O centro da cidade nunca pareceu tão colorido. Aquele sorriso nunca pareceu tão bonito. As pessoas, atropelando-se umas as outras na Avenida Rio Branco, nunca pareceram tão alegres. Os carros - e seus motoristas apressadinhos - nunca pareceram dançar um balé tão belo antes...
E, juntos, também nunca pareceram tão felizes antes. Caminhavam abraçados, sorrindo. Os problemas já eram todos coisas do passado; o tempo agora era outro. Era o tempo das risadas, das mãos dadas, da alegria de saber que tinham um ao outro. E de saber que, mesmo se não tivessem mais nada, o outro seria o tudo de que precisariam para ter a tal felicidade.
De repente, sai a movimentada avenida e surge um gramado. Verde de doer os olhos. Grande. Não resistem e deitam. Olham-se bem de pertinho, ainda sorridentes. Aproximam seus rostos, o beijo está próximo...toca o telefone!
E restam apenas o susto, o coração disparado e a vontade de que tudo fosse verdade...
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