Ver o esgoto a céu aberto, o lixo espalhado no valão que corta a comunidade, os becos e vielas sem ventilação e o campo de futebol contaminado pelo esgoto que transbordou na última enchente me fez pensar na total ausência de poder público ali. Enquanto gravava a passagem, podia ouvir pessoas - indignadas - balbuciando velhas reinvindicações que, óbvio, jamais foram atendidas. E que talvez nunca venham a sê-lo...
Tudo muito triste...
O bacana é ver que, mesmo num local pra onde sempre olhamos para pontar as ausências, há coisas boas acontecendo. E foi uma delas que nos levou até lá: a Casa do Zezinho, uma organização não-governamental com um trabalho calcado na arte, e que já atendeu mais de 10.000 crianças e jovens da região. A matéria, é claro, vai ser exibida em breve, lá no Salto.
PS.: A foto que ilustra o post é a representação da comunidade, feita pelas crianças lá da Casa do Zezinho.
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