12.6.10

O tal do dia 12...

Olha, eu desculpo tudo. Há tristeza, há dor, há mágoa. Mas já trago comigo o perdão. Por esse silêncio, pelo não-telefonema, pelo torpedo que não veio, pelo e-mail carinhoso que jamais recebi. Desculpo tua ausência em meu Orkut, na lista de amigos do Facebook e o espaço que teu avatar não preenche em meio aos tantos outros que me seguem no Twitter.
É um tanto difícil pensar nisso, mas eu também relevo o jantar delicioso que não tivemos, esqueço a nossa música que ainda não existe e a noite fantástica que poderia ter sido e não foi. Deixo pra lá...
Deixo pra lá você, que não veio. Deixo pra lá o filme de amor que me faz pensar em como seria o final da nossa história jamais iniciada. Deixo pra lá o ímpeto de pensar em como seria mais gostosa e feliz a minha vida com alguém como você ao meu lado. Logo você, veja só, um alguém que nem sei quem é!
E nem se existe...
Tá tudo perdoado! E é com certo prazer que digo: doeu menos que das outras vezes. Mas, olha, vê se quebra o galho e chega logo: já sinto uma certa urgência de você...

Um comentário:

Lu Ribeiro disse...

adorei, mas ela existe, eu sei...rs...boa sorte na busca...bjão

Você Existe, Eu Sei
Biquini Cavadão
Há tanto tempo venho procurando
Venho te chamando
Você existe, eu sei
Em algum lugar do mundo você vive
Vive como eu
Onde eu ainda não fui
Como é o seu rosto?
Qual é o gosto que eu nunca senti?
Qual é o seu telefone?
Qual é o nome que eu nunca chamei?
Se eu esbarrei na rua com você
E não te vi meu amor
Como poderia saber?
Tanta gente que eu conheci
Não me encontrei só me perdi
Amo o que eu não sei de você
Como é o seu rosto?
Qual é o gosto que eu nunca senti?
Qual é o seu telefone?
Qual é o nome que eu nunca chamei?
Sei que você pode estar me ouvindo
Ou pode até estar dormindo
Do acaso eu não sei
Talvez veja o futuro em seus olhos
Pelo seu jeito de me olhar,
Como reconhecerei voce?