10.8.11

Resenha: Os Smurfs

Dos anos 80 para o cinema 3D: Os Smurfs conquistam o público do século XXI com um filme leve, delicado e divertido
Desde quando li as primeiras notícias que davam conta da realização de um filme sobre esses pequenos seres azuis, fiquei maluco! Os Smurfs são parte saborosa da minha infância, esse tempo que a cada dia fica mais longe, e do qual as memórias, curiosamente, cada vez parecem mais doces. Via as aventuras de Papai Smurf & cia no Xou da Xuxa, sentado no tapete da sala e rindo das trapalhadas do Desastrado - que sempre foi o meu smurf preferido.
Segunda, no cinema, entrei na máquina do tempo e fui reviver aqueles anos. Com muita felicidade, descobri que o azulzinho mais atrapalhado da turma é o protagonista do longa. Desastrado detona a ação e tem um final tipicamente hollywoodiano. E, mais que isso: fiquei surpreso com a magia do filme, que apresenta os Smurfs para as novas gerações sem soar didático ou piegas demais.
Mesmo muito cansado - e cochilando em uma parte ou outra, não por demérito do filme - gostei muito do que vi. Os Smurfs chegam ao século XXI aptos para vencer o desafio do 3D e oferecendo um tanto de doçura e afetividade que a gente não encontra nas animações surgidas nos últimos tempos. O humor é leve, sem apelações, o que não resulta num filme bobo. É produção da melhor qualidade, para crianças das mais variadas idades.
Gargamel, o vilão mais maluco de que se tem notícia, ganha vida num trabalho genial de Hank Azaria. Tão doido e caricato, o feiticeiro que quer acabar com a raça dos smurfs parece tão virtual quantos os seres azuis que tentam escapar de suas garras. E, falando em garras, Cruel, o gato de Gargamel, é outro ponto alto do filme.
Enfim, a viagem no tempo me fez muito bem. E foi dupla: além de lembrar dos meus tempos de moleque, ver Os Smurfs me fez lembrar de Nova Iorque, onde os pequenos azuis vivem as mais loucas aventuras. Ou seja: foi uma forma de matar as saudades em dose dupla. A diferença é que a Nova Iorque eu posso voltar. Já aos tempos de infãncia...só quando vier um filme novo dessa turma tão divertida.

3 comentários:

Raquel Med Andrade disse...

Também amava os Smurfs!E já estou curiosa para conferir o longa. Afinal, quero saber se ainda vou me sentir um tanto protegida por esse personagem, do mesmo modo que me sentir quando criança...rsrsrs.
Gostei do seu relato :-)

Raquel Med Andrade disse...

PS: Me referi ao Papai Smurf.

Beijos, Mumu

Lu Ribeiro disse...

Bom, vc já sabe minha opinião: memória afetiva não é garantia de bom filme. Só o que vale é Cruel 'fazendo' bullying no Gargamel o tempo todo, do resto seu coração bom (ou as pálpebras pesadas?) te salvou...rs
Ass.: Smurfete Ranzinza.