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Em sua mente, a força era a das lembranças. No peito, forte era a dor da saudade.
A praia estava deserta, o que lhe era indiferente. Agora, voltara a ser sempre só, mesmo quando cercado da maior e mais barulhenta das multidões.
O mar estava cinzento, como o céu e sua mente. Os pensamentos eram um emaranhado de lembranças, boas e más; um turbilhão de recordações contra as quais era impossível nadar.
Afogado nas próprias memórias, deixou-se ficar ali, a contemplar a incansável dança das ondas. Foi quando decidiu que, naquele estado, seria prudente evitar novos mergulhos...
* O título do post foi uma sugestão do meu amigo Diogo, que teve a paciência de ler antes...
Valeu, Diogo!
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