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O que poderia fazer além de ver e sorrir? Correr atrás, pedir o telefone? Impensável! Estranhamente, sentiu vontade de olhar novamente. Virou-se para trás e, batata: ainda era o alvo daquele olhar. Seguiu em frente e o gesto de olhar para trás se repetiu por mais duas ou três vezes, sempre correspondido pelo olhar alheio. Da última vez que olhou, não viu. A multidão já tinha se encarregado de separá-los.
Para sempre?
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