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8.9.07

Universo Paralelo

Essa é a coluna assinada por Muka Nicholls, correspondente do B@belturbo no Second Life. Na edição de hoje, o simpático avatar dá notícias sobre o fascinante mundo dos biscates lá pelas bandas do mundo virtual.


1 - Muka Nicholls fazendo dinheiro sentado num banquinho de praço em plena zona de prostituição; 2 e 3 - o correspondente do B@belturbo no SL toma sol em Búzios...e ainda recebe por isso!

Saudações cibernéticas!
Quando o assunto é ganhar dinheiro, o SL é um bocado estranho. Primeiro, porque todos aqui querem isso - como, aliás, é aí no mundo real. A diferença é que por aqui é praticamente impossível dar uma caminhada sem esbarrar com "pessoas" querendo saber o que fazer para conseguir um emprego. Impressionante! Se algum instituto de pesquisa resolver levantar o número de desempregados que estão vagando por aqui, preparem-se para índices alarmantes...
Mas, por outro lado, há os "bicos" - como, aliás, há também aí no mundo real. Só que mesmo os bicos parecem estranhos. Já pensou em ganhar dinheiro apenas para ficar deitado, tomando banho de sol numa das praias de Búzios? Pois é, aqui esse é um dos bicos que experimentei. Bastante tedioso, diga-se de passagem, já que os companheiros de empreitada ficam caladões o tempo inteiro. E há um certo risco, já que o sol era escaldante e o "fiscal" nem sequer distribui um protetorzinho. O mínimo, uma vez que ninguém ali recebia adicional por insalubridade.
Minha procura por mais Linden Dollars também me levou para um lugar estranho, algo próximo de uma zona de prostituição. Moças vestidas espalhafatosamente, rapazes descamisados exibindo os músculos comprados nas lojas e outro "fiscal" observando os trabalhos. E o dono do "estabelecimento", que paga até L$ 15 por uma hora de "sentada" nos banquinhos do lugar, faz questão de advertir a todos que não é permitido permanecer mais tempo que o estabelecido pelas regras do local.
Independentemente dos bicos, continuo enfrentando dificuldades financeiras. Até o fechamento dessa coluna, meu saldo é de L$ 28, o que é algo equivalente a cerca de dez centavos do dólar do mundo de vocês. Preocupante, né? Nesse mundo virtual, estou bem abaixo da linha da miséria.
Mas, mesmo assim, tenho me divertido. Na próxima coluna, vou falar sobre minha recente experiência acompanhando um ensaio do Olodum no SL.
Até mais e saudações do Universo Paralelo!

4.9.07

Universo Paralelo

Essa é a coluna assinada por Muka Nicholls, correspondente do B@belturbo no Second Life. De lá, sempre que possível, ele vai mandar notícias, impressões e comentários sobre os agitos que rolam no espaço virtual mais movimentado da rede.
Ah, e se você está estranhando o visual do repórter, relaxe: é que ele passou por uma recente transformação por lá...
Com a palavra, o próprio:

De tudo o que já tinha ouvido falar em termos de Second Life, nada me surpreendeu tanto quanto a existência de uma igreja. Entrei nela no meu Segundo Dia na Ilha Brasil. Duas moças com roupas bem elegantes vieram me recepcionar e me deram algumas dicas que foram fundamentais para que eu conseguisse roupas e calçados. Sim, porque aqui tudo é pago e eu, caros, cheguei sem um tostão na carteira. Elas me mandaram para uma espécie de "ilha da gratuidade". E me fartei comprando tudo: dos ternos à sunga de praia. Passando por cabelo e pele "mais reais", como dizem por aqui. Vem daí o novo visual que vocês podem conferir nessa foto, que tirei na hora do pôr-do-sol de ontem...
Absurdo comprar um visual novo? Nada diferente dos shoppings de plástica que já existem aí na "vida real". A diferença é que, enquanto tem gente aí gastando rios de dinheiro pra fazer isso, eu "comprei" tudo de graça!
De volta à igreja, já vestindo roupa nova, fui abordado por minhas duas novas amigas. E elas, creiam, tentaram me converter. Como diria aquela música do mundo de vocês: "assustado eu disse NÃO!" e saí da igreja.
Bom, dei uma voadinha pela ilha - é, aqui todos voam e, sabe como é, não tem caos aéreo! A gente não precisa de reversor pra reduzir a velocidade e, na hora de aterrisar, ninguém se preocupa com ranhuras no chão. Pois bem, voei e achei o Cristo Redentor. Até deu pra tirar uma foto sentado no braço da estátua, que também está sendo saudada por aqui como uma das novas maravilhas do mundo.
Tenho me divertido, mas confesso que as pessoas me parecem um tanto estranhas! Os estrangeiros me parecem mais hospitaleiros que os companheiros de Ilha Brasil. Estranho fenômeno...
Na próxima coluna, vou falar dos bicos que rendem dinheiro aqui no SL. Até mais!