Gabi e nem Giane expuseram.

Em suma: bobagem total! Como se qualquer casal com oito anos de relacionamento não estivesse sujeito à separação...

E pensar que eles ainda devem virar pauta para o TV Fama, a Sônia Abrãao...e todos esses programas que vivem de falar da vida - e das desgraças - alheias na telinha...

Salto, preconceito e cotas...

No Salto de ontem, dia 25, o tema era a lei 10.639, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas. Nós discutíamos a questão relacionada ao Ensino Fundamental (que, para a galera do 'meu tempo', corresponde ao primário e o ginásio). Eis que começam a pipocar perguntas sobre o sistema que garante cotas para o ingresso de estudantes negros nas universidades públicas brasileiras. Numa das perguntas, uma frase me chamou a atenção:

- "Não seria essa uma forma de gerar ainda mais preconceito"?

O debate pegou fogo e uma professora de Salvador - uma das convidadas do programa - fez um lindo e emocionado discurso sobre a (histórica) desigualdade racial no Brasil. Não era o meu papel, mas deixei transparecer - ainda que de leve - a minha opinião sobre o tema. Sou a favor das cotas. Acho justo que o governo tenha começado a reparar uma história de descaso, desrespeito e desconsideração com a população negra, cerca da metade da população do nosso país. Negros que nunca tiveram chance de ingressar na universidade, que viram reduzidas as oportunidades de ascenção social, que tiveram limitadas as suas chances de conseguir bons postos no mercado de trabalho. Negros tratados - por muito tempo - como cidadãos de segunda categoria. Apesar de terem dado tantas e tão importantes contribuições para a construção da nossa nação.

Sou sensível ao argumento de que as cotas não resolvem esses problemas todos. Mas, por outro lado, esse discurso me parece fortalecer um ideal preconceituoso, segundo o qual nada seria o bastante para resolver a situação e, assim, se tudo é tão difícil, vamos deixar tudo como está! Não, isso não pode! E essa geração de jovens estudantes negros, em idade de prestar vestibular? Vamos continuar negando a eles tantas oportunidades? Vamos continuar deixando os estacionamentos de nossas universidades públicas lotados de carrões? Vamos permitir que mais esses milhares de jovens fiquem à margem de tudo de bom que a sociedade lhes poderia oferecer?

Não, não podemos! Por isso, defendo as cotas. Porque defendo, também, que um dia elas não existam mais. E que, se e quando esse dia chegar, teremos todos a certeza de termos construído uma sociedade mais justa, mais fraterna e, de fato, mais democrática no trato com seus cidadãos. Brancos, pretos, vermelhos, amarelos ou de que cor quer que sejam.

Zen

Num determinado momento do dia, parou pra pensar naquilo. Que maluquice sentir uma alegria que não tinha razão de ser!!! Não tinha uma causa aparente, não tinha um motivo isolado. Mas era grande mesmo assim, e se traduzia numa sensação de bem estar; numa leveza de mente e espírito. Uma alegria que não era da boca pra fora, que não era aquela do sorriso fácil. Era aquele tipo de felicidade que vem lá de nem-se-sabe-onde. Verdadeira, pura. Intensa.

Pensando bem, se todos concordam que é bom rir por bons motivos, também não poderia achar nada ruim estar feliz sem motivo algum...

E o satélite, então?

Acordo às sete e meia, ligo a televisão e uma mensagem azul na tela me informa que estou sem sinal. Sonolento, lembro bem de ter pago o serviço - aliás, o valor é debitado automaticamente da minha conta. Não há tempo para longas reclamações ao telefone. Acreditanto que o problema pode ser temporário, ponho um cd pra tocar enquanto tomo café e me apronto pra ir malhar.

Vou. Malho. E volto.

Entro, acalmo os ânimos dos cães loucos por um afago e ligo a televisão. Lá está a mesma mensagem. Ah, não! Pego o telefone e ligo, já bastante descontente. Hugo me atende...

- Em que posso ajudá-lo, senhor?

Digo qual o (meu?) problema. E Hugo continua, idefectível sotaque paulista...

- Então...nós estamos enfrentando um problema com o nosso satélite.

Sim, a tevê é via satélite. Interrompo o rapaz...

- Não vai me dizer que o satélite caiu!

- Então...não, não caiu não senhor! Desde a madrugada ele está passando por uma manutenção. Toda a base de assinantes do Brasil está sem nosso sinal por essa razão.

Todo o Brasil sem sinal? Esbocei um sorriso. Sempre é bom a gente se sentir parte de um grupo. É a tal sensação de "pertencimento", da qual tanto falam os educadores...

- Mas....- insisti, controlando o sorriso do pertencimento - há uma previsão de retorno do sinal?

E Hugo:

- Então, ele deve retornar ainda hoje. Posso ajudá-lo em mais alguma coisa?

Deixei o sorriso fluir. E respondi, a la paulista:

-Então...era só isso! Obrigado!

Fim de ano show!

Final de ano bem movimentado. E com um tempero baiano. Aqui no Rio, shows de Gilberto Gil, Maria Bethânia e a gravação do novo Dvd da Ivetuda no Maraca. Pra mim, três programas imperdíveis!

Do ministro Gil, vi apenas um show, no Rock in Rio de 2001. Fiquei muito bem impressionado com sua energia no palco, sua vitalidade. Sem falar na beleza das suas canções, que ouço sem parar em casa...

De Bethânia, sou um grande admirador. Tenhos todos os Dvd's, mas nunca vi um show. Falha grave no currículo para quem sabe que a força (que nunca seca) dessa baiana lá de Santo Amaro está mesmo no palco. Em sua dramaticidade, nas suas interpretações únicas, na sua presença forte como a de uma divindade. E não é todo dia que a gente pode estar junto de uma artista divina como essa...

De Ivete...bom...nem preciso falar muito. Váaarios shows. Sou vidrado pelo carisma e pela voz dessa baiana moleca. Pela beleza e pelo poder de comunicação com o público. Sem falar que o show de gravação de seu novo Dvd promete ser uma mega-produção, nunca antes realizada por um artista nacional. Imperdível também, claro!

Em suma: já tô preparado pra dar a marretada no porquinho!!!

P.S.: Ah...já ia esquecendo de dizer que o show do Gil vai ter a participação da Ivetuda também! Coincidência, né?rs...

Xexéo desce a marreta!!!

Muito boa a crítica do Xexéo aos ditos programas populares da TV brasileira, publicada na Revista O Globo de ontem. Concordo em gênero, número e grau.

Rápida olhada nos jornais...

Lendo uma notícia como essa não há como não lembrar do dito popular. Para alguns, logo vem à mente o cabível "bem feito". Mas é só parar pra pensar um pouquinho que a gente logo sente vergonha. Vergonha de viver numa cidade tão linda e tão abandonada, capital de um estado tão entregue à própria sorte. Tão violento, maltratando tanto seu povo.

Hoje são os ladrões roubados por colegas de ofício. Mas não só. Também há o caso da juíza, que teve seu lar assaltado no Flamengo. Há o bandido, morto ao anunciar assalto a van na Ponte. Tem o policial, baleado na Barra. Os ladrões que roubaram um caixa eletrônico num mercado, em Madureira. Sem falar na menina, atingida por um tiro dentro de casa, em Itaguaí.

Lamentável. Triste demais. Péssimo começar a semana lendo coisas desse tipo e, pior, saber que, infelizmente, tantos crimes já são encarados com naturalidade. Acontecem com tamanha (assustadora) freqüência que acabam banalizados.

Sou cidadão, sou um cara de bem - e do bem - e não acho isso natural. Não é essa a cidade que quero pra mim, nem pra minha família. Nem pros meus filhos que virão um dia.

Parece, muitas vezes, que só o Cristo Redentor olha por nós...não menosprezo a ajuda Divina; longe disso. Mas tem muita gente que devia estar fazendo isso aqui embaixo, não? E que ganha bem para tanto.

Cadê esse povo nessas horas, meu Deus?

Festa em Interlagos!!!

Depois de mais de doze anos vi novamente um corrida inteira de F1. E fiquei feliz com a bela vitória do Felipe Massa. Cara jovem, vibrante, cheio de gás pra mostrar que pode dar muitas alegrias aos que torcem pela sua escuderia e aos seus conterrâneos.

Bacana ver a explosão de alegria no cockpit, punhos erguidos pra celebrar com a torcida, bandeira brasileira tremulando presa à sua mão...

Tem tudo pra fazer uma grande temporada no ano que vem mesmo. E tomara que a faça - e que todos o deixem fazer - como Massa. E não como alguém que tá chegando com talento pra preencher uma lacuna...

O cabaré cafona do SBT...

Até assistente de palco do "Patrão" vira famosa na atração do SBT. Um (longo) festival de neón e outras cafonalhas típicas do canal...

Depois de muito suspense, e de mudar o elenco da atração, o SBT lançou na noite de ontem o "Bailando por um sonho". E a novidade chegou com cheirinho de naftalina: colocar famosos pra dançar na tevê é um filão que o Faustão já tá explorando há muito tempo. Tá certo que a versão da Globo é pirata, ou seja, feita sem a compra do formato original - inglês. Mas, enfim, teve o mérito de ser a pioneira no ar. E outros méritos...
O mais importante, na minha opinião: é uma versão mais enxuta. O programa do SBT tem quase duas horas de dança! Nos dois últimos blocos, você já não agüenta mais ver piruetas, saltos e afins!
Além disso, a tradicional breguice do canal do Sílvio Santos é de lascar! Um cenário que parecia tentar reproduzir um cabaré. Uma grande pista de dança...uma idéia óbvia, mas que poderia ser correta. Poderia! No "Bailando por um Sonho", o cabaré é um festival de néon por todos os cantos, cortinas aveludadas e - o ápice - escadarias douradas desembocando no palco. Sem contar a cenografia do lugar onde fica um jurado, responsável pelas notas secretas. Mais cortinas, mais dourado e - viva o exagero!!! - um gigante arranjo floral!
Outro pecado: faltam famosos de verdade! Magal, tudo bem! A ex-Globeleza, ok...mas uma assistente de palco do Sílvio? Nunca vi aquela (linda) moça na vida! Definitivamente ela pode ser tudo, menos famosa...
A idéia até é bacana - e diferente da do quadro do "Faustão": famosos dançando com anônimos que têm um sonho a realizar. Quanto mais semanas na gincana, mais dinheiro os 'sonhadores' acumulam (são 10 mil acumulados a cada edição). Mas achei um pouco confusa a idéia do famoso dançar com o 'sonhador' e, depois, com o coreógrafo. Aliás, vale registrar que em alguns casos, dançou-se muito mais com o coreógrafo do que com o anônimo participante da disputa.
Mas há - claro - sempre bons momentos! Sílvio, mestre da televisão, está bem até quando todo o resto parece ir de mal a pior. E outro destaque: Fernando Scherer - o Xuxa - dançando cha cha cha de camisa verde e cabeça totalmente raspada! Se fosse um concurso de sósias, levaria o troféu! Imbatível campeão na categoria clone do Máskara; aquele do cinema, lembra?
Em suma: o programa não prende ninguém. Ainda mais num sábado à noite. Só vi por causa da gripe...

Muito Massa!!!

E bota massa nisso! De macacão verde-e-amarelo - inédito na Ferrari - lá vai o Massa largando na pole no GP do Brasil. Muito bacana ver o cara cheio de energia, fazendo questão de demonstrar o amor pelo seu país. E largando em primeiro aqui na terrinha.

Só espero que a mídia não entre naquela de forçar uma barra, pressionando para que ele se torne o "novo Senna". Esse filme a gente já viu...e sabe como é o final, né?

Ah...aliás...a gente não sabe como é o final não...a suspensão quebrou antes de passar!rs...

Everybody Hurts

by REM
Vi esse clip numa manhã em Bruxelas, há quase 3 anos. Nunca tinha ouvido a canção, mas me apaixonei na hora pela mensagem.
Creio que ninguém está sozinho "nessa parada" aqui. Por mais que, algumas vezes, pareça que sim. Mas nem tudo o que parece é, né não?

O curioso é que, empolgado com a minha descoberta em solo belga, na volta a Paris corri e comprei um lançamento: uma coletânea do REM. Poderia apostar todos os meus (poucos) euros restantes que, aqui na terrinha, não encontraria o cd. Ou, caso o encontrasse, pagaria muito mais caro.

Ledo engano! De volta ao Brasil, descobri que se tratava de um lançamento mundial...coisas da vida!

Cronometraram o Santoro!!!

Nunca vi um único episódio de "Lost". Aliás, já deve ter dado pra perceber que eu não costumo seguir essas "ondas" que rolam na mídia. Sempre espero a poeira baixar e, depois, dou uma olhada pra tirar minhas conclusões sem tanta badalação em cima. E nem é nenhum tipo de filosofia de vida não; sou assim mesmo.

O que não significa que eu esteja sempre por fora. No caso de "Lost", por exemplo, acompanhei todas as notícias sobre a contratação do Rodrigo Santoro. As negociações com a Globo, os elogios dos produtores da série e etc. E notei uma coisa: a mídia nacional é meio bairrista. Ou revanchista. Parece que todos torcem pra que os atores que tentam a sorte lá fora - como o Santoro faz agora, e a Sônia Braga fez há um tempão - quebrem a cara. Só pode ser isso!

No caso dele, primeiro foi a notícia de que o cara não aparecia no cartaz da 3ª temporada da série. Depois, poucas horas após a exibição do primeiro episódio em que o personagem do ator brasileiro aparece, a mídia nacional já ironiza; inclusive cronometrando o tempo em que ele esteve "no ar".

Pega leve, turma! Ainda tem uma temporada toda pela frente. E, além do mais, não vai mudar o destino do país inteiro o fato do Rodrigo Santoro ficar 50 segundos ou 24 horas no ar numa série americana. Ou será que vai?

Day by day

Um dia, sonharam juntos um sonho feliz. E acharam que a força daquele desejo seria forte o bastante para transformar tudo em realidade. Pensaram que poderiam ser um só, fazendo tudo juntos, vivendo tudo juntos.

Um dia, não foi mais assim. (Re)descobriram-se dois; sonhos, opiniões, desejos e planos diferentes. Nada era mais tão forte como antes e, mais que isso, duvidaram de que algo tivesse sido mesmo tão forte um dia. E cada um voltou a ser apenas um.

Agora, olhavam um para o outro com a serenidade que o tempo traz. Com um certo desconforto, de quem já foi íntimo demais pra parecer estranho; e de quem já parece estranho demais para ser íntimo.Mas com respeito. Carinho, talvez.

Fim

Madredeus - Haja o Que Houver

Lendo o blog do Mauro Ferreira, crítico musical de "O Dia", soube que o grupo vai se separar no final do ano.

Resolvi postar esse vídeo com a minha canção preferida deles. Uma música suave, linda...bela integração entre canto e melodia. E que sempre toca fundo lá na gente, de uma ou de outra forma.

Uma pena...

Cruzando os dedos...

Acordo, ligo a televisão, e lá está Ana Maria Braga falando do assunto. Chego à redação, abro meu e-mail, e vejo uma infinidade de mensagens anunciando o evento. Além dos colegas de trabalho, todos informadíssimos sobre o tal "disparo cósmico". Pelo que entendi, por alguma razão cósmica, nossos desejos terão 1 milhão de vezes mais chances de se tornarem realidade. Essa onda de boas energias já está influenciando a todos nós e, segundo as previsões, terá seu ápice às 17:10 de hoje.

Então, a idéia é pensar apenas coisas boas nesse horário. Pra nós mesmos e pro planeta.

Desde já, fica aqui o desejo de muita energia boa pra todo mundo que passa aqui pelo B@belturbo.

[]s, bjs e um excelente dia!

Muda a sua vida?

Zapeando, troco a TV Cultura - durante um intervalo - pela Rede TV!. E lá está a filha da Gretchen...

- Ok, eu sou homosexual. E daí? Em que isso muda a sua vida?

Não gosto e não vejo o programa. Mas gostei da declaração da moça. A sociedade se pauta por alguns temas e toma para si decisões que não lhe pertencem. Só pra citar dois exemplos: a legalização do aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Polêmicas sem fim!

Até parece que todas as grávidas serão obrigadas a abortar, e que todos vão ter que se casar com pessoas do mesmo sexo. O que muda em nossas vidas? Nada! Muda apenas que, certamente, as pessoas diretamente ligadas a essas questões, terão mais autonomia sobre seus destinos e, provavelmente, serão mais felizes.

Broken

Tinha consciência de tudo o que tinha aprendido com ela. Tornara-se mais responsável, mais maduro, mais sensível, mais carinhoso, mais companheiro, mais tolerante. Depois de tanto tempo, não havia dúvidas de que era uma pessoa melhor.
Agora, afastados por um tempo que só Deus poderia supor o quanto duraria, sentia falta de um aprendizado. Mais amoroso, mais maduro, mais carinhoso, mais companheiro, mais tolerante...mais sensível...rompeu as barreiras que os afastavam, olhou nos olhos dela e disse, chorando:
- Você só não me ensinou a viver sem você...!
Amar é não ter vergonha. Amar é não ter orgulho. Amar é entrega.Amar é querer compartilhar uma vida inteira - de momentos de extrema felicidade, e outros, de problemas enlouquecedores. Equacionar esses últimos, a quatro mãos, também é amar.
Agora, sabia de tudo isso. E torcia muito para que não fosse tarde...
Cá do meu canto, também torço!

Ψ The Devil Wears Prada Ψ

Cinema surpreendentemente acessível, pra uma tarde de domingo. Aliás, nem tão surpreendente: dia lindo de sol, era de se supor que a cariocada toda corresse para as praias.

Vi "O diabo veste Prada". Um amigo já tinha me indicado, mas o filme não tinha - ainda - me chamado a atenção. Avaliação equivocada, de alguém que não se considera tão antenado com o mundo da moda. E que, de certa forma, temia não captar eventuais citações ao longo da obra.

Que nada! O filme é leve, divertidíssimo, tem belas locações, interpretações corretas e, todos já disseram, um show de Meryl Streep. Deu até vontade de ler o best-seller homônimo de Lauren Weisberger.Sem grandes pretensões, é um belo filme pra quem não quer sair do cinema cheio de perguntas na cabeça...

Recomendo!

XX anos...

Casa da minha prima. Xuxa na televisão, celebrando seus 20 anos de Globo. Nosso diálogo:
- Como a gente podia gostar disso? - ela disse.
- Uai, a gente era criança! - respondi.

Xuxa teve um tempo todo especial. Para as meninas, ela era o modelo de beleza, de sucesso. Para os meninos, era uma gata! Era o que eu via nela. Nunca achei muita graça no seu programa - preferia o Bozo, como já disse aqui. Gostava dos desenhos: Caverna do Dragão, Tom&Jerry, He-man, Smurfs, Pica-Pau...e, vá lá, Ursinhos Gummy (aqueles que tomavam um suquinho meio batizado e ganhavam super-poderes).

Hoje, 20 anos depois, Xuxa me pareceu meio perdida. Linda mulher tentando parecer ainda menina, ainda moleca. A imagem brigando com o discurso. Carismática, comunicadora...mas algo nela não bate; algo ali me incomoda. E não é preconceito, é opinião de alguém que acompanha essa jornada de duas décadas.

Acho que ela perdeu o bonde da história ao deixar de falar para um público mais adulto - o seu público, que nasceu e cresceu acompanhando seu "xou". Não é à toa que uma amiga - convidada para a festa fechada pelos 20 anos de Globo - me disse que as mães e os pais curtiram muito mais a apresentação que os pequenos.

Mas, contudo, é dona de uma carreira respeitável. Dona de uma legião de fãs. E merecedora de tudo de bom que tem lhe acontecido desde 1986. E que, eu espero, continue acontecendo.

Ah, outro comentário de minha prima:

- 1986? Caramba! Como eu tô ficando velha!!!

Pois é...eu também!

Hoy

Sexta-feira 13. Dia de reivenção, de acertos. De novas metas, de olhar pra dentro. Dia de alívio. Dia de malhação pesada. Dia de trabalho puxado.

Gato preto? Nem tchum pra ele!!!

Até porque, tem vezes em que nós mesmos fazemos o papel de gato preto em nossas vidas: afastando coisas boas, acumulando pensamentos negativos, atraindo má sorte...

E não é nada legal...

Ela

Depois de uma noite divertida, regada à pizza e bom papo, a volta pra casa. Dentro do carro, um clima alegre e descontraído, típico de início de ano, quando todos estamos cheios de planos.

Num cruzamento escuro, um carro cruzou nosso caminho. Parecia até um avião porque, sem dúvida, estava voando. Cerca de 120 km/h, batendo na minha porta, estraçalhando o vidro na minha cara, fazendo meu carro rodar na pista. Desespero de minha mãe e de minha tia. Na minha cabeça, apenas a lembrança dos faróis crescendo diante de mim, do som da frenagem. E do choque...

+ + +

Aparecida sempre esteve no meu carro, desde que minha mãe fez uma viagem ao Santuário. Uma pequena imagem, presa no pára-brisa por uma ventosa. Um imagem que girava, ora me abençoando, ora guiando os caminhos por onde o carro me levava.Um dia, efeito do sol forte, a imagem de Aparecida quebrou. Partiu-se em duas, de um lado o corpo, do outro, a cabeça. Exatamente como na história que narra a aparição da primeira imagem da Santa.

Não tive coragem de jogar minha companheira fora. Cuidadosamente, peguei as duas partes da imagem e pus sobre o painel do carro. Desleixadamente, nunca sequer tentei colá-las...

E ela estava ali, em seu lugar cativo no meu carro, na hora da batida. Viu minha mãe passar mal, viu minha tia reunir forças para me manter calmo e viu minha prima fazendo o possível para acalmar minha mãe. Viu todos os trâmites burocráticos que envolvem um acidente automobilístico - mesmo que sem vítimas, como foi o nosso. Viu tudo.

Na hora de buscar socorro, lembrei que meu celular estava perto do câmbio. Fui procurar e não o encontrei. Revirei tudo, furei o dedo no vidro e nada! Só depois de muita busca, achei o aparelho, sob um dos bancos. O impacto tinha jogado longe meu telefone...

+ + +

Horas depois, já dirigindo o carro destroçado na volta pra casa, olhei e lá estava ela, sobre o painel. Uma imagem de plástico, levíssima. Do jeito que eu tinha deixado tempos antes: cabeça unida ao corpo, sem cola. Apenas encostados, como se nunca tivessem se separado.

Eu me arrepiei naquela hora e ainda hoje me arrepio ao lembrar daquela imagem: a constatação mais plena de que Aparecida está comigo em todos os lugares. E de que, graças a Deus - e a Sua intervenção - nada de mal aconteceu a nenhum de nós, e nem ao piloto do carro-avião que cruzou nosso caminho voando.

Não me digo devoto. Não tenho religião. Mas tenho uma fé profunda, um amor inabalável e a certeza de que, onde quer que esteja, tem alguém lá em cima cuidando muito bem de mim. E de todos que amo. Alguém que chamo de "Nêga", certo da mesma intimidade que tenho com meus melhores amigos. Ou de "Cida", com o carinho e amor que fazem menores os nomes daqueles que, para nós, são imensos.

Viva Nossa Senhora da Aparecida, Padroeira do Brasil!

Viva a Nêga!!!

10 anos...

Mais uma vez, Renato Russo.

Uma década de saudade para uma incontável legião de fãs. Nunca estive entre eles, mas reconheço o talento, a beleza das letras e a sensibilidade desse poeta contemporâneo que deixou tudo isso aqui tão cedo, aos 36 anos.

Mas, como ele mesmo diz numa de suas canções: "É tão estranho...os bons morrem jovens"*

* Love in the Afternoon

Feitiçaria?

Todas as imagens de um site chacoalhando na sua tela. "Não é feitiçaria, é tecnologia!"

É só copiar esse código:

javascript:R=0; x1=.1; y1=.05; x2=.25; y2=.24; x3=1.6; y3=.24; x4=300; y4=200; x5=300; y5=200; DI=document.getElementsByTagName("img"); DIL=DI.length; function A(){for(i=0; i-DIL; i++){DIS=DI[ i ].style; DIS.position='absolute'; DIS.left=(Math.sin(R*x1+i*x2+x3)*x4+x5)+"px"; DIS.top=(Math.cos(R*y1+i*y2+y3)*y4+y5)+"px"}R++}setInterval('A()',5); void(0);

colar na barra de endereço e dar um enter!

Ah...se você tem estômago sensível, cuidado! É melhor tomar um Engov antes e outro depois...rs!

Pra normalizar tudo, é só clicar em F5!

Sim, B@belturbo também é cultura...inútil!

A tristeza nos olhos do palhaço

Já escrevi aqui sobre os Doutores do Riso - que sempre me acordam no ônibus. Ontem, no entanto, eu já estava acordado quando aquele rapaz franzino, rosto pintado como o de um palhaço, pegou o ônibus no Aterro do Flamengo. Pagou a passagem, passou da roleta e começou...

_ Gente, bom dia! Desculpem atrapalhar...

Mas o motorista atrapalhou. Bruscamente, grosseiro! Disse que ele não estava permitido a fazer "espetáculo" dentro do ônibus, que a empresa não permitia, que haveria multa para o condutor em caso de desobediência.

E aí eu vi um palhaço ficar triste. Ele tentava argumentar, dizia que tinha pago a passagem; que tinha pouco dinheiro porque a instituição está em crise. E que, se já havia feito o pagamento, poderia "dar o seu recado" rapidinho.

O palhaço se voltou para a platéia novamente - interrompeu o buxixo que já tomava conta do ambiente e recomeçou:

_ Gente, bom dia!

E o motorista interrompeu de novo. Mais impropérios, mais gritos! Ameaçou, inclusive parar o ônibus para que o voluntário do Doutores do Riso fizesse seu trabalho. Mas a coisa engrossou:
passageiros protestaram contra a rispidez do motorista - inclusive o blogueiro aqui - e um deles chegou a ameaçar que, caso o ônibus parasse, desceria e atiraria uma pedra no pára-brisa.

Confusão. Balburdia. O rapaz com a cara de palhaço pediu desculpas e desceu.

Fiquei triste. Primeiro, com a grosseria do motorista e do cobrador. E segundo, porque sempre pego esse ônibus, e sei que essas regras - que os dois profissionais defenderam com tanta veemência - são flexibilizadas quando do interesse deles. Por exemplo: quando um vendedor de doces entra no veículo, logo distribuindo guloseimas para ambos - numa espécia de pedágio.

Sem falar que a causa do palhaço é pra lá de nobre...

Último Grão

Engraçado...já tinha ouvido essa música várias vezes, sem nunca ter dado muita importância. Ontem, no entanto, vi a Isabella Taviani cantá-la no Programa do Jô. Prestei mais atenção na letra e gostei bastante da interpretação. Mas não sabia o título...

Hoje, buscando na rede, descobri que a canção se chama "Último Grão". E fez ainda mais sentido pra mim, que um dia já havia usado a mesma metáfora para descrever essa mesma situação...

Aí vai a letra:

Não demora agora

Há tanto pra gente conversar

Eu desejo e vejo, a rua você atravessar

E os seus passos largos já não me incomodam

Não te acompanho mais, caminho do meu modo

Seus olhos turvos e poucos sinceros

Não me atormentam quanto mais eu enxergo

Eu e você, podia ser

Mas o vento mudou a direção

Eu e você e esta canção

Pra dizer adeus ao nosso coração

Tá na minha frente

Não se perturbe verdade é pra falar

Sei que vai doer um pouco

Mas ainda há tanto pra lembrar

O seu sorriso lindo, indefinido

Suas mãos tão quentes atravessando o meu vestido

Palavras que falávamos simultaneamente

No meu ouvido o seu discurso indecente

Às vezes o amor

Escorre como areia entre os dedos

Não tem explicação para tantos erros

É melhor partir

Antes do último grão cair

Composição: Isabella Taviani

Escuro

As cores vivas das lembranças desbotavam.

O brilho daqueles olhos sumia.

O volume da música, cada vez mais baixo.

O gosto do beijo, distante.

Parecia um roubo; sonhos, lembranças e desejos surrupiados por um larápio dos mais sagazes. Parecia um corte: rasgando, doendo, sangrando.

Parecia...o fim. De tudo.

Cumpleaños...

Fora todas as comemorações, há sempre aquele aniversário que a gente faz sozinho; pensando na vida, revisando experiências; comemorando novamente cada conquista. E agradecendo...

O blog não é um diário - nem um divã - mas faço aqui meus agradecimentos. Pelos presentes, ligações, abraços e beijos. Mas, principalmente, a Deus; que começou o ano me livrando de um acidente terrível. E continuou firme e forte do meu lado, livrando um primo - irmão pra mim - de uma morte que seria estúpida e prematura demais. Deus, de quem eu quase não falo; contra quem eu já me revoltei quando resolveu levar meu pai. Deus que me ama, guarda e protege; e a quem peço um novo ano - de idade nova - com mais motivos pra rir do que pra chorar. A quem agradeço por ter me dado uma mãe tão maravilhosa, Erica - minha irmã de alma, coração e mente - e todos os meus poucos - e verdadeiros - amigos.

E também a você, que passa aqui sempre ou de vez em quando...

Valeu!

E uma ótima semana pra todos!

Barbárie Carioca

De repente, correria. Por trás de um dos ônibus parados no ponto-final, um cara vinha correndo, perseguido por vários outros. Corria sem roupa, rosto ensangüentado. Os algozes vinham logo atrás, gritando e ameaçando-o. A presa passou por entre nós, olhos aterrorizados. Os caçadores também cruzaram nosso caminho. Olhos petrificados, pura expressão da ira humana.

Sexta-feira, 8 e meia da noite. Centro do Rio de Janeiro...

Era um ladrão, pego por pessoas que testemunharam o delito. Estava pelado porque correu para fugir dos socos, tapas e pontapés que já tinha levado - e dos golpes com um pedaço de pau com o qual seria atingido em seguida. Na fuga, um dos agressores o segurou pela bermuda. O instinto pela sobrevivência falou mais alto: despiu-se e correu*.

Não sei o final dessa história. Não sei se o ladrão conseguiu escapar. Não sei se o mataram - como ameaçava um dos justiceiros - e também não sei se a polícia interviu....mas, honestamente, acho essa última hipótese muito pouco provável. Quase impossível...

O que sei é que esse fato me impressionou muito. O Centro da cidade é cheio de ladrões. E vazio de segurança. Falta polícia para proteger os cidadãos de bem. E para impedí-los de agir como animais em situações dessa natureza. Impedí-los de sujar as mãos em nome de uma "justiça" que não resolve nada. Só fere ainda mais a nossa dignidade - como indivíduos e como sociedade.

* Essa versão da história foi relatada pelo motorista do ônibus que eu peguei. Ele ria e parecia se divertir com aquela espécie carioca de "arena romana". E a cobradora, triste, parecia uma única voz chocada com tudo o que tinha acabado de ver.

Grave erro sobre gravidade?

e nem informações que a sustentassem.Para facilitar a compreensão, os trechos em verde permanecem como na versão original. Os parágrafos finais, em branco, foram escritos depois da conclusão ter sido completamente alterada por este blogueiro que aqui escreve. Bom, você já vai entender, vamos aos fatos...
Terça-feira, oito e meia da manhã. Ainda sonolento, ligo a televisão enquanto preparo algo pra comer. Na telinha, Ana Maria Braga conversa com um especialista em aviação. O mote é o terrível acidente com o vôo 1907, que acabou matando 155 pessoas. O papo estava interessante, com informações preciosas sobre a organização e a administração do espaço aéreo. Ozires Silva, o entrevistado, analisava o acidente e suas possíveis causas.
Tudo muito bom, tudo muito bem...até que Ana Maria resolve fazer mais uma pergunta. Natural, é uma entrevista...só que...
- (...) e a Lei da Gravidade (pausa para pensar) do Einstein...
Einstein? Como assim? Todo mundo sabe que Einstein é o criador da Teoria da Relatividade - não menos importante, é claro! Ana Maria, até o Louro José deve saber que o pai da Lei da Gravidade é Newton! Aliás, pensando bem...o Louro também não deve saber. Se soubesse, falaria. E ele ficou bem quietinho diante da batatada de sua dona...

+ + +

Pois bem. Interessado em publicar um link sobre a Teoria da Relatividade, fui até a Wikipedia e...não é que descobri que o Einstein, nessa teoria famosíssima, fala sobre gravidade mesmo?Então, Ana Maria tinha acertado? Ainda tinha dúvidas. Falei com alguns colegas na redação e eles apostaram que ela chutou e acabou fazendo um golaço. Não sei...O fato é que já tinha desistido de postar a primeira parte desse texto quando, na quarta pela manhã, encontrei a nota zero da Patrícia Kogut pra Ana Maria Braga. Exatamente pelo suposto equívoco com a autoria da Teoria / Lei da Gravidade. Acho que a Ana até misturou um pouco as estações: a Lei é do Newton, a Teoria é do Einstein. Mas não dá pra levar um zero por isso, já que ambas abordam a questão gravitacional.
Discordei da colunista do Globo. Discordei da primeira parte do meu texto. E resolvi publicar. É só um exercício, pra gente lembrar sempre que todos podemos errar numa impressão; numa conclusão. E, também, sobre as autorias de leis e teorias.
Todos erramos. Inclusive a Ana Maria. Inclusive eu...

Só dá ela!!!

Angélica no Centro do Rio...e por toda a parte!

Ontem eu cruzei boa parte da cidade. Muitos e muitos quilômetros, parte de uma rotina que agrega o curso de espanhol à apresentação do programa. E fiquei impressionado: é impressão minha ou o Rio de Janeiro está coberto de Angélica por todos os lados? No ponto-de-ônibus, nos ônibus, nos relógios/termômetros; enfim, por todo o mobiliário urbano, só dá a mãe do Joaquim, alardeando aos quatro ventos a nova tonalidade de seus cabelos.
Marketing bem agressivo! E nem precisa ser especialista em publicidade pra perceber que essa tintura vai nocautear a concorrência nessa estação...

Projeto? Hein? Cuma???

Ao longo do dia de ontem, depois de escrever o post que tá aqui, logo antes desse, fiquei pensando no que tinha dito/escrito. A linha de raciocínio era a seguinte: se a Constituição garante o direito de qualquer brasileiro postular um cargo no legislativo ou no executivo; eu estava sendo preconceituoso ao criticar a eleição de figuras como Clodovil e Frank Aguiar. Pensei: se são brasileiros, podem tentar. E, tentando, podem conseguir.

Pensei além: talvez o alto número de votos recebidos por esses e por outros candidatos, que o UOL chamou de bizarros, denotasse algum tipo de protesto da sociedade.

Quando eu já estava quase me convencendo, veio a matéria do Jornal Nacional, que eu assisti no Jornal das 10, da Globonews. O repórter fala dos candidatos exóticos e - claro - cita Clodovil Hernandez. E a pergunta inevitável é feita:

- Quais os projetos que o senhor pretende levar para a Câmara?

Clodovil, ar de deboche, diz:

- Querido...não sei! Não sei nem se se faz política nesse país...

E olha que ele nem olhou para a lente da verdade antes de dizer isso, hein!

Na hora, eu ri. Mas a graça durou pouco! Logo em seguida voltei a pensar exatamente a mesma coisa que tinha escrito no post aqui de baixo...

A voz das urnas...

Lendo uma notícia como essa, não sei bem explicar a razão, fico um pouco mais triste. Um pouco menos esperançoso. Brasília, a meu ver, não é lugar de espetáculo...mas acho que penso como uma minoria.

Coisas da democracia...