Pra não perder o embalo: a craque que cuida do meu cabelo, apesar do estranho gosto musical, é uma das pessoas mais doces que conheço. E, também, uma das profissionais mais competentes, talentosas e honestas de que tenho notícias. Mas isso não faz dela alguém uma pessoa menos humana. E, portanto, vulnerável ao cansaço provocado por jornadas diárias de até 16 horas de trabalho...
Hoje, enquanto finalizava o trato no meu telhado, ela contou, quase em tom de lamentação, que estava na expectativa de ter de atender mais uma cliente. E já passava das oito da noite! A tal cliente-tardia tinha se atrapalhado com os horários e precisou remarcar para depois de uma festa de trabalho.
Detalhe: a tal cliente trabalha na fábrica de uma famosa marca de sorvetes...
Enquanto eu me despedia, a exausta cabeleireira disparou:
- Acho que ela não vem mais, né? Se vier, vou começar a achar que ela trabalha na Ki-Mau!
Como diria o colunista, pano rapidíssimo!!!
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