Quando a gente acha que já viveu tudo na vida - ou quase tudo - sempre dá de frente com uma novidade. Foi exatamente o que aconteceu hoje, na van, quando eu lutava contra uma dor-de-cabeça pra bater um papo agradável com uma grande amiga...
Falamos de uma viagem recente dela, de sua família, da violência no Rio. Também combinamos uma ida a algum barzinho da Lapa. Enfim, coisas que as pessoas amigas falam quando se encontram. Quando a dor começou a me incomodar de verdade, fechei os olhos e fiquei na minha, naquele estágio de sonolência leve que, no meu caso, precede o mais pesado dos sonos.
Aí, alguém me cutuca. Um jornalzinho de papel é posto em meu colo. Olho e vejo algo em que não poderia acreditar: um jornal-panfleto de uma candidata à deputada federal! E ELA ESTAVA NA VAN, NO BANCO DE TRÁS!!!
Falamos de uma viagem recente dela, de sua família, da violência no Rio. Também combinamos uma ida a algum barzinho da Lapa. Enfim, coisas que as pessoas amigas falam quando se encontram. Quando a dor começou a me incomodar de verdade, fechei os olhos e fiquei na minha, naquele estágio de sonolência leve que, no meu caso, precede o mais pesado dos sonos.
Aí, alguém me cutuca. Um jornalzinho de papel é posto em meu colo. Olho e vejo algo em que não poderia acreditar: um jornal-panfleto de uma candidata à deputada federal! E ELA ESTAVA NA VAN, NO BANCO DE TRÁS!!!
Não gostei! Primeiro, porque ninguém disse o clássico: "interrompemos sua viagem para transmitir o Horário Eleitoral...". E, segundo, porque a candidata em questão, com todo o respeito, era MUITO mala! Começou a falar alto, citando sua vida pública, seus feitos...e seu principal-projeto - ou, no jargão da srª candidata, seu "carro-chefe": um programa para a inclusão de cirurgias para a implantação de próteses de silicone no SUS. Até aí, tudo bem. Há mesmo muitas mulheres que precisam reconstruir a mama. Só que a candidata quer ir além: ela quer que o SUS faça cirurgia de implante de prótese peniana também!!!
Quando ouvi isso, fiz toda a questão do mundo de dobrar o jornal-panfleto com nenhum carinho e jogar no saco de lixo da van. Olhei pra minha amiga, minha amiga me olhou. Em nossos olhares, muitas perguntas...
Será que a candidata acha que a vida sexual do brasileiro não vai bem? Será que ela acha que esse é um dos problemas mais sérios do país? Será que ela acha que vai ganhar a eleição com esse projeto? Será que tem mesmo tanto homem impotente assim no Rio de Janeiro? Será? Será? Será?
Quando ouvi isso, fiz toda a questão do mundo de dobrar o jornal-panfleto com nenhum carinho e jogar no saco de lixo da van. Olhei pra minha amiga, minha amiga me olhou. Em nossos olhares, muitas perguntas...
Será que a candidata acha que a vida sexual do brasileiro não vai bem? Será que ela acha que esse é um dos problemas mais sérios do país? Será que ela acha que vai ganhar a eleição com esse projeto? Será que tem mesmo tanto homem impotente assim no Rio de Janeiro? Será? Será? Será?
Ah...a propósito: Flávia, minha amiga, tinha viajado a Brasília. Curioso, não?
* A Teoria da Sincronicidade não é do blogueiro aqui não. É de Jung. Ela ajuda a interpretar as coincidências que nos pregam peças em nosso cotidiano. Quer saber mais sobre a teoria? Então é só clicar aqui.
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