Dois anos e meio. Quase mil dias. Quase mil noites. Muitas lembranças, muitas aventuras e muitas descobertas depois, deixei meu primeiro carro zero estacionado e, com pesar, entreguei tudo o que lhe dizia respeito a quem cuidará dele daqui por diante.
Tinha um novo carro diante de mim, com aquele cheirinho característico e com o painel indicando que o motor estava completamente zerado. Mas, vejam vocês, não pude deixar de sentir um certo pesar por deixar de lado meu velho companheiro de todos os dias. E, embora radiante pela nova aquisição, não posso negar que fiquei um pouco nostálgico, vivendo uma espécie de luto por descartar algo que, há tão pouco tempo, era tão especial para mim
Maluquice demais? Pode ser. Mas...de perto, quem é normal?
2 comentários:
Acontece nas melhores famílias! Comecei a entender esse apego quando vi minha mãe chorando no dia em que nosso velho Fiat Prêmio se foi.
E senti na pele quando vendi meu primeiro carro. Nos reencontramos uma vez, o segui, tirei foto, descobri onde morava. Fiquei feliz quando vi que estava sendo bem tratado. Deixou mais saudade do que qualquer namorada...
Eu nunca segui meu ex carro, não sou tão ciumento, mas tirei foto quando o deixei na concessionária e pensei comigo VAI EM PAZ! rsrsrs
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