Tava zanzando pela rede e parei numa notícia do site O Fuxico, sobre uma inaceitável perseguição de paparazzi à menina Maísa, que apresenta programas no SBT. Os fotógrafos estão tumultuando a vida da garota e dos familiares, que já temem, inclusive, tentativas de sequestro, crime que não é tão incomum na região onde a celebridade-mirim vive, no interior do estado de São Paulo. Como diria o Boris Casoy: "Isso é uma vergonha!".
Aí, cliquei num outro link e me surpreendi. Olha só a manchete:
Li e fiquei impressionado com o teor das declarações da apresentadora da Rede TV!. Entre outras pérolas do moralismo, Sônia diz que "se deixarem, Maisa vai virar um ditadora e egoísta" e que "se criança já acha que pode tudo, imagine ela que é uma estrelinha. Vai ver essa postura é um pedido inconsciente de ‘bota limite em mim’".
Não vou opinar sobre o comportamento ou sobre a criação da Maísa. Acho que esse é um problema dos pais dela e de quem assiste aos seus programas. O que posso dizer é que já assisti alguns vídeos e o que vejo é uma menina desenvolta, engraçada e meio chata - como boa parte das crianças levadas a trabalhar na televisão. Ou seja: nesse sentido, Maísa é uma garota completamente normal, nas gracinhas e nas chatices!
O que quero comentar é a cara de pau dessa apresentadora em se manifestar de maneira pública, e usando palavras tão contundentes, pra falar de uma menina. E, pior, cobrando limites. Gente...eu tô maluco ou tudo o que falta ao programa da Sônia Abrão é limite? Limite, inclusive, em relação à dor humana, tão explorada nas inexplicáveis coberturas de mortes e crimes que essa senhora apresenta no meio da tarde. Limite que faltou ao colocar, ao vivo, um bandido no ar por telefone enquanto ele mantinha reféns em cativeiro. Limite que falta ao pôr na balança até que ponto um vale tudo por um ponto a mais no Ibope...
Ah, ô...era só o que me faltava!
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