Herói da Marvel combate terroristas afegãos em caprichado longa estrelado por Robert Downey Jr.
Acabo de chegar do cinema. Fui conferir "Homem de Ferro" e, ao acender das luzes, já tinha uma certeza: trata-se do melhor filme de super-herói que já pude assistir! Se logo na primeira cena em que a armadura de metal apareceu na tela foi inevitável associá-la ao "Robocop" do início dos anos 90, não demorou para que eu percebesse que, perto desse herói criado por Tony Stark, o "policial do futuro" parece um monte de sucata! Longe dos estereótipos que marcam quase todas as histórias de heróis, a adaptação de mais esse clássico da Marvel tem ainda um outro trunfo poderoso: o ótimo desempenho de Robert Downey Jr., que vive com maestria um herói cheio de contradições e conflitos.
Os efeitos especiais são espetaculares e - o que é raro - surgem plenamente integrados à história. São muito críveis, levam a platéia a um mergulho no universo do homem de metal e sempre estão integrados ao roteiro. Aliás, o roteiro também foi bem sacado: ambientar parte da ação no Afeganistão foi um acerto que tirou a ferrugem da armadura do "Homem de Ferro" e atualizou sua odisséia. Para se discutir os limites da indústria bélica, nada melhor que mirar no país que é alvo da mais ambiciosa aventura militar americana...
Pelo sucesso que o filme tem feito - merecido, diga-se de passagem - é de se esperar que a indústria cinematográfica planeja uma seqüência para breve. Tomara que venha! E que seja tão caprichada quanto essa primeira aventura do "Iron Man" na telona!
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