E de onde surgem os sentimentos? Essas coisas que ninguém vê, que ninguém toca. Mas que pesam dentro de nós, que nos movem por tantos caminhos imprevisíveis e desconhecidos?
De onde vem aquela vontade de estar perto, se longe, e mais perto, se perto? De onde vem o ímã que une as bocas que nem são de metal? De onde vem aquele turbilhão provocado pelo cheiro conhecido, familiar, que perfuma e enche de graça o ar, tornando a respiração tão mais agradável e imprescindível?
De onde vem a alegria por cada encontro? E a vontade de que cada um deles se estenda mais e mais; prolongando-se até chegar o dia em que não terão mais hora pra acabar?
E, quando não há encontro, há a saudade. A falta de. De estar junto, de rir junto, de conversar, de ouvir, de falar...de saber que ali está aquele alguém; o "seu" alguém; um alguém que se importa com as coisas que você pensa; com as coisas que diz. E com o que você sente. Aliás, um alguém que também sente.
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