30.4.06

Play-back

Depois de todo o amor, o abraço. O carinho, o sorriso. Rostos próximos, respirações se cruzando no ar. Fez questão de não mudar a paisagem: era bom demais ter aquela vista. Num segundo, milhares de imagens vieram à sua cabeça, desde a primeira vez em que tinham se visto, até o beijo de momentos atrás. Sabia que aquela já era uma longa história...
Não notou, mas o resultado de sua viagem foram alguns longos instantes de silêncio. Silêncio que, naquele momento, era como música. Quando a pergunta veio, respondeu apenas que estava pensando em como a vida reserva surpresas até mesmo para os mais experimentados. Ali, dizia, estava novamente com alguém de corpo adulto e olhar infantil, que parecia rogar o tempo todo por carinho, proteção e amor.
Comentou a ironia daquela noite, quando o mestre da vida parecia ter apertado novamente o botão de "still", deixando que o filme de suas vidas avançasse mais algumas cenas. Não sabia - não sabiam - se o filme chegaria ao final e, se chegasse, também desconheciam se esse desfecho seria ou não feliz. Mas ali, torceram em silêncio para que as próximas cenas fossem sempre felizes. Cenas de parceria, de cumplicidade, de respeito, de desejo. Assim, se um dia o grande
mestre apertasse o botão de "stop" no controle remoto que rege nossas existências, teriam, ao menos, motivos pra rebobinar o filme e, quando desse saudade, assistir mais uma vez.
E começaram a seqüência de cenas felizes com mais um longo beijo...

Será que ele vai pra...Bahia???

Bom, se eu tomei bronca dos leitores por tirar férias, imagino o que vai acontecer com esse cara. Se bem que não sei se ele tem fãs. De qualquer forma, a (boa) notícia de hoje vem da coluna do Daniel Castro, na Folha. Esse famoso garoto-propaganda de uma rede de lojas parece ter sido mesmo aposentado.
Nada contra o rapaz. Nem contra as lojas. Só que, de fato, ninguém agüentava mais aquele "Quer pagar quanto?", né não? E tudo ficou ainda pior quando arrumaram uma versão feminina dele...

25.4.06

Operação Tartaruga

Semana de posts raros, ok? Tô no ar e aí, já viu, é uma correria danada!
Mas continuem fazendo suas apostas na charada musical, ok? É logo aqui embaixo...
E quando der, dou as caras de novo...
[]s e boa semana!

23.4.06

Qual é a música?*

As estrelas deram o sinal. Forte, luminoso, quase capaz de ofuscar o brilho da lua. As estrelas, as mesmas que tantas vezes tinha visto brilhar dentro daqueles olhos, diziam que a chuva iria passar logo, que o tempo iria abrir. Tudo de ruim seria levado embora - diziam as estrelas que havia descoberto naquele olhar.
As estrelas guiavam. Para um lugar onde os sonhos não se perdem, onde não se vive na escuridão. Onde as flores estavam à sua volta e, também, dentro de si. Era um lugar de certezas. Certeza de um amor forte como a ventania de um temporal e mais duradouro que o vendaval. Certeza de desejos e beijos sem igual.As estrelas diziam sempre, nunca deixaram de dizer: quem ama não perde os sonhos. E nem deixa de ver flores...
* Esse post é uma charada. O texto é baseado numa música que fez muito sucesso. Quem acertar - colocando seus palpites nos comentários - acumula pontos. E depois a gente vê o que faz com quem tiver mais pontos no final da gincana. Aliás, diga-se de passagem, não vai haver periodicidade nos novos desafios. Eles sempre seguirão o modelo de um texto remetendo a uma canção, e os posts virão sempre acompanhados dessa ilustração da nota musical aqui do lado. A manha é ficar ligado aqui no Babelturbo, ok?
[]s e Boa Sorte!

22.4.06

O fim da "espiadinha"???

Aí o orkut surge com uma novidade: uma lista com os cinco últimos visitantes do seu perfil. Rolam até umas estatísticas, com o número de visitas na última semana e na véspera. É o tal do recurso "visualizações de perfil". Na prática, a nova ferramente é um golpe quase mortal naqueles que usam o site de relacionamentos mais famoso da rede para fuxicar as páginas alheias. Agora, a bisbilhotice que era feita no conforto do anonimato fica quase exposta. Sim, quase. E apenas quase, porque os usuários podem desabilitar a ferramenta na guia
configurações, marcando a opção "desativar visitantes do perfil". Com um ônus: quem optar por desativar a nova ferramenta também fica sem saber quem visitou o seu perfil recentemente.
A fofoca é uma característica básica do ser humano. Alguém tem alguma dúvida de que muita gente vai desativar essa "novidade", só pra continuar bisbilhotando sem ser visto? Dizem que o próximo passo, pra garantir a privavidade dos usuários do orkut, é bloquear os scrapbooks para a visitação de estranhos. Assim, só poderão ler os recados os usuários cadastrados como amigos do dono do livro de mensagens.
E já tem gente começando a achar tudo isso burocrático demais... E você, o que acha? Quem quiser opinar, tamos aí...
[]s e bom sábado!!!

21.4.06

Tiro n'água!!!

Já vi muita coisa ruim na televisão.Muita mesmo. Mas nada se compara ao final de "Bang Bang". Aí vocês podem dizer:
"Como poderia ser bom se a novela inteira foi um fiasco?"
Ok, têm razão! Mas o desfecho não poderia ter sido pior! O destaque (negativo, claro) vai pra cena da morte da personagem da Giulia Gam - Vegas Locomotiv! Uma solução digna das piores novelas mexicanas!!!
Agora, quem teve coragem e assistiu ao último episódio da trama criada por Mário Prata e escrita por vários autores - o responsável pelo fim da trama é Carlos Lombardi - notou que uma ameça paira no ar: a palavra "fim", tão tradicional nos capítulos finais, não apareceu na tela! Meu Deus! Será que vem aí Bang Bang 2 - a Missão?
Ninguém merece!!!

As pessoas são como as chuvas

Passou a chuva, as poças secaram. O guarda-chuva, embalou e pôs na mochila. Do céu ainda desciam alguns pingos insistentes, que não o intimidavam. Nunca teve medo de se molhar, não seria agora que iria ter.
A estiagem fez pensar em algo maior, bem maior do que uma chuva de final de tarde. Pensou nos temporais que assolam nossas vidas vez por outra; nas pessoas que aparecem como tormentas incansáveis, intensas, que parecem ter o propósito de durar pra sempre. Que nada, disse ali, na rua. As pessoas são como as chuvas: por mais intensas que sejam, uma hora passam. Umas têm o dom de deixar as coisas mais agradáveis, mais frescas. Outras, tornam tudo um pouco pior, mais quente, mais abafado; mais sufocante. Mas sempre passam...
Os pingos teimosos eram cada vez mais escassos quando chegou ao lugar do encontro. Ali, cara a cara, avistou uma nova tempestade em sua vida antes de qualquer satélite de previsão do tempo. Como toda tempestade, anunciava-se intensa, desafiadora; assustadora até. Não tinha medo. Tinha desejado aquela chuva por muito tempo, queria se encharcar. E, dessa vez, não queria estiagem...

Ídolos

Vi uma edição inteira do programa nessa quinta-feira. Sim, sei que todos os sites especializados já comentaram; sei que a atração está bombando em audiência. Só queria registrar que é mesmo uma boa pedida. Os "jurados" são engraçados, e é curioso ver até que ponto as pessoas chegam na pretensão de obter sucesso - de preferência, tornando-se muito famosas. Só me incomoda um pouco um certo "exagero" no tom dos avaliadores. Soa, em alguns casos, quase como uma exploração da miséria humana.
Mas, no todo, vale a pena. E diverte!

19.4.06

Dia do Índio

No Salto, já tive algumas oportunidades de entrevistar índios. E uma dessas experiências deixou bem claro - pelo menos para mim - que temos uma visão muito estereotipada desses brasileiros. Era feriado de 1º de Maio, e a nossa gravação ocorreria numa aldeia Guarani em Paraty Mirim, no Sul do Estado do Rio. Chegamos ao local indicado e procuramos seguir as instruções: o cacique deveria ser consultado antes de ligarmos a câmera e iniciarmos os trabalhos. Mas, cadê o cacique? A aldeia estava deserta. Começamos a ficar meio apreensivos com a situação, até que um curumim apareceu e acabou com o mistério:
- Muita gente viajou pra passar o feriado em São Paulo!
Olhei pra Márcio, o produtor da externa, e ele sorriu. Mas a situação ficaria ainda mais inusitada: perguntamos sobre o cacique e o nosso amigo curumim revelou que ele estava no rio, pescando. Meia hora de espera a mais, e acabamos convencidos - Márcio André e eu - a seguir para o rio atrás do cacique.
O curumim foi na nossa frente, desbravando os caminhos. Eu todo arrumado, preparado pra gravar, desviando de galhos e troncos no meio da mata. Até uma balsa meio artesanal, guiada por cordas, nós tomamos pra atravessar parte do rio. Eis que, num dado momento, o curumim disse:
- Vocês ficam aqui! Vou chamar o cacique!
Olhei novamente pro Márcio e, dessa vez, eu comecei a rir. Estávamos abaixados, numa posição nada confortável, impedidos de ficar de pé pela vegetação espinhosa do lugar. E o tempo foi passando, passando, passando...! Nada do cacique. Nada do curumim. Nossas mentes cosmopolitas já traçavam milhares de catástrofes, com direito a onças famintas saindo das moitas para nos devorar. Apreensivos, olhamos nossos celulares. Não havia sinal. Em nenhum dos dois. Estávamos entregues ao curumim que à essa altura, imaginávamos, poderia estar se divertindo muito às nossas custas...
Que nada! Mais alguns minutos e volta o nosso guia, ladeado pelo cacique. A aventura tinha valido a pena, e a gravação, seria então autorizada. Olhei pra mão do cacique e avistei o grande culpado por tanta apreensão: um peixe pequenininho, daqueles que nem mata a fome de ninguém...!

A vida em still

O ar indefeso, de quem pede proteção, ainda era o mesmo. Ali, contemplando aquele jeito infantil num corpo adulto, notou que o tempo não altera certas marcas na personalidade de cada um. As relações se transformam, os assuntos mudam, as intenções dos olhares também ficam diferentes. Mas alguns pontos permanecem, como que congelados no tempo; como cenas de um filme pausadas eternamente na tela da televisão...
Ali, na noite fria, frente a frente, notou que, depois de todo o resto, ficaram só coisas boas. Uma amizade verdadeira que tinha nascido; um carinho grande que não existia antes; e a certeza de que o tempo - que une e afasta; que tece amores e ódios, carinhos e rancores - tinha sido sábio naquele episódio: congelou o filme na hora da melhor cena, no melhor momento. Assim, sempre que olhassem a tela da vida, perceberiam o carinho, a vontade de proteger, de abraçar e de declarar o apoio pra todas as horas.

18.4.06

Data genérica para os amigos?

Gostaria de saber quem inventou esse "Dia do Amigo" genérico que estão comemorando hoje. Sempre soube que a data correta era o dia 20 de julho, conhecido também como o "Dia Mundial da Amizade"...! Será que é alguma espécie de campanha pela criação de mais um feriado??? Se for, convenhamos, só pode ter partido aqui do Brasil: ô lugarzinho pra ter feriado!!!rs...
Bom, por via das dúvidas, feliz dia do amigo a todos...genéricos e verdadeiros!
[]s!

17.4.06

Ainda o jardim...

Nada melhor do que começar a semana em contato com a natureza: banho de chuva na bike, na volta da academia; e um flagrante da chuva caindo no Campo de Santanna, um paraíso cravado bem no coração do Centro da cidade...
Segunda-feira chuvosa, preguiçosa. Boa para fazer uma série de coisas. Nem preciso dizer que trabalhar não está nesse rol, né?Como disse no post anterior, dia de cuidar do meu jardim... aliás essa foto, feita com o celular, saiu exatamente daí: da contaminação pela letra do Vander Lee...
Tá pensando o quê? Eu levo o negócio a sério!!!rs...

Meu Jardim*

Quem lê esse blog desde o comecinho já deve ter percebido que a música é uma das maiores influências na vida deste blogueiro aqui. Pra mim, a vida é música, da hora em que acordo até o momento em que vou dormir. Tenho sonhos musicais; vivo situações cheias de ritmo e melodia. Algumas vezes, o compasso desanda; noutras, o cantor perde o fôlego. Mas sempre insiste...
Esse nariz-de-cêra (jargão de jornalista, eu sei) foi só pra justificar dois posts musicais no mesmo dia. O daqui de baixo, "Topo do Mundo", tem muito a ver comigo. Mesmo. E esse, uma bela música do Vander Lee, apresentada a mim pelo Gustavo, um grande amigo.
E que atire a primeira pedra quem nunca viveu o momento de "podar o seu jardim"...
É isso! []s e uma excelente semana a todos!
Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho

Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho

Estou podando meu jardim
Estou cuidando de mim
*canção de Vander Lee

Topo do mundo*

Diz quanto custa o seu sorriso
Diz quanto custa o seu amor
Faço o que for preciso
Faço tudo que preciso for

Eu pulo do alto da torre
Só por você
E subo no topo do mundo tentando
Encontrar, seu olhar
Riqueza nem ouro eu tenho a oferecer
Só tenho no peito o tesouro guardado
Pra te dar, te amar

O que você quiser tem em mim
Tudo que há em mim eu te dou
Tudo tudo tudo, amor
Tudo tudo tudo

*Música do CD Balé Mulato, de Daniela Mercury. Compositores: Jauperi e Gigi

16.4.06

Domingo de Páscoa

Dessa vez, o encontro tinha um motivo a mais pra ser bom. Pra ser doce. E foi exatamente como teriam planejado, se tivessem o costume de planejar seus encontros. Conversa, carinho, namoro, beijo. Durando apenas os instantes intermináveis de sempre, que pareciam se estender alimentados pelo desejo de que fossem eternos.
Não falaram nada, mas pensaram que as coisas estavam mais leves, melhores. Já não tinham mais a ânsia de viver tudo; de experimentar tudo; de fazer tudo. O que tinham - e era muito, e bom - era a vontade de estar juntos e de aproveitar cada segundo em que estavam um na companhia do outro; sozinhos enfim. Quando acabou o tempo; na hora do "até a próxima", ficou o gostinho de quero mais. E do chocolate que tinham comido logo no café-da-manhã daquele Domingo de Páscoa.

14.4.06

Eclipse

Eram, de verdade, muito próximos. Complementavam-se, preenchiam-se. Necessitavam um do outro o tempo todo. Conversavam muitas vezes por dia. Vez por outra, o pensamento era tão forte que atraía uma ligação telefônica. Vez por outra, varavam a madrugada conversando coisas da vida; anseios e angústias que compunham seus cotidianos. Vez por outra, brigavam. Mas a birra nunca durava muito: alguém sempre cedia para que as coisas voltassem aos eixos. E o eixo de um girava em torno do outro. Nunca esconderam isso. Mas também não falavam disso o tempo todo...
Os quilômetros de distância não se refletiam no calor daquela relação. A distância era mesmo só física, geográfica. Não se refletia no plano dos sentimentos, do afeto que nutriam e que alimentava aquele vínculo, que construía todos os dias uma história mais e mais forte. E mais e mais bonita.
Como a Lua e o Sol, nunca tinham se encontrado. Mas, sabiam, tinham criado uma relação mais sólida que a de muitos pares de irmãos. Mais verdadeira, mais digna, mais afetuosa. Tinham escrito uma história a quatro mãos, e sabiam que o final só chegaria se fosse feliz para os dois. Até que um dia, veio o eclipse...

13.4.06

Who knows?

A vontade de sair por aí andando sozinho não passava. Veio forte, logo no início da noite. Ganhou a rua e viu os últimos raios de sol, já tímidos, começando a despedida de mais um dia abafado de outono. Mãos no bolso. Celular no bolso. Não queria encontrar alguém, não esperava encontrar ninguém. Esperava, na verdade, uma vibração. Que não era cósmica; era, sim, do telefone em seu bolso. Queria que aquele aparelhinho minúsculo tremesse e anunciasse só coisas boas. Não queria perguntas chatas, não queria dar respostas chatas. Queria passear, queria dueto...
A cidade não era mais tão bonita como no "sonho doce". Andava devagar, não tinha pressa. Todo o tempo é sempre pouco pra quem espera que as coisas melhorem. Chegou ao destino. O telefone não tinha vibrado. As coisas, mais uma vez, não mudariam. Olhou pro alto; noite feita. Fechou os olhos. Quem sabe amanhã?

12.4.06

Pra minha pessoa favorita!*

Não consigo pensar minha vida sem você nela, sabia? Como seria viver sem a minha pessoa favorita? Sem a amiga mais leal? Sem a irmã mais perfeita? Não daria certo não! Com toda certeza eu iria perturbar todo mundo "lá de cima" até que me mandassem você!
Contigo tenho a certeza de que nunca estou sozinho. Tenho colo, carinho, chamego. Tenho apoio e um amor que sei que é incondicional; que está acima de nossas discordâncias, acima de tudo que nos cerca. Em você tenho tudo: uma amiga fantástica de aventuras, uma parceira para os bons momentos, uma conselheira sempre inspirada (e disposta), e o apoio praquelas horinhas em que a gente precisa de tudo isso, e de alguém que seque as nossas lágrimas.
E quantas vezes a gente já riu e já chorou juntos, né? Pertinho, loooooonge...nem o oceano foi capaz de separar a gente! E, tenho certeza, nada será! Não sei se somos "almas gêmeas", como você disse naquele dia, mas sei que não sei - e nem me interessa aprender - viver sem você por perto! Ou pelo menos num lugar que tenha telefone!
No mais, tudo é repetitivo: já disse que te amo, não preciso repetir. Só quero que você saiba sempre que sempre vai poder contar comigo por perto, viu? E que eu torço muito pra que sua vida seja cheia, lotada, de alegrias! E, claro, que eu esteja contigo, pra gente rir junto - é o que a gente sabe fazer de melhor!
Uma vez, numa das nossas conversas mais longas, você me disse que achava que Deus tinha te mandado "pra cá" só pra ser minha amiga, lembra? Eu não acho não! Acho que ele te mandou pra ser feliz, muito! Mas, de verdade, se você tiver razão, tenho muito que agradecer a Ele! Ganhei a melhor amiga do mundo de presente! Minha meta é ser exatamente assim com você também, tá bom?
Te amo! Feliz Aniversário! Mil beijos e que a gente curta muito essa tua idade nova!
*Minha pessoa favorita é minha prima, Erica, que faz aniversário hoje.

11.4.06

Match Point

Achou que seria daquela vez. Tinha tudo pra ser. O clima era bom, o papo era bom e tudo o que vinha depois dele também. Mas quem disse que sabia perceber esse tipo de coisa?
De repente, conversas mais espaçadas; contatos quase impossíveis. Algo dizia que as coisas estavam mudando; tomando o rumo que já conhecia - e que não queria que tomassem. As dúvidas, companheiras de sempre, rondavam seus pensamentos toda vez que o assunto vinha à mente. Achava que aquele desfecho não combinava com o começo da história. Demorou um bocado até perceber que a vida não segue um manual de redação; começo, meio e fim nem sempre são tão bem definidos, e os ganchos entre um e outro nem sempre são tão sólidos. Em comum, começava a notar, havia apenas o fato de sempre haver um ponto final.

10.4.06

Braçadas incansáveis?

Do outro lado da piscina gigante, sabia que estava a medalha que todos buscam na travessia da vida. E que também buscava conquistar. Nadava, braçadas perfeitas rumo à borda onde repousava seu tão desejado prêmio. Via que o ponto de chegada se aproximava, crescia aos seus olhos. De repente, quando estava prestes a tocá-la com a ponta dos dedos e pôr fim ao percurso, a margem se afastava. Muito. De forma a parecer inatingível, numa distância que parecia ser cada vez maior, do tamanho do seu cansaço.
Era sempre a mesma sensação. Sempre achando que dessa vez ia conseguir alcançar a medalha que lhe parecia ouro puro - o amor. E a margem sempre correndo, afastando-se, parecendo querer sempre se tornar inalcançável...
E assim seguia o nadador certo das horas erradas, buscando o prêmio que o universo parecia conspirar para lhe negar. O que ninguém sabia, nem a plateia e nem mesmo ele, era até quando duraria a busca pela medalha...

Nosso sistema detectou...

Lembro de uma recente campanha publicitária de um banco que buscava sugestões dos clientes. E o item campeão de reclamações foi a tal porta giratória. Concordo em gênero, número e grau! São constrangedoras, parecem funcionar na base da opinião dos seguranças. Sempre tive a impressão de que eles olham pra cara do cliente e dão uma analisada - Ih, esse aí tem cara suspeita...trava! Pois bem.Hoje, na entrada do banco, notei que a tal porta só travava quando algum negro queria entrar na agência. Curioso, não? Será que só eles tinham metais nas bolsas e bolsos???
Além do mais, alguém já ouviu falar de alguma história em que essa engenhoca tenha impedido algum assalto a banco? Eu, honestamente, nunca ouvi nada parecido...! Sei, sim, de histórias de gente que já ficou quase sem roupa pra provar que não tinha nenhum fuzil escondido no tênis. E aposto que muita gente por aí já viu/soude de coisas desse tipo.
Por isso que banco, pra mim, é sinônimo de tortura!

Leg Press

Esse blog nunca foi um diário. Nem está em meus planos transformá-lo num. Não vejo sentido em ficar escrevendo aqui as coisas que acontecem na minha vida porque são coisas comuns, que acontecem a toda hora com todo mundo...! Pelo menos, não da forma usual...quem lê já deve ter entendido que prefiro as entrelinhas...
Bom, todo esse preâmbulo foi só pra dizer que hoje vou subverter essa regra básica do Babelturbo. Só pra dizer aos amigos que, depois de longo e tenebroso verão (sim, sou do contra!!!) voltei a malhar! Que espetáculo! Com direito a acordar às 6 da madrugada e ir pra academia de bike! Se uma cigana qualquer me fizesse essa previsão, juro que iria rir da cara dela!
Fazer o quê? A gente também deve preparar surpresas pra nós mesmos, né não?
[]s e uma semana cheia de saúde pra todos!

9.4.06

O patrão ficou maluco?


Acho que o Sílvio Santos quer deixar seus telespectadores doidinhos, doidinhos...! Há menos de três dias, o SBT anunciou mudanças na sua programação. Lembram? Até postei aqui. Pois bem...agora, mudou tudo de novo! O patrão decidiu que vai ficar tudo assim.
Pobre do Ratinho...já devia até estar planejando as férias...!

Just a sweet dream II?

O centro da cidade nunca pareceu tão colorido. Aquele sorriso nunca pareceu tão bonito. As pessoas, atropelando-se umas as outras na Avenida Rio Branco, nunca pareceram tão alegres. Os carros - e seus motoristas apressadinhos - nunca pareceram dançar um balé tão belo antes...
E, juntos, também nunca pareceram tão felizes antes. Caminhavam abraçados, sorrindo. Os problemas já eram todos coisas do passado; o tempo agora era outro. Era o tempo das risadas, das mãos dadas, da alegria de saber que tinham um ao outro. E de saber que, mesmo se não tivessem mais nada, o outro seria o tudo de que precisariam para ter a tal felicidade.
De repente, sai a movimentada avenida e surge um gramado. Verde de doer os olhos. Grande. Não resistem e deitam. Olham-se bem de pertinho, ainda sorridentes. Aproximam seus rostos, o beijo está próximo...toca o telefone!
E restam apenas o susto, o coração disparado e a vontade de que tudo fosse verdade...

Sabia que ele tirou a pelinha???

Já comentei aqui que, desde a época do Babel, eu me tornei um leitor de alguns sites de celebridades. Não é uma leitura diária, mas é uma leitura que faço com certa constância. Agora, não precisa ser jornalista e nem ter uma visão muito crítica das coisas pra saber que esses sites e que as revistas similares, muitas vezes, se perdem na hora de escolher os temas das notas. Isso é notório! Quer mais uma prova? Clique aqui.
É óbvio que você não precisa concordar comigo; esse é um blog democrático. Mas, sinceramente, eu não acho que ninguém nesse mundo precisa saber que o Dado Dolabella operou fimose...eu hein!!!

O retorno...

Marco Nanini numa das cenas mais engraçadas do filme. A platéia delira com a performance do ator.
Irma Vap é uma boa dica de cinema. Pra quem gosta de comédias bacanas - e engraçadas, é claro - e já não suporta mais as babozeiras americanas, cheias de rostos bonitos e clichês. Assisti no sábado, sala cheia. E fiquei muito feliz. Com o filme, com o talento do Marco Nanini (fantástico no papel de Cleide), com a graça do Ney Latorraca (interpretando uma velha senhora, no melhor estilo TV Pirata), e por saber que mais esse sucesso tem a grife da Carla Camurati, que - com Carlota Joaquina - devolveu ao brasileiro o prazer de ir ao cinema assistir um filme nacional.

7.4.06

No duro?

Depois de ler que, mais uma vez, Sílvio Santos tirou o Programa do Ratinho de sua grade, caiu minha ficha: o crescimento da audiência da Record tá deixando o homem do baú inquieto. Perder a vice-liderança no horário nobre é sinônimo de perder dinheiro de anunciantes. E o patrão não quer correr esse risco...
O problema, na minha modesta opinião, é que o Sílvio tá descaracterizando o SBT. Escondeu a Hebe num horário que ninguém assiste, chacoalhou a Galisteu pela grade inteira - e ainda expôs publicamente sua insatisfação com a moça - e mudou demais o horário do telejornal da Ana Paula Padrão. Televisão é hábito; o público se acostuma a ver tal programa em tal horário. E, quando procura e não encontra, não tem muita paciência pra correr atrás...
Tem gente que torce o nariz pro SBT. Dizem que a rede é cafona demais, paulista demais, trash demais. Independente disso, eu acho que o canal tem grandes méritos e é protagonista de grandes momentos da história da televisão brasileira. Quem não lembra da Casa dos Artistas furando o BBB da Globo e derrubando o até então imbatível Fantástico? E da febre do Show do Milhão? Isso só pra citar os acertos mais recentes...! Acho que só isso já é suficiente pra torcer para que as coisas se acertem por lá. Sem contar que é bom demais ter uma grande rede de televisão sem horários vendidos pra Igrejas, programas de televendas ou para leilões de anéis e tapetes...
Pra quem quer saber mais sobre as mais recentes mudanças no SBT, é só clicar aqui.

7 de abril

Quando criança, meu pai me deu de presente uma caixa de som e um microfone. Ele já tinha observado que eu gostava de "brincar" de Jornal Nacional, e que prestava muita atenção no que diziam os apresentadores. Com os amigos, também era minha brincadeira preferida...
Cresci e, quando chegou a tenebrosa época de escolher uma carreira, não sofri. Minha escolha já estava feita desde sempre! Mas acabei convencido por argumentos que me pareciam bem práticos: jornalismo não dá dinheiro, a relação candidato/vaga é muito grande, não dá pra crescer na carreira sem ter um QI - o popular Quem Indica. Bom, fui vencido pelo cansaço. Prestei vestibular pra História - outra grande paixão. Só fui até a segunda fase. Até que resolvi que minha praia era mesmo Comunicação. Comecei fazendo publicidade - motivado pelas garantias de meus conselheiros de que essa carreira dava "muito mais dinheiro". Mas não dá pra fugir do destino - e nem das grandes paixões. Um ano depois, já estava fazendo um estágio em que vivenciava o dia-a-dia da produção de um telejornal. E, passados dois anos - ainda na faculdade, mas já matriculado no curso de jornalismo - já estava trabalhando na TV.
Hoje, com quase seis anos de carreira, olho pra trás e vejo que fiz a escolha certa. Sou apaixonado pela minha profissão e pela possibilidade de, através dela, contar histórias. Os argumentos de meus conselheiros, descobri depois, não estavam tão errados. Mas dinheiro e dificuldades não são tudo na vida. Quando se é feliz fazendo o que se gosta, todo o resto parece muito pouco. E as coisas acabam conspirando ao seu favor.
Hoje, 7 de abril, é dia do jornalista. Por isso essa viagem no tempo...
Um grande abraço a todos os "coleguinhas" que, atolados nas redações, muitas vezes nem podem comemorar essa data. E abraços, também, aos meus amigos de trabalho, de faculdade...de vida!
Parabéns pra nós!

6.4.06

O quebra-cabeças da caixa de sapatos


Um belo dia, sem razão, abriu o armário. Pegou a caixa e abriu. Não doía mais rever tudo aquilo, reviver todas aquelas situações. Rever todas aquelas pessoas, revisitar tantos lugares. Impressos no papel, momentos de uma felicidade que não poderia ser negada. Mas que, sabia, não voltaria.
Lembranças de um tempo feliz, que acabou tristemente, as fotos continuavam ali. Nelas, pessoas sorrindo, como se não soubessem de tudo o que veio depois. Examinou uma por uma. Queria certificar-se de que não havia mais nenhum sinal de pesar naquela sua atitude. Nenhum outro sentimento que não a determinação. E teve essa certeza.
Viu tudo, lembrou de tudo. Reviveu tudo. Depois, com a tesoura, recortou tudo. Picou tudo. No saco de lixo, achou graça de ver sua vida transformada num quebra-cabeças. Um brinquedo que não tinha mais graça, que não queria montar mais. Não com aquelas peças; não mais com aqueles personagens. Fechou a lata. De volta ao quarto, abriu novamente o armário. Pegou a câmera digital, pôs pilhas. Era o início de uma era de novos cliques...de novas peças!

5.4.06

Pelas frestas...

Luz entrando pelas frestas da persiana, olhou para aquele belo corpo na cama. Lençóis bagunçados, atmosfera de prazer espalhada pelo apartamento inteiro. Sorriu. Nada importava mais: se duraria, se aconteceria novamente, se seria tão bom e intenso quanto daquela vez. Não queria respostas, não fazia perguntas. Apenas apreciou a beleza do corpo que descansava. Sorrateiramente, deitou-se de novo e, num abraço, uniram-se mais uma vez.
Luz entrando por entre as pálpebras entreabertas, deixou-se abraçar. O calor que envolvia seu corpo fez seu coração disparar. Queria muito que tudo aquilo durasse, que acontecesse muitas outras vezes, e que sempre fosse tão intenso e bom como fora durante toda aquela noite. Um festival de indagações inundava sua mente, numa enxurrada que só foi interrompida por uma força maior - a daquele abraço gostoso; abraço de corpo todo. Um beijo na nuca e um "bom dia" bastaram para que o dilúvio de dúvidas se dissipasse. Abriu os olhos e viu, naquele quarto timidamente invadido pela claridade da manhã de domingo que, sem dúvida, seu sol estava mais perto do que poderia supor...

Respeitável público...

Fazer nascer o sorriso nos lábios de uma criança é das mais bonitas tarefas que alguém pode desempenhar. Ele sabia disso. Ao longo de 90 anos - muitos deles vividos no picadeiro - fez gerações e mais gerações se encantarem com as travessuras e embaraços daquele homenzinho de cara pintada.
Hoje, em casa, a sessão do grande espetáculo da vida acabou para ele. Partiu para outros picadeiros, para agradar outras legiões de fãs; para fazer nascer outros tantos sorrisos. Foi-se com a serenidade de um grande mestre: em paz; consciência de ter cumprido por aqui uma das mais belas missões que alguém pode ter na vida: a de transmitir apenas lições de alegria e amor.
Carequinha foi - no Clube da Criança, da extinta Rede Manchete - um dos primeiros ídolos da minha infância. E saber que o velhinho partiu hoje deixou minha quarta-feira um pouco menos alegre.
Aplausos pro grande mestre do riso!

4.4.06

Lembrança de um amor doído

Nas horas finais, lembrou-se da carta. Amarelada, papel decorado com as marcas do tempo. O perfume, lavanda, não tinha resistido. Foi-se com o passar dos anos, evaporando como grande parte das lembranças daquela época. A pétala de rosa também não resistiu: seca, amassada, estava moída pela ação do tempo, que só não apagou as marcas das lágrimas que borraram as letras. Aquele tinha sido seu primeiro amor. Sabor de novidade e receios mil se misturavam na fórmula daquela paixão. Disparar de corações, frio na barriga, pernas trêmulas e mãos gotejadas pelo suor aflito dos apaixonados. Sorrisos de timidez a cada encontro de olhares, lágrimas sentidas a cada tentativa frustrada de aproximação. Dúvidas, todas. Será que devo? Será que devemos? Será que também gosta de mim? Será que vai dar certo? Será que ficaremos juntos?Nunca fez essas perguntas a alguém que não fosse o seu próprio eu. Faltava coragem e sobrava receio de descobrir que as respostas não eram iguais as que sonhara ouvir.
Passou muito tempo assim. Até que um dia, sem mais nem menos, decidiu que era hora de falar daqueles sentimentos que, há tanto tempo, moravam em seu peito e habitavam seus sonhos. Vestiu-se, perfumou-se e saiu. Foi ao seu encontro. E soube: tinha partido. Era tarde...
Voltou pra casa, rosto lavado pela tristeza que brotava de seus olhos sem parar. Sentia-se vítima de um golpe mortal; e o golpe era a certeza de nunca mais ver seu amor. A noite linda, perfumada e clara pela ação da lua cheia, tornava ainda mais angustiante o seu pesar. Queria seu amor. Merecia seu amor. E não teria a chance de dizer isso nunca mais.Na cabeceira da cama, encontrou papel e caneta. Entre soluços, pôs-se a derramar lágrimas e palavras sobre a folha em branco. Tudo o que tanto tinha ansiado dizer e não dissera, agora seria escrito. Horas depois - finda a tarefa de dar corpo e alma a uma história que só existiu em seus melhores sonhos - borrifou água de lavanda, para que seu cheiro ficasse impresso no papel, como se fosse parte da narrativa. Pôs uma pétala de rosa dentro do envelope, para que quem lesse aquela carta conhecesse o quão bela e delicada fora aquela história. As lágrimas não fez questão de secar. Eram a prova de que se tratava de uma carta de amor doído, que revelava uma dor tão intensa como aquela de agora, que sentia nas horas finais...

3.4.06

Garoa e Solidão

Alheio ao vai-e-vem dos carros, alheio à chuva fina que escorria das nuvens, lá estava ele. Sem se importar com o barulho dos caminhões, andava sem destino naquela noite fria. Outono. Sozinho, despertava olhares cúmplices; de piedade até. Sem ninguém para seguir, sem niguém para lhe proteger. Sem alguém que lhe desse uma única brecha para demonstrar toda a sua capacidade de amar incondicionalmente. Corria. Cansado, mas persistente, olhava sempre em frente.
Só, chuva castigando, corria sem destino o filhotinho de cachorro abandonado perto da rodoviária da Cidade Maravilhosa.

O amor segundo Jota Quest

O Jota Quest passou pelo Rio como um furacão nesse final de semana. Show bacana, bem produzido pacas...galera empolgadíssima. E um astral altíssimo, principalmente na hora das canções de amor.
[]s a todos e que essa semana venha repleta de "dias melhores"
Vivemos esperando dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos para trás...

Para, repara, tenta ver a tua cara
Contempla, esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
A tudo que nós já passamos juntos

Ei dor, eu não te escuto mais
Você não me leva a nada...
Se você não vem comigo, nada disso tem valor...
De que vale o paraíso sem amor?

Quero um amor maior
Um amor maior que eu
Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém...

Hoje, preciso de você
com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje, só tua presença vai me fazer feliz...
Preciso tanto aproveitar você
olhar teus olhos, beijar tua boca e ouvir palavras de um futuro bom...

Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Tô aprendendo também...

1.4.06

Um mentiroso chamado Babaioff*

No dia que ficou conhecido como o dia da mentira, nasceu um cara que teria esse ofício: mentir. Mentir identidade, mentir emoções, mentir jeitos de ser e de falar. Mentir até o latido de um cão. Mas, ao contrário do que acontece aos mentirosos em geral, não se tem raiva dele. Sabemos, todos, que suas mentiras nos fazem bem! Elas nos deixam alegres, trazem sorrisos e lágrimas inesperados e sinceros...Conheci este Armando, o mentiroso profissional, pelos jornais. Precisava de alguém - jovem, em início de carreira, e bem sucedido - pra ser personagem de uma matéria. E lá estava esse cara, de nome diferente. Preenchia todos os quesitos para "estrelar" minha reportagem. O contato foi simples. Gravamos a matéria em Copa, no calçadão. E descobri que o cara é bom de papo quando fala suas verdades também...!Por sermos quase da mesma idade - sou quase um ano mais velho - acabei me identificando. Gosto de histórias de jovens batalhadores e bem sucedidos. A matéria ficou pronta e fiz questão de não perder o contato com ele. E não perdemos. Gente boa, até se ofereceu pra ler os textos que eu - e só eu - achava que pudessem ter algo a ver com teatro. Acho que não leu também, mas nunca teve a indelicadeza de confessar!
Um dia, um domingo, esse cara me deu uma ótima notícia: estava prestes a contar a maior mentira de sua carreira. Uma mentira na tevê, no horário mais assistido! Mentiria ser um tal Felipe, meio metido a valentão. Desejei sorte primeiro; depois, merda, como se deseja aos mentirosos profissionais no palco de todas as mentiras: o teatro. E é isso que te desejo, meu amigo: merda! Hoje e sempre! Com este Felipe e em todas as outras mentiras de sucesso que, tenho certeza, você ainda vai contar nessa tua trajetória!
*Armando Babaioff, aniversariante do dia. Uma das melhores coisas na minha profissão é ter contato com tanta gente, com tantas histórias bacanas. Esse cara - e sua história - são mais uma prova disso.