Pra onde quer que olhe, só você eu vejo. Por onde quer que ande, são teus passos que imagino ao meu lado. O que quer que eu viva, é com você que eu divido.
Digo isso porque te amo. E amar-te dessa forma, tão louca e tão bela, é o que há de melhor em mim. Sinto-me como um louco por querer-te tanto e tanto que nem sei mais se a palavra saudade consegue exprimir a falta absurda que sinto de ti. Dos teus lábios nos meus, do meu corpo no teu. De nós dois virando apenas um. Um "um" que é a minha melhor forma. A mais plena forma de ser eu e de me dizer todo seu.
Sigo a caminhada te amando, sendo teu e sem ter você. Por vezes, as pernas falham. O chão treme e aquele buraco que anda rondando o peito parece se abrir sobre meus pés. Nos dias frios, nas noite chuvosas, não é raro me deixar cair na cratera. Lá, preso, experimento a dor do vazio de não ter você comigo.
Mas logo chega um dia de sol. É quando lembro de ti, do teu sorriso iluminado, do brilho dos teus olhos, do calor do teu abraço. E agradeço a Deus por toda a luz que você trouxe pra dentro da minha vida...
Um comentário:
Oi Amigo Murilo,
belo texto.
Identifico-me muito com o trecho: "Lá, preso, experimento a dor do vazio de não ter você comigo."
Abraços.
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