30.9.06
Noites Tropicais
Sobre o vôo...
Apertei "confirma" delisgando o telefone...
29.9.06
Workout 2
irresistível ser preparada.
esquecidos pela família. Entre eles, uma senhora, poetisa. Caderno repleto de versos, letra linda,
anunciando as saudades do filho que não a visita. Há muito tempo. Olhos marejados e sorriso esperançoso nos lábios, leu seu poema cheio de saudade e olhou para a repórter: "Quem sabe agora, no final do ano, ele não apareça? Vou ficar tão feliz que vou ligar pra você dizendo - olha, meu filho veio..."
28.9.06
Saudade Soteropolitana...
27.9.06
Vai ter gente querendo votar no mediador...
25.9.06
Through the rain
Porque a "Mariah emite sons que só os golfinhos são capazes de emitir"...rs
Uma ótima semana pra todo mundo!
24.9.06
Perguntas, lágrimas e pipoca no fim de caso...
21.9.06
Workout
Tufão
Vendedores gritando os guarda-chuvas mais baratos. Só aqui na minha mão, freguês; anunciavam ambulantes berrando, vendendo e desmontando suas barracas.
20.9.06
Mais um link...
19.9.06
Estação Sofrimento
O trem já ia longe quando notou que tinha ficado ali, parado, esquecido no meio da estação. No meio de tantos rostos estranhos, não chegou a sentir solidão maior da que sentia quando estava rodeado dos que diziam ser seus amigos.
Sentou num banco da estação e ficou olhando para o nada. Queria se encontrar em algum lugar; sabia que tinha se perdido de si mesmo.
E vieram as lágrimas, e, com elas, uma tristeza doída por ver que o seu trem, o trem da sua vida, parecia se mover sobre trilhos em forma de círculo. E sempre que começava a se habituar aos solavancos da viagem, perdia-se naquela mesma estação.
Não sabia se tinha mais forças pra embarcar de novo.
Aliás, não sabia mais se o trem voltaria a buscá-lo naquela estação...
18.9.06
Um tsunami a la Cicarelli
...
16.9.06
Salsa, merengue...e saudade
Si tu no estas aqui me sobra el aire
No quiero estar asi
Si tu no estas la gente se hace nadie.
Si tu no estas aqui no se
Que diablos hago amandote
Si tu no estas aqui sabras
Que Dios no va a entender por que te vas.
No quiero estar sin ti
Si tu no estas aqui me falta el sueño
No quiero andar asi
Latiendo un corazon de amor sin dueño.
Si tu no estas aqui no se...
Derramare mis sueños si algun dia no te tengo
Lo mas grande se hara lo mas pequeño
Paseare en un cielo sin estrellas esta vez
Tratando de entender quien hizo
Un infierno el paraiso
No te vayas nunca porque
No puedo estar sin ti
Si tu no estas aqui me quema el aire.
Si tu no estas aqui no se...
Si tu no estas aqui.
(Rosana - Si Tu No Estás Aqui)
Batatada papal...
Mano Brown: ótima supresa no meu orkut!
14.9.06
Preparem a pipoca...
13.9.06
Tá voando...
Paisagem roubada...
Salto, Internet e Literatura...
11.9.06
1826 dias
Na saída da aula, eu vi que algo de grave tinha acontecido em Nova Iorque. Liguei pra casa, e minha mãe disse que se falava no início de uma possível 3ª Guerra Mundial. No ponto, onde esperava a van para ir pra TV, outro televisor repetia à exaustão aquelas imagens, e só então fiquei sabendo que dois aviões haviam se chocado com o World Trade Center. A maior tragédia que eu já tinha assistido na vida.
Na van, as emissoras do Sistema Globo transmitiam em cadeia. All news, até na FM! Caía uma chuvinha fraca, e, conforme eu ia passando pelo Méier, ficava cada vez mais espantado com o tamanho daquele acidente. Sim, até então se falava muito vagamente na possibilidade de tudo aquilo ser fruto de um plano dos terroristas.
Quando entrei na TV, a Globo já tinha até vinheta para sua cobertura! E já se sabia que aquele tinha sido o maior e mais grave atentado terrorista de todos os tempos. Lembro bem de ver as entradas, ao vivo, da excelente Zileide Silva, direto da ilha de Manhattan. Segura, cheia de informações relevantes. Perfeita!
E foi quando vi as imagens que mais me impressionariam: pessoas desesperadas, acuadas acima dos pontos por onde os aviões tinham entrado nas torres. Pessoas sem saída, que encontraram no salto para a morte a melhor alternativa para escapar daquele inferno na Terra.
Eu e meus colegas de trabalho ficamos hipnotizados com aquelas cenas. E penalizados, quando as torres desmoronaram, pondo um ponto final em qualquer esperança de que ainda se pudesse poupar mais vidas.
O mundo inteiro levou meses para contar os mortos, vítimas de uma covardia sem precedentes. Hoje, sabemos que foram quase 2.800. E também sabemos que naquela manhã de 11 de setembro, há cinco anos - há exatos 1.826 dias - a Terra pareceu dar grandes passos para trás. Rumo ao tempo da barbárie, ao primitivismo. Passos para a escuridão de uma era de violência e terror.
De onde não saímos até hoje...
10.9.06
Pleito
Indagação
A primeira pá de terra se foi, sem que acreditasse que aquilo estava mesmo acontecendo. As pernas bambearam, acusando toda a dor daquele golpe. Mais terra. Beijou outra rosa e atirou-a ali também. Último afago que tentava fazer. Último gesto de amor.
+ + +
Conhecera-a ainda na universidade. Afoita, risonha, um tantinho presepeira, como toda moça inteligente costuma ser. Gostava de contestar os professores, de citar autores que já havia lido. Sabia de muita coisa. E gostava que soubessem que sabia.
Muitos torciam o nariz para ela. Ele, já encantado, apenas achava graça. Aliás, tudo nela lhe parecia uma graça: a forma como os cabelos emolduravam-lhe o rosto, o castanho-escuro dos olhos, o balanço do andar...
Enamoraram-se rápido. Ele também era inteligente, cheio de amigos. Mais reservado e, paradoxalmente, mais popular. Quando resolveram casar, foram muitos os que julgaram aquela união um equívoco. Não ouviram. O amor que havia entre os dois era supremo demais, grande demais. Estavam certos.
Casados, a vida era só sorrisos. Nunca perderam o ar de namorados. Nunca deixaram de rir um do outro, de achar graça das pequenas bobagens da vida a dois. Falavam-se inúmeras vezes por dia ao telefone. Algumas ligações eram só pra saber se tudo ia bem. Havia também outras, questionando se fazia calor demais. Ou frio demais.
Naquele dia, ela saiu linda pela manhã. Não que houvesse se arrumado mais do que de costume. Mas estava linda. Toda aquela felicidade acumulada nos cinco anos juntos, com certeza, fazia mais efeitos que o melhor dos cosméticos. Ele iria para o trabalho mais tarde e, baixinho, pediu a Deus que a protegesse quando ela saiu de casa. E agradeceu, por ter tão linda companheira, tão dedicada parceira e tão amorosa esposa.
Quando o telefone tocou no meio da tarde, sentiu um inexplicável desconforto. Que se tornou explicável assim que ouviu a mensagem do interlocutor. Assim que as lágrimas desceram-lhe pela face.
Um assalto. Um tiroteio. Uma bala perdida. Seu grande amor, na saída do laboratório de análises clínicas. Alvejada, gritou por socorro. Queria que lhe salvassem, queria continuar vivendo aquele conto de fadas; queria ter o prazer de dizer ao seu marido que o presente mais esperado dos dois estava a caminho.
Não teria essa chance. O presente não chegaria nunca. No leito do hospital, partira chamando por ele.
+ + +
E agora era ele quem a chamava. Era ele quem gritava seu nome, peito dilacerado pela dor mais violenta que já tinha experimentado - e que sequer imaginava ser capaz de enfrentar. Olhou para o alto, céu azul, ergueu as mãos e perguntou apenas:
- Por quê?
* Se você está se perguntado o motivo que me levou a escrever esse post, acredite: também me perguntei isso logo depois de tê-lo escrito. Não encontrei resposta melhor do que a ação do subconsciente. Todos os dias, a gente lê milhares de notícias ruins, muita violência. De alguma forma, isso ficou aqui dentro. E hoje, saltou pra tela. Post triste para um início de domingo, eu sei...
9.9.06
A alma do negócio...
7.9.06
Quem tem...
6.9.06
Gente inocente...e ruim de papo!
A vida do Mané
5.9.06
E o mundo conhece a dona do cocô...
Oferta do dia...todo dia???
4.9.06
Yin & Yang
3.9.06
Gelo no jurado engraçadinho...
El Chavo x La Chilindrina...
Sin tu mirada...
1.9.06
Picolé de Ratinho
Horário Eleitoral sobre rodas...
Falamos de uma viagem recente dela, de sua família, da violência no Rio. Também combinamos uma ida a algum barzinho da Lapa. Enfim, coisas que as pessoas amigas falam quando se encontram. Quando a dor começou a me incomodar de verdade, fechei os olhos e fiquei na minha, naquele estágio de sonolência leve que, no meu caso, precede o mais pesado dos sonos.
Aí, alguém me cutuca. Um jornalzinho de papel é posto em meu colo. Olho e vejo algo em que não poderia acreditar: um jornal-panfleto de uma candidata à deputada federal! E ELA ESTAVA NA VAN, NO BANCO DE TRÁS!!!
Quando ouvi isso, fiz toda a questão do mundo de dobrar o jornal-panfleto com nenhum carinho e jogar no saco de lixo da van. Olhei pra minha amiga, minha amiga me olhou. Em nossos olhares, muitas perguntas...
Será que a candidata acha que a vida sexual do brasileiro não vai bem? Será que ela acha que esse é um dos problemas mais sérios do país? Será que ela acha que vai ganhar a eleição com esse projeto? Será que tem mesmo tanto homem impotente assim no Rio de Janeiro? Será? Será? Será?