O vitorioso humorístico da Band chegou à centésima edição nesta segunda-feira e apresentou uma edição irretocável. Ao agrupar os melhores momentos da atração - mesclados à cobertura da Copa do Mundo - a equipe do CQC aprontou um programa leve, muito engraçado e cheio de bons destaques. Em 100 edições, o programa acumulou momentos engraçadíssimos, personagens curiosos e grandes reportagens. Para quem não acopanha a atração todas as segundas, os vídeos de caráter retrospectivo deixaram claro: o CQC já entrou para a história do humor televisivo no Brasil.
Mas nem só de retrospectiva foi feita a centésima edição do Custe o Que Custar. E a pauta inédita mais louca da noite ficou sob a responsabilidade de Oscar Filho. Em Buenos Aires, o Pequeno Pônei viu o jogo de estreia da seleção de Maradona num bar da capital portenha. Disfarçado de torcedor argentino, Oscar levou um controle remoto universal. A missão: desligar a TV do bar sempre que a seleção argentina estivesse no ataque. O resultado foi muito, muito engraçado!
Mas o maior destaque foi a matéria de Mônica Iozzi no Congresso. A oitava integrante do CQC foi investigar um misterioso Projeto de Emenda Constitucional que introduz, vejam só, a cachaça na cesta básica. Ao questionar deputados que assinaram a tal PEC, Mônica foi xingada. Um dos parlamentares, numa clara demonstração do nível a que chegou a política brasileira, agrediu o câmera e chegou a quebrar parte do equipamento de gravação. Algo inadmissível! E muito revelador. Caçula na equipe e, até pouco tempo, alvo de críticas, Mônica se saiu bem, segura, e não tremeu diante de uma reação tão esdrúxula.
Diante de matérias como essa, cabe ao brasileiro parar e pensar. O caminho mais óbvio seria o riso. Mas talvez seja mais lúcido chorar diante de realidade tão absurda. E é muito interessante ver que essa reflexão pode partir de um programa de humor. Só por isso o CQC já mostra que cumpre, sim, o papel de fazer pensar.
Que venham mais 100!!!
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