6.5.08

Clareou...

E num instante, tudo ficou claro...
Como a névoa que se dissipa ao amanhecer, fazendo as coisas ganharem forma, cor e intensidade.
E sem a bruma de antes, vi apenas teu corpo. Teu corpo que eu já desejava sem nem saber que era capaz disso. Teu corpo que me agrada quando estamos próximos e que tanta falta me faz quando é tua ausência que se impõe. Teu corpo que elogio aqui e ali, até então sem notar que a razão dos elogios ia bem além da simples apreciação de uma beleza distante.
Sem dúvidas e cheio de incertezas, vi você...
Sem névoas, sem brumas; sei que é a ti que quero. Hoje sei que é essa a insanidade que atormentava meu juízo sem que eu sequer pudesse perceber de que se tratava. Sei que é teu o sorriso que busco quando a mim faltam motivos pra rir.
E sei que é pelos teus braços que um mundo todo novo pode chegar até mim...

Um comentário:

Tell Aragão disse...

bonito!