Dia desses, tive uma longa conversa com uma amiga queridíssima e ela me apresentou à (estranha) expressão que batizou esse post. Minha amiga me explicou que ela é parte de uma metáfora usada para falar daquelas circunstâncias em que olhamos para alguém e enxergamos algo que esse alguém está longe de ser...
Sim, é isso mesmo: quando olhamos bosta e vemos brigadeiro! Ou, pior: quando comemos bosta imaginando estar comendo brigadeiro...
Desde o dia em que conversamos sobre o assunto, esse comportamento escatológico não sai da minha cabeça. E tenho me perguntado o que, em nós, deve explicar esse equívoco tão comum quando nos envolvemos com alguém de maneira mais próxima. E não falo só de envolvimento romântico; de namoros, paqueras e afins não! Quantas vezes, no círculo de amizades que estabelecemos, não nos deparamos com uma (in)grata supresa? Quantas vezes aquele alguém que parecia estar sempre do seu lado desaparece - ou, pior - acaba lhe aplicando uma daquelas rasteiras inexplicáveis?
Quantos casamentos já chegaram ao fim deixando a sensação de que os cônjuges sequer se conheciam? Ou, talvez, que se desconheciam por completo?
Pois bem, é sobre isso que tenho pensado. Queria entender o que nos torna tão vulneráveis a esse tipo de surpresa. Submetidos à sensação indigesta ocasionada pelo consumo de bosta no lugar de um delicioso brigadeiro...
Hipóteses? Quem as tem?
Um comentário:
Amigo amor de minha life... tô rindo até agora lembrando do nosso papo bosta x brigadeiro!!! Fiquei aqui imaginando como é que os nossos sentidos, que presumivelmente deveriam ser belos e fogosos aliados, nos deixam assim à deriva de uma hora pra outra? Tô pensando em criar um detector de bostas pra apitar bem alto quando dessas desavisadas, se aproximar! rsss... bjs meu lindo
Flor
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