16.4.06

Domingo de Páscoa

Dessa vez, o encontro tinha um motivo a mais pra ser bom. Pra ser doce. E foi exatamente como teriam planejado, se tivessem o costume de planejar seus encontros. Conversa, carinho, namoro, beijo. Durando apenas os instantes intermináveis de sempre, que pareciam se estender alimentados pelo desejo de que fossem eternos.
Não falaram nada, mas pensaram que as coisas estavam mais leves, melhores. Já não tinham mais a ânsia de viver tudo; de experimentar tudo; de fazer tudo. O que tinham - e era muito, e bom - era a vontade de estar juntos e de aproveitar cada segundo em que estavam um na companhia do outro; sozinhos enfim. Quando acabou o tempo; na hora do "até a próxima", ficou o gostinho de quero mais. E do chocolate que tinham comido logo no café-da-manhã daquele Domingo de Páscoa.

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